"Até que os leões tenham seus próprios historiadores, as histórias de caçadas continuarão glorificando o caçador." - Eduardo Galeano

"O século 20 produziu uma espécie terrível de pessoas: a do homem que acredita realmente que é publicado nos jornais." - Oswald Gottfried Spengler

"A democracia é o canal por onde o bolchevismo conduz o veneno para os países desunidos, deixando-o agir tempo suficiente para que as infecções produzam o definhamento da razão e do poder de resistência." - Adolf Hitler

"Quem vive da mentira deve temer a verdade!" - Friedrich Christian, Príncipe de Schaumburg Lippe

"A razão pela qual os homens são silenciados não é porque eles falam falsamente, mas porque eles falam a verdade. Isso porque, se os homens falam mentiras, suas próprias palavras podem ser usadas contra eles, enquanto se eles falam verdadeiramente, não há nada que pode ser usado contra eles, exceto a força." - John “Birdman” Bryant

sábado, 1 de novembro de 2014

As Malvinas são argentinas

Jornalista inglês garante: governo argentino prepara uma nova Guerra das Malvinas



Após o anúncio de que a Argentina assinou com o Brasil um documento de intenções para obtenção de 24 caças Saab Gripen NG-BR, articulista britânico alerta o Reino Unido para inclinação revanchista de Buenos Aires por controle de arquipélago

          
Jornalista Robert Fox anuncia que argentinos preparam nova guerra pelas Malvinas

O jornalista britânico Robert Fox sugeriu em artigo publicado na última terça-feira, 28, na revista The Week, que a Argentina está se preparando para uma nova confrontação bélica contra o Reino Unido pela soberania das Ilhas Malvinas/Falklands. O arquipélago situado no Atlântico Sul e sob controle do governo britânico, já foi palco de um conflito armado ocorrido em 1982 e vencido pelos europeus, após quase três meses de guerra que deixou um saldo sangrento de mais de 1.300 mortos do lado argentino e outros 300 do lado inglês.

Segundo Robert Fox, que trabalhou na cobertura da Guerra das Malvinas em 1982, “essa é a primeira grande compra de veículos bélicos por parte da Argentina desde o fim do conflito”. Além disso, o jornalista destaca a parceria dos argentinos com o Brasil na compra de caças europeus, que “serviriam de modelo para uma indústria e um mercado latino-americano.”

O jornalista inglês ainda afirma que o Parlamento Britânico deve se preocupar, já que “os jatos adquiridos pela Argentina são superiores aos do Reino Unido” que, segundo ele tudo isso deveria ser um aviso ao governo britânico para que comece a fazer alguma coisa para resolver a questão das Ilhas Malvinas, antes que se torne mais uma vítima da filosofia de política externa do primeiro-ministro do Reino Unido, David Cameron.

Jornalista inglês se equivoca em alguns fatos

Talvez movido pelo senso patriótico, levando em consideração que Robert Fox cobriu a Guerra da Malvinas ao lado de soldados compatriotas, possa ter levado o respeitável jornalista a cometer alguns equívocos em seu artigo. Primeiramente, o governo argentino não fechou negócio com o Brasil para a compra de caças supersônicos de tecnologia sueca que seriam fabricados em solo brasileiro.

Na realidade, o ministro da Defesa da Argentina, Agustín Rossi assinou com seu colega brasileiro, o ministro Celso Amorim, um acordo de cooperação bilateral que garantirá base jurídica e política para a ampliação de projetos conjuntos entre os dois países no setor aeronáutico.

A assinatura da documentação diplomática ocorreu na oportunidade em que a Embraer apresentava á imprensa brasileira e internacional o mais novo jato cargueiro KC-390, desenvolvido em parceria com argentinos, portugueses e checos. Na oportunidade, Agustín Rossi também assinou a decisão do governo argentino de iniciar as negociações para aquisição de 24 caças suecos Gripen NG que serão produzidos no Brasil. As condições da compra, assim como a eventual participação argentina na produção desses aviões, serão objeto de tratativas, nos próximos meses, entre representantes dos dois países.

O caça sueco foi o vencedor da licitação FX-2 para equipar a Força Aérea Brasileira com 36 aparelhos pelo preço de mais de 9 bilhões de reais, juntamente com a transferência de tecnologia. Na concorrência, o Gripen NG derrotou o americano F-18 Super Hornet e o francês Dassault Rafael.

Negociações abertas

Deste modo, ainda não há nada acertado de que a Casa Rosada — sede do Executivo argentino — tenha batido o martelo para aquisição, via Brasil, de 24 sofisticados jatos de combate de tecnologia sueca. Negócio deste porte envolve bilhões de dólares, e a economia argentina não passa pelo seu melhor momento. Pelo contrário, o peso argentino nunca esteve tão desvalorizado perante a moeda americana, e a inflação bate a casa dos 200% ao ano.

Outra questão que deve ser levado em consideração é o estado de penúria em que se encontra as Forças Armadas argentinas que, atualmente, não teriam as mínimas condições de bancar qualquer aventura militar, principalmente contra o Reino Unido. Outrora a mais sofisticada máquina de guerra da América do Sul, hoje o orçamento de Defesa da argentina é o menor da América do Sul — apenas 1.2% do PIB.

Robert Fox afirma em seu artigo que os caças Saab Gripen NG seriam superiores aos jatos mantidos pelos britânicos para a defesa aérea das Ilhas Malvinas/Falklands, o que seria outro equívoco. Segundo publicações especializadas que foram consultadas para esta matéria, a Royal Air Force (RAF) — Real Força Aérea Britânica — mantêm em prontidão pelo menos quatro caças supersônicos Eurofighter Typhoon EF-2000, a ponta da lança da aviação de combate da Força Aérea de vossa majestade.

Retórica peronista


Caça sueco Saab Gripen NG. Avião de combate será fabricado no Brasil e despertou interesse argentino

Levando em consideração que o Gripen NG ainda é um projeto, ou seja, existe apenas um protótipo para demonstrações, há estimativas de que o jato sueco vai ter performance bem próximas aos dos Typhoons — baseado em dados e informações da empresa sueca que desenvolve o avião. Portanto, os Gripens não poderiam superar os caças ingleses com facilidade em um hipotético combate aéreo, como anuncia Robert Fox em seu artigo.

Lembrando que além de caças, os ingleses mantêm, desde 1982, mais de 2 mil militares de prontidão no arquipélago, em sua maioria fuzileiros reais — Royal Marines — centenas de blindados, dezenas de mísseis antiaéreo e radares de alerta aéreo antecipado. Há informações de que imensos submarinos de propulsão nuclear da Marinha Real Britânica — armados de mísseis e torpedos — têm se revezado no patrulhamento das águas que cercam as ilhas. Enfim, as Malvinas/Falklands hoje são verdadeiras fortalezas militarizadas.

É fato que nos últimos anos, a presidente argentina Cristina Kirchner, vem sustentando um discurso revanchista além de questionar publicamente o controle inglês sobre as Malvinas/Falklands. Mas, a realidade mostra que a retórica da líder sul-americana não passa de bravatas e que não haveria a mínima sustentação para uma nova aventura belicosa argentina para reaver o controle daquelas ilhas. Pelo menos não por agora.

Frederico Vitor

Fonte: http://www.assuntosmilitares.jor.br/2014/11/jornalista-ingles-garante-governo.html
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Parlasul declara apoio à soberania da Argentina sobre Malvinas

         

O Parlamento do Mercosul (Parlasul) aprovou, nesta segunda-feira (10), declaração de “firme respaldo” aos “legítimos direitos” da Argentina na disputa com o Reino Unido pela soberania das Ilhas Malvinas, Georgias do Sul e Sandwich do Sul, além dos espaços marítimos circundantes.

Em sessão extraordinária dedicada unicamente ao tema, com a presença dos ministros de Relações Exteriores da Argentina e do Uruguai, o parlamento ressaltou o “permanente interesse” dos países da região por uma solução “pacífica e definitiva” para essa questão.

A declaração aprovada também considera necessário cumprir os objetivos propostos pela Resolução 41 de 2011 da Assembleia Geral das Nações Unidas, que considera as ilhas uma Zona de Paz e Cooperação do Atlântico Sul e manifesta oposição à presença militar do Reino Unido na região, por ser “contrária à busca de uma solução pacífica da disputa de soberania”.

O Parlasul manifestou ainda seu repúdio a operações não autorizadas pelo governo argentino de exploração de hidrocarbonetos na plataforma continental daquela região.

Em seu pronunciamento aos parlamentares, o chanceler argentino, Héctor Timernan, criticou a decisão do governo do Reino Unido de promover licitações para a contratação de empresas que poderão promover a exploração de petróleo na região. Ele condenou ainda a crescente militarização das ilhas pelo governo britânico.

“O imperialismo segue com novas roupas, mas com a mesma essência”, disse Timerman, ao pedir a manutenção da unidade dos governos da região em defesa da soberania argentina das ilhas ocupadas pelo Reino Unido.

O ministro de Relações Exteriores do Uruguai, Luis Almagro, considerou a situação das ilhas como um “caso de recolonização”. Ele defendeu a busca de uma solução “pacífica e definitiva” da questão e observou que, ao contrário de outras colônias e ex-colônias, a população local não é composta por habitantes nativos da área, mas sim por pessoas provenientes da potência colonial.

Por isso, ele não considera legítima a manifestação da população local em favor do domínio britânico sobre as ilhas. “O Uruguai acredita que uma população transplantada não tem o direito à autodeterminação que têm os povos subjugados”, afirmou Almagro.

O deputado Dr. Rosinha (PT-PR) lamentou que o tema das Malvinas não seja ainda muito discutido no Brasil. Mas ele ressaltou que a decisão tomada nesta segunda-feira foi de um parlamento regional – e não apenas nacional. Com isso, a seu ver, manifesta a solidariedade dos demais países do Mercosul à Argentina.

Da Redação em Brasília, com Agência Senado

Fonte: http://www.marchaverde.com.br/2014/11/parlasul-declara-apoio-soberania-da.html

Leia também: http://askatasunaren.blogspot.com.br/2014/11/malvinas-sao-uruguaias.html

Abraços

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