"Até que os leões tenham seus próprios historiadores, as histórias de caçadas continuarão glorificando o caçador." - Eduardo Galeano

"O século 20 produziu uma espécie terrível de pessoas: a do homem que acredita realmente que é publicado nos jornais." - Oswald Gottfried Spengler

"A democracia é o canal por onde o bolchevismo conduz o veneno para os países desunidos, deixando-o agir tempo suficiente para que as infecções produzam o definhamento da razão e do poder de resistência." - Adolf Hitler

"Quem vive da mentira deve temer a verdade!" - Friedrich Christian, Príncipe de Schaumburg Lippe

"A razão pela qual os homens são silenciados não é porque eles falam falsamente, mas porque eles falam a verdade. Isso porque, se os homens falam mentiras, suas próprias palavras podem ser usadas contra eles, enquanto se eles falam verdadeiramente, não há nada que pode ser usado contra eles, exceto a força." - John “Birdman” Bryant

sábado, 25 de abril de 2020

Nova Ordem Mundial revelada

Por que quem apoia o Estado de Israel trabalha pelo comunismo?

       Resultado de imagem para Marx e Baruch Levy

Tornou-se comum nos meios da nova direita brasileira - a mesma que cultua Olavo como guru e Bolsonaro como ungido - afirmar que Israel e os judeus seriam um bastião antiRevolucionário e AntiGlobalista e um dique ao avanço do comunismo no mundo ocidental, um país e povo estratégico na luta dos EUA contra o "comuno-islamismo e o esquerdismo" no dizer do sr. Carvalho.

Porém Marx - ele mesmo, o pai do comunismo - assevera o avesso. O povo judeu, segundo Karl, será o seu Messias, e o que vai efetivar esse messianismo é o domínio político dos israelitas sobre o mundo via direitos amplos de cidadania aos judeus - que os neo-direitistas defendem com unhas e dentes.

Não se enganem: essa direita ao colaborar com o Estado de Israel favorece o domínio internacional das elites judaicas favorecendo, por tabela, o comunismo por via indireta.

Carta de Mordechai Levy (Karl Marx) ao rabino Baruch Levy em 1848.

"O povo judeu na sua totalidade será ele mesmo o seu próprio Messias. O seu reino sobre o universo realizar-se-á pela unificação das outras raças, eliminação das monarquias e das fronteiras que são a proteção do particularismo, e pelo estabelecimento de uma república universal que reconhecerá em toda a parte os direitos de cidadania dos judeus. Nesta nova organização da humanidade, os filhos de Israel disseminados atualmente sobre toda a superfície da terra, todos da mesma raça e de igual formação tradicional, conseguirão, sem grande oposição, constituir o elemento dirigente em toda a parte e de tudo, se conseguirem impôr a direção judaica às massas operárias. Assim, pela vitória do proletariado, os governos de todas as nações passarão para as mãos dos israelitas por intermédio da realização da República universal. A propriedade individual poderá então ser suprimida pelos governantes de raça judaica que então poderão administrar em todo o lado as riquezas dos povos. E assim realizar-se-á a promessa do Talmud de que quando chegarem os tempos messiânicos, os judeus terão sob controlo os bens de todos os povos da terra."

FONTE: "Revue de Paris", 1º de Junho de 1928, pág. 57

(Moses Hess precursor do Sionismo, foi mentor e bem feitor de Karl Marx e Friedrich Engels.)

Fonte: https://catolicidadetradit.blogspot.com/2019/12/por-que-quem-apoia-o-estado-de-israel.html

Some-se às informações acima, ao anúncio feito no jornal New York Times e 6 de outubro de 1940. Detalhe: a 2ª G. Mundial mal tinha iniciado, portanto, induz a crer que ela foi maquiavelicamente planejada, proposital, e já tinham o resultado do conflito decidido 5 anos antes do término!

    
Fonte: http://just-another-inside-job.blogspot.com/2009/04/jew-world-order.html

Em 1940, Arthur Greenwood ajudou a resolver que a Grã-Bretanha continuaria lutando na Segunda Guerra Mundial, apesar das muitas tentativas da Alemanha de negociar a paz. De fato, sem o voto favorável a guerra de Greenwood e Clement Attlee, o maçom judeu Churchill não teria a pequena maioria de que precisava. Também em 1930, como membro do gabinete de Guerra, Greenwood prometeu publicamente uma "nova ordem mundial" aos judeus internacionais. Ele anunciou que, uma vez derrotada a Alemanha, os judeus de toda parte teriam a oportunidade de fazer uma “contribuição distinta e construtiva na reconstrução do mundo”.

E ainda outro recorte do jornal The New York Times de 28 de agosto de 1922, dezoito anos antes da notícia acima e 74 anos da carta do judeu maçom comunista Karl Marx ao rabino Baruch Levy.

       
Fonte: https://www.islam-radio.net/islam/english/jewishp/un/league_nations_jewish.htm

Tradução:

"DIZ QUE OS JUDEUS DO MUNDO VOLTARÃO À LIGA (*)

Dr. Sokolow diz ao Congresso Sionista que Jerusalém será a Capital Internacional da Paz.

CALSBAD, 27 de agosto (Agência Telegráfica Judaica) - "A Liga das Nações é uma idéia judaica, e Jerusalém algum dia se tornará a capital da paz mundial", declarou o Dr. Nahum Sokolow, Presidente da Comitê Executivo Sionista, em uma reunião especial da Conferência Sionista hoje."

(*) Liga das Nações (do inglês, League of Nations), também conhecida como Sociedade das Nações (do francês, Société des Nations),  foi uma organização internacional, idealizada em 28 de abril de 1919, em Versalhes, nos subúrbios de Paris, onde as potências vencedoras da Primeira Guerra Mundial se reuniram para negociar um acordo de paz e cuja principal obra foi possibilitar o surgimento do Nacional-Socialismo e produzir uma segunda guerra mundial pior que a primeira. Sua sede passou a ser em Genebra, Suíça até sua autodissolvição em 20 de abril de 1946. Foi substituída pela ONU. 

          
             "Uma imagem fala mais que mil palavras." Confúcio.

Veja também "Será o Anticristo um judeu?"
https://askatasunaren.blogspot.com/2014/12/sera-o-anticristo-um-judeu.html

"O Comunismo é judaico"
https://desatracado.blogspot.com/2017/09/o-comunismo-e-judaico.html

"Jair Bolsonaro, um inocente útil?"
https://askatasunaren.blogspot.com/2017/03/jair-bolsonaro-um-inocente-util.html

Abraços

6 comentários:

  1. Cultive o bom senso
    por Sylvia Angélico | 2 Oct, 2009

    De modo geral, a comunidade veterinária tem recebido bem nossa iniciativa de divulgar a Alimentação Natural para cães e gatos. Os proprietários de pets então, nem se fala. Desde a data de criação do Cachorro Verde, em junho de 2008, atraímos milhares de interessados em oferecer uma dieta caseira – crua ou cozida – aos seus carnívoros de estimação.

    Seguramente já respondemos mais de mil e-mails, de todo o Brasil e até de brasileiros morando em outros países. São proprietários, criadores e veterinários admitindo que sempre foram favoráveis a esse tipo de alimentação e comemorando a excelente saúde de seus cães e gatos alimentados dessa forma. Até hoje não recebemos um único relato negativo sobre a dieta crua.

    É claro que existem animais que recusam certos alimentos, pode acontecer um ou outro probleminha de adaptação inicial à nova dieta, etc. Mas problemas sérios? Nenhum. Pelo menos nada até agora. E digo o mesmo em relação aos nossas animais. Nossa Golden Retriever recebe dieta natural desde os 49 dias de idade e cresceu com saúde e vitalidade. Nossos outros cães e gatos, adeptos há mais tempo, estão igualmente saudáveis. Um de nossos cães é um Pastor de Shetland de quase 12 anos. Recentemente ele se tornou pai de sete lindos e sadios filhotes, um número muito acima da média para essa raça.

    Enfim. Nossa experiência com a Alimentação Natural é extremamente positiva, assim como a experiência de centenas de criadores de cães e gatos, isso sem falar nos milhares de proprietários, que também são adeptos da dieta para seus pets. Cientificamente, entretanto, faltam dados positivos sobre as dietas do tipo BARF, Raw Meaty Bones e afins. É claro que essa escassez de evidências incomoda pouco – ou nada – os adeptos mais ferrenhos das dietas naturais. Afinal, basta oferecer uma boa alimentação caseira para que os muitos benefícios dessa dieta logo fiquem evidentes nos animais.

    Mas existem proprietários e, principalmente, veterinários que deixam de dar uma chance à Alimentação Natural em função de haver pouca literatura a respeito. Aliás, se você for atrás de literatura científica poderá até mesmo encontrar trabalhos que desabonam duramente essa modalidade de dieta. Eu, particularmente, não me incomodo com isso. Penso que tais estudos são tentativas de descreditar uma iniciativa que traz pouco ou nenhum lucro ($).

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    1. Enquanto não aparecem mais estudos sérios, conduzidos por pesquisadores realmente interessados em analisar os benefícios das dietas naturais, me contento com os livros escritos por veterinários e especialistas sobre o assunto. E, principalmente, me contento com a experiência de alimentar meus animais dessa forma e de acompanhar por meio de e-mails, fotos, etc, os cães e gatos de nossos leitores.

      Para finalizar o post, recomendo enfaticamente a leitura do artigo abaixo, escrito pelo médico Dr. Alexandre Feldman, (do site Enxaqueca.com.br). Em sua brilhante análise, fica claro que a falta de trabalhos científicos publicados não invalida a experiência individual em relação a determinadas práticas. E mais: que a intrincada metodologia exigida para a condução de estudos científicos pode funcionar bem para teste de medicamentos e produtos em geral, mas limita terrivelmente a aplicação desses testes com alimentos naturais.

      Bom senso: a melhor dieta para um carnívoro é aquela à base de carnes, vísceras e ossos crus

      ----

      Bom Senso versus “Medicina Baseada em Evidências”

      Hoje em dia, existe uma enorme tendência, no meio médico sério, em aceitar como legítimos apenas aqueles tratamentos e intervenções que tenham sido comprovados através de complexos estudos estatísticos, cujos resultados tenham sido revisados por editores de revistas médicas e em seguida publicados nessas revistas.

      Ao mesmo tempo em que essa prática – chamada de “medicina baseada em evidências” – traz uma série de benefícios para a segurança e eficácia da prática da medicina contemporânea, ela menospreza a prática da medicina baseada na experiência e observação pessoal do médico individualmente.

      Por exemplo, se eu, que estudo, observo e trato diariamente pacientes com enxaqueca, constatar, ao longo de quase 20 anos de experiência, que beber chá de gengibre pode ajudar muitas pessoas a aliviar a crise de dor de cabeça da enxaqueca, para a “medicina baseada em evidências” isso não significa que você e todos os demais sofredores de enxaqueca deveriam sequer tentar esse recurso simples acessível em todos os sentidos, saudável por natureza e disponível na sua cozinha.

      Não! De jeito nenhum! Seria necessário, antes, comprovar essa observação através de um estudo controlado, aleatório, duplo cego e cruzado.

      Explico: seria preciso selecionar dois grupos de sofredores de enxaqueca: um que recebesse uma dose de chá de gengibre, e outro, uma dose de uma bebida neutra, que não é chá de gengibre porém se assemelha tanto a ele, que torna impossível a quem dá ou a quem toma diferenciar uma da outra pela aparência, sabor, aroma, etc (!).

      A “bebida neutra” (não me pergunte qual!!!) seria o assim chamado placebo. Qualquer estudo baseado em evidências precisa ser controlado por um placebo.

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    2. Nem quem dá, nem quem toma, pode saber qual bebida é qual, durante o estudo. Desse modo, exclui-se o fator psicológico que poderia predispor alguns indivíduos a se sentirem melhor apenas pelo poder da sugestão (!!!), ao saber que estão tomando o chá de gengibre e não a beberagem inerte. E vice versa: aqueles que estão tomando a bebida inerte, se soubessem disso, poderiam se pré-sugestionar a não melhorar. Para excluir essas possibilidades, ambas as bebidas devem ser identificadas por uma terceira pessoa, que não tem contato nem com quem dá, nem com quem toma. Essa identificação poderia ser, por exemplo, através da cor da xícara: uma cor para o chá de gengibre, e outra diferente para o placebo. Pelo fato de nem o médico, nem o paciente saberem qual é qual, esse estudo é chamado “duplo-cego”.

      Como escolher qual indivíduo irá para o grupo de pacientes aos quais será oferecido o chá de gengibre, e qual irá para o grupo-placebo? Para evitar qualquer tendenciosidade no momento dessa escolha, ela deve ser feita aleatoriamente através de um sorteio do tipo cara ou coroa. Por essa razão, esse estudo é chamado “aleatório” ou “randomizado”.

      Por fim, uma vez que cada grupo tenha permanecido por tempo suficiente tomando chá de gengibre ou placebo (digamos, 3 meses), é feito um “rodízio”, um cruzamento: o grupo que até então tomou placebo passa a tomar o chá de gengibre, e vice-versa. Isso é para testar se quem estava tomando o chá verdadeiro passa a sentir o retorno dos seus sintomas ao mudar para o placebo, e vice versa (o grupo que passa a tomar o chá melhora em comparação ao período em que estava tomando o placebo). A esse estudo, dá-se o nome de “cruzado”.

      Todos esses procedimentos, apenas para estudar o efeito de um chá natural e inofensivo!

      Quem se disporia a patrocinar esse estudo, pagar por ele? Quem teria algo a lucrar, financeiramente, com um estudo desses? O gengibre pode até ser muito bom, mas não é patenteável. É de domínio público. É uma raiz que está aí, à disposição de quem quiser. É só botar na água quente, que o “remédio” está pronto. Não precisa passar na fábrica, encapsular, encaixotar, rotular, revisar, conferir, distribuir para as farmácias. Não precisa pagar representantes ou demonstradores. De onde viria o lucro para pagar comerciais na mídia, patrocinar congressos e associações médicas, e satisfazer os acionistas?

      Além disso, como é que nós vamos conseguir um placebo aceitável? Uma bebida que tenha gosto, aspecto e cheiro de chá de gengibre, seja picante como o chá de gengibre, mas que não seja chá de gengibre – e ainda por cima, garantidamente não possua nenhum efeito – nem terapêutico, nem prejudicial – que pudesse interferir com o estudo.

      Sem dúvida, estudos duplo-cegos, controlados, aleatórios, cruzados e publicados em revistas médicas, nos protegem contra remédios ineficazes. São uma forma excelente de provar que nem todo candidato a remédio é melhor que uma simples pílula de farinha! Isso impede que pílulas de farinha sejam vendidas como se fossem remédios. Evitam que você compre gato por lebre. O resultado desse tipo de estudo não é influenciado por “achismos” ou crenças pré-concebidas.

      Hoje em dia, para que qualquer produto e/ou intervenção (como cirurgia, aplicação de raios laser, próteses, aparelhos) possam ser levados a sério, comercializados e utilizados para o tratamento ou prevenção de problemas de saúde, a Lei exige, antes de mais nada, que existam estudos, ou pelo menos um estudo, controlado, duplo cego, aleatório e de preferência cruzado, publicado em revista médica, atestando a sua eficácia.

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    3. Ao mesmo tempo que isso parece proteger o consumidor de charlatães tentando vender produtos ineficazes, infelizmente não protege o suficiente. Esse sistema não é, nem de longe, à prova de falhas e manipulações estatísticas. A assim chamada “terapia de reposição hormonal” rendeu bilhões à indústria farmacêutica, graças à “medicina baseada em evidências”, até que começaram a surgir estudos como o publicado no JAMA, em 2002, mostrando que as mulheres submetidas a esse “tratamento” estavam morrendo de câncer numa proporção bem maior que as não “tratadas”. Esse achado foi comprovado num estudo publicado em abril de 2007 pelo New England Journal of Medicine.

      Muitas coisas que, à primeira vista, podem parecer antinaturais, estão sendo comercializadas normalmente como alimentos – e muitas vezes, como alimentos saudáveis, naturais e até com propriedades emagrecedoras – graças a estudos “baseados em evidências”. Como é que um alimento em pó – uma apresentação que não pode ser encontrada na natureza – pode ser classificado como saudável ou terapêutico? Essa distorção da realidade só é possível graças a esses estudos “baseados em evidências”. Esses mesmos estudos permitem a comercialização de adoçantes artificiais, glutamato monossódico, vitaminas sintéticas, gorduras oxidadas, proteínas desnaturadas.

      Agora, ai de quem falar que uma dor de cabeça pode melhorar mascando apenas um pedacinho de gengibre. Não existe – e pelas dificuldades que apontei acima, não deverá existir – nenhum estudo controlado, duplo-cego e aleatório dizendo que comer gengibre melhora a dor de cabeça.

      O fanatismo pela “medicina baseada em evidências” tem sido criticado por médicos sérios e inteligentes do mundo inteiro. O caso abaixo é espetacular:

      No dia 20 de dezembro de 2003, o renomadíssimo British Medical Journal (que só publica estudos baseados em evidências) publicou um excelente estudo (baseado em evidências) do médico Gordon Smith, professor de ginecologia e obstetrícia da prestigiosa e tradicional Universidade de Cambridge. Veja só o título do artigo:

      O Uso de Para-Quedas na Prevenção de Morte e Grandes Traumatismos Relacionados ao Desafio Gravitacional: Revisão Sistemática dos Estudos Aleatórios Controlados”.

      O Prof. Smith argumenta que, embora o uso de para-quedas seja uma norma usual entre as pessoas que saltam de aviões a 10.000 metros de altura, seria necessário pesquisar a literatura médica à busca de estudos baseados em evidências (aleatórios, controlados por placebo, duplo-cegos e cruzados) capazes de comprovar que o para-quedas, de fato, previne a morte ou grandes traumatismos em comparação à queda livre. Afinal, segundo os proponentes fervorosos da “medicina baseada em evidências”, não bastam apenas os dados baseados na observação de que o para-quedas previne aqueles efeitos adversos da queda (morte, grandes traumatismos).

      Não! O para-quedas é, no fim das contas, uma intervenção comercializada com o “rótulo” de que previne problemas como a morte e grandes traumatismos. E argumenta: da mesma forma que qualquer outro produto direcionado para prevenir estes e outros problemas de saúde, seria necessário, segundo os ditames da medicina baseada em evidências, comprovar a eficácia dessa intervenção através da avaliação rigorosa de estudos aleatórios e controlados.

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    4. O Prof. Smith realizou o que se chama de meta-análise, ou seja, ele em si não foi louco para realizar pessoalmente um estudo desses, mas pesquisou, através de uma revisão sistemática em toda a literatura médica, estudos controlados e aleatórios que demonstrassem que o uso de para-quedas, é mais eficaz do que placebo, ou seja, um objeto semelhante a um para-quedas em todos os aspectos aos olhos do paraquedista, inclusive que se abra como se fosse um para-quedas ao ser acionado, porém que seja totalmente ineficaz como tal, e equivalente à queda livre. Para evitar tendenciosidades, nem os paraquedistas participantes do estudo, nem o pesquisador que lhes distribui os para-quedas, poderia saber qual é qual; apenas um terceiro pesquisador, sem contato com os demais, teria essa informação. Este é o tipo de estudo que o Dr. Gordon Smith procurou na literatura médica, em sua pesquisa.

      O resultado da pesquisa? Apesar do uso disseminado de para-quedas, não foi encontrado nenhum estudo como o descrito no parágrafo anterior. Portanto, não existe nenhuma evidência objetiva que sustente o seu benefício.

      Foi muito engraçado ler, no seríssimo British Medical Journal, a conclusão do autor:

      “… Nós achamos que todos se beneficiariam se os proponentes mais radicais da medicina baseada em evidências organizassem e participassem de um estudo duplo-cego, aleatório, controlado por placebo e cruzado, com o para-quedas“.

      Diga-se, aqui, que o autor realizou, de fato, a meta-análise, ou seja, a pesquisa rigorosa na literatura médica – caso contrário, seu artigo jamais teria sido publicado no BMJ. O autor cita, com o maior rigor, os bancos de dados pesquisados, os critérios de inclusão, os métodos escolhidos para a análise estatística e até o software que seria utilizado para essa análise (caso tivessem existido dados a serem analisados).

      Na discussão do artigo, o autor elabora uma série de possíveis razões, de acordo com a “medicina baseada em evidências”, pelas quais se pudesse, por engano, achar que os para-quedas sejam benéficos, quando, na verdade, este poderia não ser o caso. Um exemplo seria o assim chamado “efeito da coorte saudável” – traduzindo: todas as observações realizadas, até hoje, de pessoas que, por uma razão ou por outra, saltaram sem para-quedas de um avião, possuíam diferenças marcantes de saúde entre os grupos, particularmente no tocante à saúde mental, pois é mais provável que um louco, e não um indivíduo saudável, ache, à primeira vista, que o para-quedas não seria benéfico na prevenção de “problemas” relacionados à queda! Além disso, podem haver fatores socioeconômicos envolvidos (ter ou não dinheiro para comprar um para-quedas!!). Isso torna os grupos desiguais, e portanto não aleatórios. O aparente benefício dos para-quedas, portanto (segundo a medicina baseada em evidências), poderia ser provocado por essa seleção desigual, não aleatória – ou seja: poderia ser (segundo os critérios “rigorosos” da “medicina baseada em evidências”) que mais indivíduos morrem ao saltarem sem para-quedas porque já possuíam doenças pré-existentes, ou condições socioeconômicas diferentes – portanto seria preciso um grupo homogêneo para participar do teste. (!)

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    5. É claro que o objetivo maior desse artigo foi demonstrar que existem aquelas informações baseadas na observação e experiência; informações baseadas em evidências; e, antes de mais nada, o bom senso. Quando avaliamos a probabilidade de uma dada intervenção ser benéfica ou não, existem situações que simplesmente não poderão – pelos mais diversos motivos – ser esclarecidas através de estudos controlados e aleatórios. Além disso, é possível (como o autor fez na discussão de seu artigo) vir com uma série de possíveis razões pelas quais o para-quedas poderia dar apenas a aparência de eficaz, como condições socioeconômicas ou doenças pré-existentes – sem realmente o ser (dentro da análise rigorosa exigida pela “medicina baseada em evidências”).

      Diz o Dr. Gordon Smith: “Não existe substituto para o bom senso. Na ausência ou impossibilidade de estudos controlados e aleatórios, é importante considerar os dados baseados em observação. A questão se uma intervenção é eficaz ou não é sempre muito complexa”.

      Faço minhas as palavras do autor. Mais que isso: faço dessas considerações a grande dica desta semana: Nada, absolutamente nada, nesse mundo, substitui o bom senso!

      Bom apetite e uma lambida do Cachorro Verde!

      Fonte: https://www.cachorroverde.com.br/bom-senso-versus-medicina-baseada-em-evidencias/

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