"Até que os leões tenham seus próprios historiadores, as histórias de caçadas continuarão glorificando o caçador." - Eduardo Galeano

"O século 20 produziu uma espécie terrível de pessoas: a do homem que acredita realmente que é publicado nos jornais." - Oswald Gottfried Spengler

"A democracia é o canal por onde o bolchevismo conduz o veneno para os países desunidos, deixando-o agir tempo suficiente para que as infecções produzam o definhamento da razão e do poder de resistência." - Adolf Hitler

"Quem vive da mentira deve temer a verdade!" - Friedrich Christian, Príncipe de Schaumburg Lippe

"A razão pela qual os homens são silenciados não é porque eles falam falsamente, mas porque eles falam a verdade. Isso porque, se os homens falam mentiras, suas próprias palavras podem ser usadas contra eles, enquanto se eles falam verdadeiramente, não há nada que pode ser usado contra eles, exceto a força." - John “Birdman” Bryant

sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015

Para reflexão


“Quando você é o grupo étnico mais rico, mais abastado e exitoso dos Estados Unidos, você tem o mundo numa bandeja… Então se torna vergonhoso quando você se senta e começa a falar em antissemitismo. Ao menos é o que acho.”
Norman Finkelstein, cientista político judeu.

Norman Finkelstein, acadêmico, de origem judaica, que lecionou Ciência Política na Universidade de Nova Iorque, diz em seu livro “The Holocaust Industry”, que “invocar o Holocausto é um estratagema para tirar qualquer legitimidade da crítica aos judeus. Ao conferir a inocência total dos judeus, o dogma holocáustico imuniza Israel e judeus americanos de uma censura legitimada … Os judeus organizados exploram o Holocausto nazista para ausentar a crítica a Israel e às suas próprias ações morais injustificáveis”. Ele escreve sobre a postura descarada de países como Alemanha, Suíça e outros, que permitem a Israel e outros judeus mundo afora a extorquir bilhões de dólares.

E segue: “O Holocausto é forte candidato a ser a maior ladroagem na história da humanidade”.

Fonte: Norman G. Finkelstein, The Holocaust Industry (London, New York: Verso, 2000), págs. 130, 138, 139 e 149.

Abraços

quinta-feira, 26 de fevereiro de 2015

Para reflexão



Desde 1776, ano da declaração de independência dos Estados Unidos do Reino da Grã-Bretanha até o ano de 2011, se passaram 235 anos que é o período compreendido da imagem acima. Desde então, os EUA sempre foram uma Democracia. Desses mais de 2 séculos de sua independência e Democracia, 214 anos (90%) os EUA estiveram fazendo guerras pelos 5 continentes desse tão sofrido planeta, e apenas irrisórios 21 anos (10%) foram de paz.

O Comunismo como regime político estabelecido numa nação, apareceu em 1917 na Rússia e desabou menos de oitenta anos depois e nunca durante sua existência (100%) conseguiu produzir paz ou prosperidade. Apenas tragédia e desgraça. Hoje, ele existe infiltrado e parasitando nas Democracias (o correto é Vulgocracia), ambiente propício para criação desse tipo de vírus anti-humano.

Voltando à Democracia americana, de 2011 até hoje, 2015, somam-se mais 4 anos ... de guerra. O tempo de paz continua sendo só os 21 anos mesmo. Isso muda os índices para 93% da existência em guerra e pífios 7% de sua existência sem guerra. Se aproximando dos 100% de belicismo do Comunismo.

O Nazismo assumiu o poder em janeiro de 1933 até 08 de maio de 1945 perfazendo 148 meses de existência. Teve 6,6 anos (80 meses = 54%) de paz produzindo progresso e 5,6 (68 meses = 46%) de guerra lhe fora declarada pelas Democracias e pelo Comunismo.

Portanto, a Democracia (o correto é Vulgocracia) é ou não um perigo para a humanidade conjuntamente com o Comunismo?

Abraços

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015

Para reflexão

                 
               
"Aqueles que não aprendem com a história estão condenados a repeti-la. Mas uma lição aprendida a partir de uma história distorcida é pior."

Abraços

Para reflexão

             

Em 1807, Thomas Jefferson escreveu,

“Hoje já não se pode acreditar em coisa alguma do que os jornais dizem e mostram. A própria verdade torna-se duvidosa, só de ser exposta nesse veículo poluído. O verdadeiro estado de desinformação e mal-informação das massas só pode ser avaliado por quem tenha fatos para expor e com eles desmentir o que digam os jornais, quem já tenha bom conhecimento sobre algum tema, adquirido de boas fontes. Quanto mais se sabe sobre algum evento ou assunto, mais se vê o quanto mentem os jornais e os jornalistas.”

Imagine o que este homem diria da imprensa hoje que já bem no início do seu século 19 a chamava de "veículo poluído". E é interessante notar também como gostam de citar frases dele, mas não essa. Preferem papagaiar aquela famosa frase inventada ser de Joseph Goebbels que diz que “de tanto se repetir uma mentira, ela acaba se transformando em verdade.”  

Que tal assim: “De tanto a imprensa repetir uma mentira, ela acaba se transformando em verdade.”

Abraços

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2015

Dresden, a Fênix alemã

No séc. 6 a.C colonos germânicos chegaram às terras baixas do Rio Elba e se estabeleceram temporariamente. No entanto, a maioria deles deixou a região um milênio mais tarde e tribos eslavas tomaram posse da região pacificamente.


O Elba flui através da República Tcheca e Alemanha desaguando no Mar do Norte. Aqui uma vista aérea da parte do meio do rio que tem extensão de 1.165 km. Historicamente separava os anglos no lado leste (margem direita) do rio e os saxões do lado oeste. No século 10 d.C., estes povos invadiram a Grã-Bretanha.

Em 900 d.C, os primeiros colonos alemães chegara à região de Dresden, construindo o castelo de Meissen ou Meißen, a fim de marcar a sua reivindicação de propriedade.

A primeira menção de Dresden que aparece em um documento foi em 1206, mas não foi até 1216 que Dresden fora primeiro descrita como uma cidade. Esta também é considerada para ser a data de fundação. A praga de 1349 também é relatada na crônica.

Após sua separação de Leipzig, Dresden se tornou a cidade residencial do principado da Saxônia, sob o príncipe Albert. A recuperação, que foi ligada a isso, permitiu a expansão de Dresden. Em 1539, a reforma foi oficialmente apresentada a Saxônia. Ao longo dos séculos, a Saxônia gradualmente passou a ser considerada um principado protestante. No século 16, as muralhas da cidade foram reforçadas em face do crescente perigo de uma invasão turca. E Dresden começou a florescer e impressionar na sua arquitetura, nas artes, praças, pontes, etc enchendo seus habitantes de orgulho e de deleite aos turistas e viajantes.


Visitando o Zwinger, encontramos o teatro da Ópera Semper, construído 1838-1841 pelo arquiteto Gottfried Semper e ficou famoso como um dos mais belos teatros da Europa. Depois de um incêndio em 1869, a casa foi reconstruída em 1871-1878 em Alto Renascimento novamente por Gottfried Semper. E após o intenso bombardeiro de fevereiro de 1945, quase totalmente destruído. E em 1977- 1985, o teatro foi escrupulosamente e em grande parte reconstruída fielmente, considerando-se os requisitos de uma casa de ópera moderna. Como se diz, a respeito da acústica, a Ópera Semper ainda poderia estar agora a comparação com o Milan Scala e orgulhosamente apresenta uma utilização de capacidade de 98%! 


O mesmo teatro numa imagem de 1926.

Filme mudo mostrando Dresden na década de 1930:



Imagem de Dresden da década de 1890.

Dresden 1912 - 1945:


Pintura  de Bellotto "Praça do Novo Mercado em Dresden", 1750.


O Palácio Eleitoral e Capela. Abrigou o rei da Saxônia, que também era um eleitor do Sacro Império Romano.

Então, a cidade de Dresden, conhecida pelo nada modesto e nem desonesto predicado de "Florença do Elba", que produzia e acumulava arte, beleza, cultura, castelos, igrejas, chafarizes, coleções de tesouros e pinturas, comércio e artesanato, casarões e palácios, escolas e ricas bibliotecas, teatros, portentosas pontes, esculturas públicas e particulares, praças de esmero e estética impecáveis, monumentos, padarias e garbosos cafés, arborização e jardins convidativos, lindas varandas e sacadas bem decoradas, objetos, mobília, louças, tapetes, documentos históricos, arquitetura e urbanização, tudo numa sucessão abundante de bom gosto, capricho e requinte, nestes 500 anos, foi destruída numa única noite para quê? Para regojizo de quem? Qual culpa ou pecado tinha a "Florença do Elba"? Ou este culturocídio abominável provém de alguma mísera inveja inconfessável?





Mas como a lendária ave da mitologia grega Fênix, Dresden renasce forte e imortal das próprias cinzas produzidas pelo fogo lançado pelas vulgocracias (popularmente chamadas de democracias) maçônicas sem competência nem gosto pelo que seja belo, forte, sadio, justo e verdadeiro.

           Germany Dresden 3 AP


Antes e depois: A igreja Frauenkirche e o pedestal vazio da estátua de Martin Luther, em 1946 e 2015.

Dresden antes e depois
Antes e depois: museu de arte de Dresden em 1946 e em 2015.

Dresden antes e depois
Antes e depois: praça de um teatro em Dresden em 1946 e em 2015.


Antes e depois: nestas duas imagens vemos a famosa escultura de August Schreitmueller "A Bondade". Apensar de todo esforço para a reconstrução, incontável patrimônio cultural, histórico público e particular únicos se perderam para sempre. Infelizmente a cidade foi bastante modificada na reconstrução com modernos prédios insonsos típicos destes tempos de arte degenerada, no lugar da belíssima arquitetura barroca, entre outros estilos muito originais e atrativos de outrora.

E depois tem uns que se gabam dizendo terem 6 milênios de existência, mas que até hoje não conseguiram se igualar e muito menos superar apenas meio milênio dos incontestáveis e agradáveis atributos em cultura, beleza, arte e arquitetura de uma única cidade alemã.

Abraços

terça-feira, 17 de fevereiro de 2015

Para reflexão

         

“Aquele que conhece a verdade e não a fala, é um covarde miserável.”
Julius Streicher (Fleinhausen, 12 de Fevereiro de 1885 — Nuremberg, 16 de Outubro de 1946) foi militar condecorado com a Cruz de Ferro de Primeira Classe durante a 1ªGM, professor e editor alemão do jornal nacional-socialista "Der Stürmer". 

Sua frase se aplica como luva à atual imprensa.

Abraços

domingo, 15 de fevereiro de 2015

"Raça é uma construção social"

        

           

           
                                                     Pigmeus.

           

           
                                                  Esquimós.

                    
Moça dravidiana ou drávida (vivem no sul da Índia), também conhecidos como "raça azul" devido a exclusividade da cor de sua pele que se confunde com o negro e o azul, e possuem cabelo liso

           

           
As mulheres brancas têm uma semana a mais de gestação que qualquer asiática ou negra. Isso é um fato biológico ou social?

           

           
                               Exemplos de crânios "sociais".
                          
        

          


                            
Se "raça é uma construção social", fico imaginando se fosse uma construção biológica ou racial. Mas vamos ler alguns trechos selecionados da fonte indicada no final:

"Nós todos nos misturamos." Um dos argumentos comuns feitos para desacreditar a ideia de raça, é que as raças se misturam lentamente com outra como tudo no mundo que se move.

Por exemplo, as pessoas que vivem nas estepes asiáticas mostram traços de ambos caucasianos e mongolóides.

O problema com esse argumento é que o mesmo pode ser dito em relação às cores, clima e água.

A tundra do norte é congelante e árida, a Floresta Amazônica é quente e úmida, mas entre esses dois extremos há um longo deslocamento gradual em que o frio combina lentamente para o quente. Não existem diferentes climas?

Dois pais brancos não podem dar à luz a uma criança negra.

Dois pais ameríndios não podem dar à luz a um aborígine australiano.

Os seres humanos e bananas compartilham 50% de seu DNA. Humanos e chimpanzés compartilham 98% do seu DNA. Os seres humanos e camundongos compartilham 97,5% de seu DNA.

Obviamente, os 2,5% do DNA que são diferentes entre ratos e seres humanos cria diferenças monumentais.

Só porque o DNA humano comum é maior que o DNA que não temos em comum, não significa que não existem raças.

Fonte: http://www.christianityandrace.org/2014/05/is-race-social-construct.html

Abraços

O poema que abalou os hipócritas

Günter Grass: o poema que abalou a Alemanha (e Israel).

Este é o poema que abalou a Alemanha (Alemanha é muita gente) e Israel, levando o governo deste país a declarar o escritor alemão e prêmio Nobel de literatura Gunter Grass persona non grata, provocando uma polêmica que promete não ter fim.



Gunter Grass, Prêmio Nobel de Literatura de 1999. Eem seu poema n su poema "O que deve ser dito", publicado pelo diário alemão “Süddeutsche Zeitung”, Grass denuncia o programa atômico de Israel, as ameaças sionistas de bombardear o Irã e a venda pela Alemanha a Israel de submarinos atômicos.

Segue o "perigoso" poema em quatro idiomas:

O que deve ser dito
Gunter Grass

Porque guardo silêncio há demasiado tempo
sobre o que é manifesto
e se utilizava em jogos de guerra
em que no fim, nós sobreviventes,
acabamos como meras notas de rodapé.

É o suposto direito a um ataque preventivo,
que poderá exterminar o povo iraniano,
conduzido ao júbilo
e organizado por um fanfarrão,
porque na sua jurisdição se suspeita
do fabrico de uma bomba atômica.

Mas por que me proibiram de falar
sobre esse outro país [Israel], onde há anos
- ainda que mantido em segredo –
se dispõe de um crescente potencial nuclear,
que não está sujeito a nenhum controle,
pois é inacessível a inspeções?

O silêncio geral sobre esse fato,
a que se sujeitou o meu próprio silêncio,
sinto-o como uma gravosa mentira
e coação que ameaça castigar
quando não é respeitada:
“antissemitismo” se chama a condenação.

Agora, contudo, porque o meu país,
acusado uma e outra vez, rotineiramente,
de crimes muito próprios,
sem quaisquer precedentes,
vai entregar a Israel outro submarino
cuja especialidade é dirigir ogivas aniquiladoras
para onde não ficou provada
a existência de uma única bomba,
se bem que se queira instituir o medo como prova… digo o que deve ser dito.

Por que me calei até agora?

Porque acreditava que a minha origem,
marcada por um estigma inapagável,
me impedia de atribuir esse fato, como evidente,
ao país de Israel, ao qual estou unido
e quero continuar a estar.

Por que motivo só agora digo,
já velho e com a minha última tinta,
que Israel, potência nuclear, coloca em perigo
uma paz mundial já de si frágil?

Porque deve ser dito
aquilo que amanhã poderá ser demasiado tarde [a dizer],
e porque – já suficientemente incriminados como alemães –
poderíamos ser cúmplices de um crime
que é previsível,
pelo que a nossa cota-parte de culpa
não poderia extinguir-se
com nenhuma das desculpas habituais.

Admito-o: não vou continuar a calar-me
porque estou farto
da hipocrisia do Ocidente;
é de esperar, além disso,
que muitos se libertem do silêncio,
exijam ao causador desse perigo visível
que renuncie ao uso da força
e insistam também para que os governos
de ambos os países permitam
o controle permanente e sem entraves,
por parte de uma instância internacional,
do potencial nuclear israelense
e das instalações nucleares iranianas.

Só assim poderemos ajudar todos,
israelenses e palestinos,
mas também todos os seres humanos
que nessa região ocupada pela demência
vivem em conflito lado a lado,
odiando-se mutuamente,
e decididamente ajudar-nos também.

Tradução para o português: Baby Siqueira Abrão


Günter Grass, em sua casa na ilha dinamarquesa de Mon. / BERNARDO PEREZ

Lo que hay que decir
Gunter Grass

Por qué guardo silencio, demasiado tiempo,
sobre lo que es manifiesto y se utilizaba
en juegos de guerra a cuyo final, supervivientes,
solo acabamos como notas a pie de página.

Es el supuesto derecho a un ataque preventivo
el que podría exterminar al pueblo iraní,
subyugado y conducido al júbilo organizado
por un fanfarrón,
porque en su jurisdicción se sospecha
la fabricación de una bomba atómica.

Pero ¿por qué me prohíbo nombrar
a ese otro país en el que
desde hace años –aunque mantenido en secreto–
se dispone de un creciente potencial nuclear,
fuera de control, ya que
es inaccesible a toda inspección?

El silencio general sobre ese hecho,
al que se ha sometido mi propio silencio,
lo siento como gravosa mentira
y coacción que amenaza castigar
en cuanto no se respeta;
“antisemitismo” se llama la condena.

Ahora, sin embargo, porque mi país,
alcanzado y llamado a capítulo una y otra vez
por crímenes muy propios
sin parangón alguno,
de nuevo y de forma rutinaria, aunque
enseguida calificada de reparación,
va a entregar a Israel otro submarino cuya especialidad
es dirigir ojivas aniquiladoras
hacia donde no se ha probado
la existencia de una sola bomba,
aunque se quiera aportar como prueba el temor...
digo lo que hay que decir.

¿Por qué he callado hasta ahora?
Porque creía que mi origen,
marcado por un estigma imborrable,
me prohibía atribuir ese hecho, como evidente,
al país de Israel, al que estoy unido
y quiero seguir estándolo.

¿Por qué solo ahora lo digo,
envejecido y con mi última tinta:
Israel, potencia nuclear, pone en peligro
una paz mundial ya de por sí quebradiza?

Porque hay que decir
lo que mañana podría ser demasiado tarde,
y porque –suficientemente incriminados como alemanes–
podríamos ser cómplices de un crimen
que es previsible, por lo que nuestra parte de culpa
no podría extinguirse
con ninguna de las excusas habituales.

Lo admito: no sigo callando
porque estoy harto
de la hipocresía de Occidente; cabe esperar además
que muchos se liberen del silencio, exijan
al causante de ese peligro visible que renuncie
al uso de la fuerza e insistan también
en que los gobiernos de ambos países permitan
el control permanente y sin trabas
por una instancia internacional
del potencial nuclear israelí
y de las instalaciones nucleares iraníes.

Sólo así podremos ayudar a todos, israelíes y palestinos,
más aún, a todos los seres humanos que en esa región
ocupada por la demencia
viven enemistados codo con codo,
odiándose mutuamente,
y en definitiva también ayudarnos.

Fonte: http://internacional.elpais.com/internacional/2012/04/03/actualidad/1333466515_731955.html, 4 de abril de 2012 com tradução de Miguel Sáenz.

What Must Be Said
Gunter Grass

Why do I stay silent, conceal for too long
What clearly is and has been
Practiced in war games, at the end of which we as survivors
Are at best footnotes.

It is the alleged right to first strike
That could annihilate the Iranian people--
Enslaved by a loud-mouth
And guided to organized jubilation--
Because in their territory,
It is suspected, a bomb is being built.

Yet why do I forbid myself
To name that other country
In which, for years, even if secretly,
There has been a growing nuclear potential at hand
But beyond control, because no inspection is available?

The universal concealment of these facts,
To which my silence subordinated itself,
I sense as incriminating lies
And force--the punishment is promised
As soon as it is ignored;
The verdict of "anti-Semitism" is familiar.

Now, though, because in my country
Which from time to time has sought and confronted
Its very own crime
That is without compare
In turn on a purely commercial basis, if also
With nimble lips calling it a reparation, declares
A further U-boat should be delivered to Israel,
Whose specialty consists of guiding all-destroying warheads to where the existence
Of a single atomic bomb is unproven,
But as a fear wishes to be conclusive,
I say what must be said.

Why though have I stayed silent until now?
Because I thought my origin,
Afflicted by a stain never to be expunged
Kept the state of Israel, to which I am bound
And wish to stay bound,
From accepting this fact as pronounced truth.

Why do I say only now,
Aged and with my last ink,
That the nuclear power of Israel endangers
The already fragile world peace?
Because it must be said
What even tomorrow may be too late to say;
Also because we--as Germans burdened enough--
Could be the suppliers to a crime
That is foreseeable, wherefore our complicity
Could not be redeemed through any of the usual excuses.

And granted: I am silent no longer
Because I am tired of the hypocrisy
Of the West; in addition to which it is to be hoped
That this will free many from silence,
That they may prompt the perpetrator of the recognized danger
To renounce violence and
Likewise insist
That an unhindered and permanent control
Of the Israeli nuclear potential
And the Iranian nuclear sites
Be authorized through an international agency
By the governments of both countries.

Only this way are all, the Israelis and Palestinians,
Even more, all people, that in this
Region occupied by mania
Live cheek by jowl among enemies,
And also us, to be helped.

Was gesagt werden muss
Gunter Grass

Warum schweige ich, verschweige zu lange,
was offensichtlich ist und in Planspielen
geübt wurde, an deren Ende als Überlebende
wir allenfalls Fußnoten sind.

Es ist das behauptete Recht auf den Erstschlag,
der das von einem Maulhelden unterjochte
und zum organisierten Jubel gelenkte
iranische Volk auslöschen könnte,
weil in dessen Machtbereich der Bau
einer Atombombe vermutet wird.
Doch warum untersage ich mir,
jenes andere Land beim Namen zu nennen,
in dem seit Jahren - wenn auch geheimgehalten -
ein wachsend nukleares Potential verfügbar
aber außer Kontrolle, weil keiner Prüfung
zugänglich ist?
Das allgemeine Verschweigen dieses Tatbestandes,
dem sich mein Schweigen untergeordnet hat,
empfinde ich als belastende Lüge
und Zwang, der Strafe in Aussicht stellt,
sobald er mißachtet wird;
das Verdikt "Antisemitismus" ist geläufig.
Jetzt aber, weil aus meinem Land,
das von ureigenen Verbrechen,
die ohne Vergleich sind,
Mal um Mal eingeholt und zur Rede gestellt wird,
wiederum und rein geschäftsmäßig, wenn auch
mit flinker Lippe als Wiedergutmachung deklariert,
ein weiteres U-Boot nach Israel
geliefert werden soll, dessen Spezialität
darin besteht, allesvernichtende Sprengköpfe
dorthin lenken zu können, wo die Existenz
einer einzigen Atombombe unbewiesen ist,
doch als Befürchtung von Beweiskraft sein will,
sage ich, was gesagt werden muß.

Warum aber schwieg ich bislang?
Weil ich meinte, meine Herkunft,
die von nie zu tilgendem Makel behaftet ist,
verbiete, diese Tatsache als ausgesprochene Wahrheit
dem Land Israel, dem ich verbunden bin
und bleiben will, zuzumuten.

Warum sage ich jetzt erst,
gealtert und mit letzter Tinte:
Die Atommacht Israel gefährdet
den ohnehin brüchigen Weltfrieden?
Weil gesagt werden muß,
was schon morgen zu spät sein könnte;
auch weil wir - als Deutsche belastet genug -
Zulieferer eines Verbrechens werden könnten,
das voraussehbar ist, weshalb unsere Mitschuld
durch keine der üblichen Ausreden
zu tilgen wäre.

Und zugegeben: ich schweige nicht mehr,
weil ich der Heuchelei des Westens
überdrüssig bin; zudem ist zu hoffen,
es mögen sich viele vom Schweigen befreien,
den Verursacher der erkennbaren Gefahr
zum Verzicht auf Gewalt auffordern und
gleichfalls darauf bestehen,
daß eine unbehinderte und permanente Kontrolle
des israelischen atomaren Potentials
und der iranischen Atomanlagen
durch eine internationale Instanz
von den Regierungen beider Länder zugelassen wird.

Nur so ist allen, den Israelis und Palästinensern,
mehr noch, allen Menschen, die in dieser
vom Wahn okkupierten Region
dicht bei dicht verfeindet leben
und letztlich auch uns zu helfen.

Fonte: http://www.sueddeutsche.de/kultur/gedicht-zum-konflikt-zwischen-israel-und-iran-was-gesagt-werden-muss-1.1325809, 4 de abril de 2012 portado no Yesterday por César Vásquez.
Marcador: http://cavb.blogspot.de/search/label/Gunter%20Grass

Fonte: http://www.redebrasilatual.com.br/blogs/blog-do-velho-mundo/2012/04/gunter-grass-o-poema-que-abalou-a-alemanha-e-israel



Abraços

sábado, 14 de fevereiro de 2015

Guardiões de concreto

         

            

            Resultado de imagem para Flaktürme

           

Estas são flak towers ou  flak bunkers ou em alemão: Flaktürme (flak: artilharia antiaérea e türme: torre).

           antiaérea
6 torres Flaktürme em Viena/Áustria: Gefechtsturm Augarten, Leitturm Augarten, Gefechtsturm Arnbergpark, Leitturm Arnbergpark,  Gefechtsturm Stiftskaserne e Leitturm Esterhazypark.

Foram 8 grandes complexos construídos apontando para o céu, contendo variado armamento antiaéreo com capacidade de fogo com campo de 360 graus e radar retrátil (o prato era recolhido por trás de uma cúpula de concreto e aço espessas, a fim de evitar danos em um ataque aéreo terrorista democrático) para abater os piratas e exterminadores que vinham em seus aviões bombardear a Alemanha.



Construíram-nas em Berlim, Hamburgo e Viena a partir de 1940, quando começaram os bombardeios das democracias sionistas Aliadas. E como se alastravam os ataques aéreos indiscriminadamente contra civis, mulheres, crianças, zoológicos, museus, hospitais, praças, monumentos, infraestrutura, outras cidades como Stuttgart e Frankfurt, também tiveram que receber tais construções ou torres confeccionadas com até 3,5 metros de parede bem concretadas à prova de tiro, granadas e bombas.

       

               

Torres menores com este único propósito de defender o país e o povo da insanidade dos bombardeios Aliados foram construídos por todo território alemão e adjacências em vários formatos.



As torres, como os castelos medievais, deveriam se tornar patrimônio da Humanidade. Pois era isso que visavam, defender o patrimônio cultural, humano e econômico da Alemanha.

Foram construídos em diversos pontos chaves em todo território alemão que se encontrava ameaçado de extermínio e até em Angers - França e na Áustria.




Além de coordenar a defesa aérea tão necessária, também serviram como abrigos antiaéreos para dezenas de milhares de pessoas indefesas. Tinham hospitais, estoques de água e víveres, e até mesmo tesouros e obras de arte de museus.

As três torres de artilharia antiaérea em torno dos arredores de Berlim criaram um triângulo de formidável fogo antiaéreo que cobria o centro de Berlim e era evitado pelos piratas aéreos.





Os soviéticos, em seu assalto de saques, matanças e estupros em Berlim, encontraram dificuldades enormes para infligir danos significativos nas torres à prova de tiros e bombas, mesmo com algumas das maiores de suas armas, como os obuses de 203 mm. As forças soviéticas geralmente manobravam contornando as referidas torres.

           

           Resultado de imagem para Flaktürme

Depois da guerra, alguns dos governos fantoches colocados lá pela farsa das eleições, tentaram destruir estes guardiões de concreto, mas nem sequer conseguiram arranhá-los. Sua demolição na maioria dos casos não era viável e muitas permanecem até hoje como marca daqueles que estavam se defendendo daqueles outros que queriam dominar o mundo, e o tem feito.



Estes guardiões de concreto e aço, despontantes e de incômoda provocação nos novos cenários arquitetônicos, políticos e históricos do pós-guerra, estão como testemunha teimosas contra a ação do tempo, do clima e da mentira dos vencedores com seu cinema e livros, mostrando e fazendo lembrar da barbárie, do ódio e cobiça, dos crimes, da pilhagem de bens, da cultura, História e das vidas alemãs pelos Aliados (democracias, banqueiros, jornais, comunismo, sionismo e maçonaria).


Uma das imagens que escaparam da censura Aliada, mostra três mulheres alemãs em bancos numa praça, que preferiram o suicídio a serem estupradas pelos "libertadores e democráticos" vencedores da guerra. 

            
Leia aqui sobre o destino dos refugiados alemães na Dinamarca e por que e como 7 mil crianças e bebês alemães tiveram que morrer Segunda Guerra Mundial: http://www.wintersonnenwende.com/scriptorium/english/archives/articles/7000children.html

Aquele período foi quando ocorreu uma das maiores ondas de suicídio de mulheres registrados na História da Humanidade, além de abortos devido ao resultado desses estupros sistemáticos, coletivos, públicos, estimulados pelos governos e comandantes Aliados. Nunca nenhum deles foi a julgamento. Estuprava-se qualquer mulher, adolescente, criança ou idosa. Não haviam limites, local, quantidade, punições ou remorsos.

Este foi o único e verdadeiro Holocausto programado, estudado, ensaiado e praticado. O Holocausto do povo alemão, da sua cultura e civilização, das artes não degeneradas, da vida reta e limpa sem drogas ou maus tratos aos animais e com proteção da família heterossexual e sua prole. Enfim, em defesa da Verdade, da Vida e das Virtudes.

Imagem

Abraços

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2015

A democracia com o seu terrorismo aéreo

Foi uma vez ...



Foram duas vezes ...



Três vezes ...



Quatro vezes ...



Ainda cinco vezes ...



E na sexta vez que a RAF (Royal Air Force - força aérea inglesa) bombardeava cidades alemãs,  ...



... Hitler, vendo que seus protestos não sensibilizavam ao maçom primeiro-ministro Winston Churchill e nem aos ingleses (imprensa, povo e militares) para pararem com os bombardeios às cidades alemãs - ato considerado crime de guerra - como Cuxhaven, Wilhelmshaven e Brunsbüttel; ordenou ataques similares contra a Inglaterra como retaliação a este insistente terrorismo aéreo contra a população civil, mulheres e crianças alemãs de forma indiscriminada, insensível, sem critérios ou embasamentos militares.

E a propaganda de guerra, que é escrita pelos vencedores e vai para o cinema e livros, deu a má fama de ter começado estes flagiciosos bombardeiros à Hitler. Não é a verdade a primeira vítima da guerra?!
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Segue resenha do livro "O Incêndio" de Jörg Friedrich:

A leitura do livro de Jörg Friedrich é essencial para qualquer um que pretenda ter um quadro completo do que ocorreu durante a II Guerra Mundial. As narrativas tradicionais daquele evento raramente dão a ênfase devida aos bombardeios anglo-americanos às cidades da Alemanha entre 1944 e 1945. Desde o final daquele conflito muito se falou (e só se falou) do holocausto que os nazistas impuseram aos judeus e ciganos. Muito pouco se disse sobre a carnificina de civis alemães num momento em que os nazistas já estavam tecnicamente derrotados.

"O Incêndio" é dividido em sete partes. Na primeira o autor trata das armas utilizadas pelos Aliados. Na segunda é detalhada da estratégia militar que foi empregada. Na terceira Jörg Friedrich narra um pouco da história da Alemanha e lamenta a destruição do país e de sua história pelos bombardeiros Aliados. Na quarta são especificados os meios utilizados pelos alemães para se proteger da chuva de bombas incendiárias e de fragmentação despejadas sobre suas cabeças (bunkers e porões).  Na quinta parte o autor relata a atitude do povo diante dos bombardeios. Na sexta parte ele procura demonstrar como as tempestades de bombas atuaram sobre a psique das vítimas. Na última parte do livro Friedrich esclarece detalhadamente quais foram os efeitos da guerra aérea sobre os monumentos históricos destruídos ou parcialmente destruídos pelos aviadores ingleses e norte-americanos. Nesta resenha faremos um apanhado geral do livro de maneira a apresentá-lo ao leitor.

É verdade que os nazistas começaram a guerra aérea (sic) ao atacar Londres. Contudo, também é verdade que a retaliação de ingleses a norte-americanos não foi proporcional. Os aviadores ingleses reduziram a escombros mais cidades alemãs do que aquelas que foram parcialmente destruídas na Inglaterra pelos nazistas. Os pilotos norte-americanos também castigaram exageradamente os civis alemães, apesar de nenhuma cidade dos EUA ter sido bombardeada pelos pupilos de Göring.

A literatura militar justifica o ataque às cidades em razão do conceito de “guerra total”. As forças armadas de um país são abastecidas pelas indústrias do mesmo. Assim, as fábricas de armamentos são consideradas alvos militares. Como as fábricas ficam nas cidades as mesmas poderiam ser bombardeadas desde que as vidas e os patrimônios dos civis não fossem atingidos. As estradas e ferrovias também são tratadas como alvos militares porque podem ser utilizadas para o deslocamento de tropas e equipamento militar.

O conceito de “guerra total” está intimamente ligado, portanto, ao de “bombardeio cirúrgico”. Afinal, mesmo considerando estradas, ferrovias e indústrias armamentistas alvos militares, os beligerantes não direito de bombardear civis indefesos. Note-se que desde o princípio do século XX os não combatentes eram protegidos pelas leis da guerra. Ao ler o livro, o autor ficará com a nítida impressão que os norte-americanos e ingleses não estavam muito interessados em preservar a legalidade durante a II Guerra Mundial. (O histórico belicista destes dois povos e governos nos prova que não é impressão, mas fato.)

“Em Manheim, a zona urbana não possuía instalações industriais ou militares de relevância; era uma área exclusivamente residencial e fracamente defendida, prestando-se, portanto, ao papel de alvo experimental. Neste particular, muito contribuíra a sua nítida configuração em forma de quadrado. Suas ruas perpendiculares e seus blocos residenciais compactos, distribuídos em quadras, constituíam um verdadeiro laboratório para o estudo das ondas de choque decorrentes das explosões. Ainda não se pensava na propagação de incêndios. O alvo era o centro da cidade, e a ordem destruí-lo.”

             
                "Deixe-me mostrar-lhe como funciona a democracia."

Há uma contradição entre o conceito de “guerra total humanitária” (ataques cirúrgicos a alvos com valor militar preservando-se as vidas e o patrimônio dos não combatentes) e o bombardeio indiscriminado de cidades. É preciso entender como e porque ingleses e americanos despejaram milhões de toneladas de bombas convencionais e incendiárias em centenas de cidades da Alemanha que não tinham qualquer relevância militar. Apoiando-se em documentos da época, Jörg Friedrich demonstra que os Aliados recorreram aos bombardeios ilegais por puro terrorismo.

“O Comando de Bombardeiros era capaz de atingir em cheio seu alvo, desde que o objetivo designado fosse algo que ele pudesse encontrar. Um círculo com oito quilômetros de raio era uma superfície pequena e inútil. As metrópoles iam muito além disto; eram tão grandes, que não se conseguia atingir, com os meios disponíveis, todos os seus prédios e habitantes. Um estaleiro, em princípio, tinha de ser reduzido a cinzas; do contrário voltaria a funcionar em dez dias, no máximo. Em uma cidade, essa precisão irreal não era necessária nem desejável; destruí-la totalmente requeria um grande esforço e muitas perdas, quando defendida, e para isso não havia forças suficientes. O possível e aconselhável seria a destruição parcial, deixando que os sobreviventes, na parte restante, tirassem suas próprias conclusões. Consoante a disponibilidade de meios e a doutrina britânicas, a cidade era o palco do ‘bombardeio moral’.”

Apesar do palavrório empregado pelos Aliados o “bombardeio moral” é uma tática terrorista. O direito consuetudinário internacional desde longa data considera ilegal a punição de civis por considerações militares ou para provocar uma reação política. Os nazistas foram considerados criminosos de guerra porque empregaram o terror nos territórios ocupados. Os Aliados fizeram o mesmo na Alemanha e só não foram condenados porque os vitoriosos raramente aplicam às suas condutas os mesmos critérios que usam para julgar os derrotados.

Segundo o autor, o “... bombardeador sempre causa um dano localizado, quer o alvo seja plotado ou não. Em princípio, atira como um canhão, só que na vertical; se às cegas ou fazendo pontaria, não faz diferença. O ponto onde a bala do canhão explode é um alvo qualquer, atingido ora intencionalmente, ora por acaso. A divisão de tarefas entre batedores e bombardeiros altera as regras do jogo. As noções de tiro e alvo mudam. A função do batedor não consiste na indicação de um ponto, mas sim na sinalização de uma área. O que se encontra no interior da área não é propriamente atingido; apenas deixa de existir, some da face da terra. O extermínio é uma visão espacial da morte. A vítima não morre, pois a morte não existiu; trata-se tão somente de estar em um espaço onde a vida deixou de existir.”

À medida que a guerra avançava o número de aviões que bombardearam as cidades alemãs foi aumentando. Em 1942 os ingleses realizaram a “operação millenniun”.

“O ataque de mil bombardeiros significava uma enorme conquista no campo da tecnologia bélica, revelando a capacidade de uma força armada. Com isso, o Comando de Bombardeiros mostrava aos céticos que sua campanha era capaz de evoluir para uma guerra com características próprias. A Inglaterra logo passaria à condição de condutora da guerra, deixando de ser uma simples vítima com alta capacidade de absorção. É tempo de retirar as luvas, observou Churchill, comunicando ao Parlamento que, no decorrer daquele ano, todas as cidades, os portos e os centros de produção bélica da Alemanha ‘seriam submetidos a uma prova de fogo em continuidade, potência e amplitude jamais experimentadas por qualquer outro país.’”

Os problemas para realizar um bombardeio tão grande eram fabulosos. Como manter tantos aviões em formação sem que os mesmos colidissem uns com os outros?

“Em Colônia, Harris (comandante da RAF) havia conseguido uma cadência de 12 bombardeiros por minuto, considerada de alto risco. No decurso da Batalha de Berlim, no outono de 1943, os lançamentos chagaram a 16 aeronaves por minuto, durante 45 minutos. Durante a noite de 23 de novembro de 1943, 752 Lancasters, Halifaxes e Stirlings despejaram 2.500 toneladas de bombas, com uma cadência de 34 aviões por minuto, sobre os bairros berlinenses de Tiergartem, Charlottenburg e Spandau, o que significou uma aeronave a cada 1,76 segundos.”

No começo da guerra de bombas o esforço dos Aliados foi superado pelo dos alemães. O que os ingleses destruíam era reconstruído. Fábricas inteiras foram desmontadas e transferidas para outros locais. Os alemães haviam aprendido a lição do Marechal Foch.

“Enquanto o aparato militar se industrializava, a indústria se militarizava. As perdas faziam parte do negócio. Podia-se remendar,  relocar batalhões de mão-de-obra e convocar substitutos. A indústria não era mais um ramo pacífico, a lamentar suas perdas. Causar e reparar danos eram rotinas que se alternavam, na batalha, sem um final à vista. Como dissera o marechal Foch, vitorioso em 1918, as guerras eram ganhas com as sobras.”

Já vimos que Aliados não estavam preocupados em fazer uma “guerra total humanitária”. Ao bombardear indiscriminadamente as cidades da Alemanha ingleses e norte-americanos pretendiam desmoralizar o inimigo. Entretanto, o bombardeiro a civis indefesos para obrigá-los a derrubar o regime (eufemismo para terrorismo) não surtiu qualquer “efeito moral”. As práticas terroristas adotadas por norte-americanos e ingleses somente fizeram aumentar a resistência dos alemães e seu apoio a Hitler. Inconformados, os Aliados passaram a usar bombas incendiárias, a realizar uma verdadeira “guerra desumana”.

“Os dois ataques a Essem, no mês de março, deixaram 198 e 470 mortos; no segundo, a cifra atingida foi um recorde. Nas duas noites, foram lançadas 343 mil bombas incendiárias. Tamanha quantidade de bastões condutores carregados de térmita, pesando 1,7 quilogramas, não pode pressupor, em termos práticos, uma busca por alvos pontuais. O incêndio é uma arma que age de maneira muito diferente, e um bombardeiro assim carregado traduz a intenção de aniquilar uma superfície.”

O uso de bombas incendiárias indica claramente que os Aliados deixaram de fazer distinção entre combatentes e não combatentes. O incêndio provocado num local se propaga rapidamente para outro desde que existam materiais combustíveis. Assim, mesmo que os aviadores ingleses e norte-americanos despejassem suas bombas incendiárias sobre indústrias bélicas (o que de fato não ocorreu, como veremos) os incêndios se propagariam e atingiriam indiscriminadamente as populações das cidades atacadas.

Alguns dos encarregados de calcular os desumanos ataques incendiários Aliados tinham consciência de estar cometendo crimes de guerra. Mesmo assim, seguiram adiante porque nada poderiam fazer. Conforme “...a listagem da Conferência de Casablanca, o alvo era a cidade, o espaço onde se mora, vive e trabalha, que deveria ser danificado até o ponto em que dele só restasse o mínimo possível. Considerando que a arma disponível, no estágio atingido em 1943, não podia faze-lo de uma só vez, a experiência foi repetida 262 vezes em Colônia, 272 em Essem, 243 em Düsseldorf e 299 em Duisburg. ‘Me fazia mal’, escreveu Dyson, em 1984, ‘saber de tudo aquilo. Cheguei muitas vezes à conclusão de que tinha a obrigação moral de sair às ruas e dizer ao provo britânico os desatinos que estavam sendo feitos em seu nome, mas não tive coragem para tanto. Continuei sentado à mesa, até o fim, calculando a maneira mais econômica de matar outras cem mil pessoas.”

O relato emocionado e arrependido de Freeman Dyson, físico do Centro de Pesquisas Operacionais do Comando de Bombardeiros, é notável. Não só os governantes e militares ingleses e norte-americanos mataram intencionalmente milhares de alemães indefesos como mentiram para suas populações. Ninguém deve estranhar o fato de Bush II e seu poodle Tony Blair terem feito o mesmo para convencer seus conterrâneos a autorizar uma guerra contra Saddan Hussein por causa de armas de destruição em massa que não existiam. A mentira oficial pode ser considerada uma tradição anglo-americana que remonta à II Guerra Mundial. (Na verdade, desde sempre.)

A guerra aérea parece empolgante nas telas de cinema. Na vida real ela não tinha nenhum glamour. Os aviadores norte-americanos e ingleses levavam horas para chegar aos locais em que deveriam despejar toneladas de bombas sobre os civis indefesos. Se o tempo estivesse encoberto e o alvo não fosse localizado, as bombas seriam jogadas em qualquer outro local disponível dentro do raio de ação dos aviões. Com exceção dos pilotos de caças, que davam rasantes para metralhar os civis, as tripulações dos bombardeiros não viam suas vítimas. Às vezes, entretanto, seus aviões eram vistos pelos inimigos.

Os bombardeiros Aliados eram alvos das baterias antiaéreas e dos caçadores inimigos. Com o tempo, entretanto, passaram a despejar suas bombas tranquilamente porque já não existia mais qualquer resistência aérea ou terrestre aos ataques. Jörg Friedrich ressalta que os “... danos infringidos aos bombardeiros provêm, sobretudo, da ação dos caçadores. A aviação de caça tem de ser perseguida; é preciso destruir seus aeródromos, seus hangares e sua produção de peças e combustível. Obtida a supremacia aérea, não é difícil chegar às indústrias-chave, e tudo é reduzido a pó. Sem defesas, o adversário torna-se um objeto de castigo. Um alvo é algo que se destrói; o objeto é uma condição. No outono de 1944, os alemães chegaram à condição de entrega total ao castigo. Foi quando caiu sobre eles a maior densidade de munição.”

A inexistência de resistência nazista às incursões de bombardeiros Aliados faz presumir que doravante os alvos seriam criteriosamente escolhidos e que os ataques indiscriminados às cidades deixariam de ocorrer.  Jörg Friedrich  demonstra que não foi isto que aconteceu. Ao contrário. No momento em que a Alemanha estava mais vulnerável, os norte-americanos e ingleses concentraram todo seu poder de aéreo na destruição sobre as cidades indefesas.

“Entre janeiro e maio de 1945, um rolo compressor voltou a varrer o país; desta feita, praticamente desligado de objetivos militares e livre de  todos os riscos de combate. ‘Tínhamos de destruir novamente as cidades’ escreveu Harris, ‘a fim de eliminar alguns focos industriais que ainda resistiam. Na maioria delas, o que podia queimar já se transformara em cinzas, sobre as quais só era possível lançar as bombas de fragmentação que eu havia preparado para esse fim, em tempo oportuno e nas quantidades necessárias. Tratava-se, naquela altura, de agir contra ruínas, em cujos porões as pessoas haviam se escondido.’”

Em janeiro de 1945 o fim da II Guerra Mundial na Europa com a vitória dos Aliados já eram certos. Ingleses e norte-americanos avançavam por terra a partir da França e da Itália. Os exércitos soviéticos ganhavam rapidamente terreno empurrando novamente para a Alemanha os restos maltrapilhos de exércitos alemães que ousaram cometer o mesmo erro napoleônico. Hitler estava confinado no seu bunker sobre a Chancelaria do Reich e sua última aparição em público havia sido patética.

“Em fevereiro de 1945, o valor estratégico de Pforzheim crescera ao máximo, uma vez que consistia, pura e simplesmente, na sua total inutilidade para fins militares. Seus principais atrativos eram os bairros periféricos, a profusão de arenito, os becos estreitos e tortuosos do centro e as casas coladas umas às outras, sem paredes mestras. Não possuía defesa aérea, e a estrutura de combate ao fogo era modesta.”

A exemplo de várias outras cidades alemãs, Pforzheim foi sumariamente executada pelos aviadores ingleses e norte-americanos.

“A execução durou das 19h50 às 20h12. O furacão veio bem depois, começando com uma forte corrente de ar, seguida de um vácuo gelado e turbulento, no meio da fornalha, que até as 23h30 já havia incendiado toda a cidade, derretendo metais cujo ponto de fusão chegava a 1.700 graus. Após 22 minutos de atuação do mestre Swales, abatido no retorno, por um caça alemão remanescente, Pforzheim estava reduzida a lava incandescente, como se tivesse sido esmagada pelo punho de um ciclope de outras eras.”

À Pforzheim seguiu-se Hamburgo, onde foram “... queimadas entre quarenta e cinqüenta mil pessoas; setenta por cento dessas mortes ocorreram no centro ...”. Em Hamburgo ocorreu uma verdadeira tragédia humanitária. “Sete mil crianças e jovens perderam a vida; cerca de dez mil ficaram órfãos.”

Em Pforzheim e em Hamburgo, os Aliados conseguiram atingir um objetivo que perseguiam há algum tempo. Bombas incendiárias e de fragmentação foram empregadas para produzir um turbilhão de fogo que aumentasse o potencial destrutivo da carga lançada sobre o alvo.

Em Hamburgo  os “... estreitos pátios se transformaram em calabouços ardentes, onde os prisioneiros sem saída, esperavam pela morte. No zênite do turbilhão, a simples irradiação de calor queimava as casas de uma só vez, de cima para baixo, reduzindo-as a uma língua de fogo. Como uma gigantesca bomba, as rajadas de vento sugavam todo o oxigênio dos porões das casas. Em seis horas de turbilhão, dois bilhões de toneladas de ar puro devem ter sido consumidas na chaminé se sete quilômetros de altura, ao redor da qual a velocidade horizontal do vento chegou a 75 metros por segundo. Sob tais condições, as pessoas perdiam o equilíbrio. Árvores de raízes profundas foram arrancadas, ficando apoiadas sobre a copa. Álamos foram vistos vergados até a horizontal. As equipes de resgate que recolheram os restos dos mortos por asfixia ou carbonização tiveram que esperar dez dias para que os escombros esfriassem.”

Os bombardeios indiscriminados tiveram um efeito indesejado antes do dia D.

"Na fase preparatória da invasão, a ofensiva dos transportes tirou a vida de 12 mil franceses e belgas, quase o dobro do total das mortes produzidas pelo Comando de Bombardeiros em todo o Reich no ano de 1942. Nas três primeiras semanas da invasão, morreram 7.704 soldados aliados; entre os alemães foram dez vezes mais. As opiniões eram unânimes: jamais houvera uma operação militar tão perfeita." Durante a fase final da guerra, os bombardeios às cidades alemãs se intensificaram. Em conseqüência, milhares de franceses, italianos, holandeses, russos, poloneses, belgas, etc que estavam presos na Alemanha ou trabalhando nas fábricas daquele país também foram mortos. "No bombardeio de civis, conforme se constata, a diferença entre amigo e inimigo não chega a ser significativo. A guerra moderna pouco se importa com noções arcaicas do tipo inimizade. Isso faz parte da propaganda política, ao passo que as medidas de cunho militar se orientam pela conveniência."

Sempre que tratam da II Guerra Mundial os historiadores se referem ao insidioso ataque a civis com bombas V1 e V2 realizadas pela Alemanha nazista. Raramente o número das vítimas destes ataques é referido ou comparado ao que foi produzido pelos Aliados na Alemanha. Pois bem ... a obra "O Incêndio" demonstra que as V1 e V2 alemãs mataram bem menos civis entre os Aliados do que os bombardeiros feitos para preparar o dia D, os quais liquidaram 12 mil franceses e belgas. Na "Grã-Bretanha, as V1 e V2 mataram 8.938 pessoas ...". Realmente é impossível comparar numericamente as vítimas das V1 e V2  às produzidas pelos bombardeiros Aliados na Alemanha.

"Quando o tema era a guerra aérea, os debates sempre terminavam com a elaboração de uma listagem contendo os nomes das cidades a serem atacadas, cuidadosamente escolhidas. Se o mau tempo interferia nos planejamentos, como no  outono de 1944, os impacientes norte-americanos abriam mão dos alvos logísticos de transportes e combustíveis, despejando sua munição sobre as localidades. No período correspondente à parada da invasão terrestre, entre setembro e dezembro de 1944, as forças aéreas aliadas mataram 107 mil pessoas; no mesmo período do ano anterior, haviam sido 23.500."

O autor relata de maneira precisa como e quando ocorreu a destruição de dezenas de cidades. Dentre as quais se destacam Hürtegenwald, Düren, Jülich, Essen, Duisburg, Dortmund, Colônia, Bochum, Rostock, Bremen, Hamburgo, Kiel, Nuremberg, Kassel, Würzburg, Osnabrück, Münster, Telgte, Hannover, Munique, Düsseldeorf, Trier, Koblenz, Heilbronn, Bonn, Krefeld, Hildesheim, Magdeburg, Leipzig, Darmstadt, Berlim, Stuttgart e Dresden. Nesta última, segundo Ellgering, que foi citado pelo autor "... foram construídas, com vigas de ferro, enormes grelhas, cada qual com a capacidade para cerca de quinhentos cadáveres, onde os corpos eram amontoados, encharcados com gasolina e queimados. Na história do nosso século, as fogueiras do Mercado Antigo de Dresden constituem um estigma que dificilmente encontrará paralelo. Quem testemunhou jamais esquecerá o cenário horripilante." (Algumas dessas imagens com alemães mortos foram usadas para "provar" o Holocausto.)


Uma bomba lançada por um bombardeiro Lancaster da RAF, descoberta durante a construção de uma Autobahn em Hohenberg na região de Wolpertshausen, e desativada no local em abril de 1977. Diversas delas enterradas e não detonadas ainda são descobertas todos os anos por toda a Alemanha. Pesquise no Google "bombas ainda hoje são encontradas na Alemanha" e veja a quantidade absurda de casos.

Durante os bombardeios os alemães se protegiam em bunkers, construídos ou improvisados, e nos porões dos casarões. Muitos morreram asfixiados, queimados ou soterrados dentro dos seus abrigos. Muitos mais morreram em suas casas por acreditarem que não seriam bombardeados.

"Os moradores de Hildesheim acreditavam, como os de muitas outras cidades alemãs, que seriam poupados das bombas. A população local nutria grande simpatia pelas potências inimigas; diversos emigrantes alemães haviam participado da Guerra de Independência dos Estados Unidos da América; as boas relações entre a Inglaterra e o Nordeste da Alemanha eram tradicionais; e, por fim, ninguém iria macular a fama internacional de Hildesheim como monumento à cultura medieval. Os fatos, entretanto, não apontavam nesta direção, posto que, para a VIII Força Aérea dos EUA, Hildesheim era um terminal ferroviário cercado por uma cidade." Em razão desta notável interpretação espacial, que colocava no centro das operações de bombardeio toda a cidade, seus monumentos e população civil, no dia 22 de fevereiro de 1945 Hildesheim foi atacada pela primeira vez. Um mês depois a destruição prosseguiu "... quando 235 aeronaves e 446 toneladas de munição do Comando de Bombardeiros liquidaram a cidade em 18 minutos."

Segundo Jörg Friedrich, muitas das localidades citadas foram destruídas depois que os Aliados já estavam em território alemão. (Barbárie pura! Democracia é assim.)

"As aparências talvez enganem, mas, no último trimestre da guerra, os nichos históricos e militarmente irrelevantes, como Hildesheim, Magdeburg, Dresden, Würzburg e Nuremberg, foram destruídos em série. Ao que tudo indica, de forma racional. Por acaso não seriam os principais atores? Eram cidades que mostravam ao povo alemão as suas origens, vinculadas a castelos e entrepostos comerciais, oficinas e palácios, catedrais e mercados, mosteiros e becos, universidades e hospitais, pontes e diques. Tudo isso era anterior à existência de um Estado. O Estado que chamavam de 'Reich dos Mil Anos' havia se apropriado dos mil anos anteriores, o que explicava seu culto a Nuremberg. Porém, a História transformada em culto foi terraplenada. Não era ela a fiadora da nação alemã, a mais jovem da Europa imperial? Para que realmente nada restasse, as cinzas ainda voltariam a ser revolvidas, até abril; duas vezes pelos americanos e uma vez pelos britânicos."

Encerro aqui esta breve resenha. Sugiro ao interessado que leia a obra. O autor dá detalhes de como os Aliados destruíram desnecessariamente as universidades, catedrais, bibliotecas e museus da Alemanha. Como disse o autor a "... guerra incendiária não se apossou do papel na medida em que se poderia supor em razão de sua natureza altamente inflamável, ainda que o tenha eliminado em quantidades antes nunca vistas. Entretanto, o papel irá dela se apossar, pois tem mais fôlego que o fogo."

Fonte: http://jornalggn.com.br/blog/fabio-de-oliveira-ribeiro/o-incendio-resenha-do-livro-de-joerg-friedrich e http://veja.abril.com.br/070606/p_164.html.
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E no sítio abaixo, podemos ler um interessante artigo sobre como os aviões bombardeiros ingleses e sua quantidade enorme de bombas de diversos tipos e calibres foram meticulosamente planejados e industrialmente preparados já durante anos antes da guerra começar com o intuito exclusivo de serem usados contra o povo alemão.

                  An american worker inspects 1,000lb bomb cases before they are filled with explosives

      

Informação Cosmopan 66
A imagem acima, mostra o nível de destruição de cidades alemãs (excluindo áreas de expulsão e Áustria), como resultado da Segunda Guerra Mundial. Os apartamentos de 8 milhões de alemães foram destruídos. Nas cidades grandes com mais de 250.000 habitantes como Dortmund, revela o maior grau de destruição com 65%, ou 31 metros cúbicos de detritos por habitante. Nas cidades de 100.000 a 250.000 habitantes como Würzburg, foi uma das mais atingidas com um grau de destruição de 75%. E em muitas cidades menores, foi ainda mais devastador. Exemplos são Wesel com 80%, Jülich com 97% e Düren com 99% de destruição.

Fonte: http://bsgermany.com/web-cosmopan/info66.html


Sleipnir – "Bomber Über Dresden"

Bomber über Dresden,
sie kamen in der Nacht.
Bomber über Dresden,
den Tod im Bombenschacht.

Bomber über Dresden,
sie brachten euch den Tod.
Bomber über Dresden,
sie brachten euch Elend und Not.

Brennende Häuser
und schreiende Kinder.
Doch Bomber über Dresden
und sie kamen immer wieder.

Bomber über Dresden,
sie brachten euch den Tod.
Bomber über Dresden,
sie brachten euch Elend und Not.

Bomber über Dresden,
sie kamen in der Nacht.
Bomber über Dresden,
den Tod im Bombenschacht

Tradução: 

Bombas sobre Dresden,
eles vieram de noite.
Bombas sobre Dresden,
morte no compartimento de bombas.

Bombas sobre Dresden,
trouxeram-lhe a morte.
Bombas sobre Dresden,
que lhe trouxe miséria e sofrimento.

Casas em chamas
e crianças gritando.
Mais bombardeiros sobre Dresden
e eles vieram de novo e de novo.

Bombas sobre Dresden,
trouxeram-lhe a morte.
Bombas sobre Dresden,
que lhe trouxe miséria e sofrimento.

Bombas sobre Dresden,
eles vieram de noite.
Bombas sobre Dresden,
morte no compartimento de bombas.

Salmos 137 adaptado:

1 Junto ao rio Elba nós nos sentamos e choramos com saudade de Dresden.(*)
2 Ali, nos prédios arrasado foram lançados os nossos filhos e parentes;
3 ali os nossos assassinos pediam-nos canções, os nossos opressores exigiam canções alegres, dizendo: “Cantem para nós uma das canções de Dresden!”
4 Como poderíamos cantar as canções de Dresden numa terra de holocaustos?
5 Que a minha mão direita definhe, ó Dresden, se eu me esquecer de ti!
6 Que a língua se me grude ao céu da boca, se eu não me lembrar de ti, e não considerar o resgate de Dresden a minha maior alegria!
7 Lembra-te, Senhor, dos Aliados e maçons e do que fizeram quando Dresden foi destruída, pois gritavam: “Arrasem-na! Arrasem-na até aos alicerces!”
8 Ó cidades de Londres, Washington etc, destinadas à destruição, feliz aquele que lhe retribuir o mal que você nos fez!
9 Feliz aquele que pegar os seus filhos e os despedaçar contra a rocha!”

(*) Dresden aqui simboliza todas as cidades alemãs.

Abraços