"Até que os leões tenham seus próprios historiadores, as histórias de caçadas continuarão glorificando o caçador." - Eduardo Galeano

"O século 20 produziu uma espécie terrível de pessoas: a do homem que acredita realmente que é publicado nos jornais." - Oswald Gottfried Spengler

"A democracia é o canal por onde o bolchevismo conduz o veneno para os países desunidos, deixando-o agir tempo suficiente para que as infecções produzam o definhamento da razão e do poder de resistência." - Adolf Hitler

"Quem vive da mentira deve temer a verdade!" - Friedrich Christian, Príncipe de Schaumburg Lippe

"A razão pela qual os homens são silenciados não é porque eles falam falsamente, mas porque eles falam a verdade. Isso porque, se os homens falam mentiras, suas próprias palavras podem ser usadas contra eles, enquanto se eles falam verdadeiramente, não há nada que pode ser usado contra eles, exceto a força." - John “Birdman” Bryant

quinta-feira, 21 de julho de 2016

Quem inventou o Socialismo?

O Cristianismo e os pobres ao longo do tempo

       

Os primeiros cristãos

• Como se lê em Explosion de charité - par les Dominicains d'Avrillé, desde seu aparecimento o Cristianismo é como uma explosão de caridade. Em Jerusalém, os primeiros cristãos vendem seus bens para dar aos pobres (At 4: 32).
• O pagão Luciano de Salmósata (125-192) zomba muito dos cristãos em sua sátira Peregrinus. Mas reconhece seu “incrível afã” de exercer a caridade: “Eles não se poupam incômodo, nem despesas, nem trabalho”.
• Em face dos perseguidores, os primeiros cristãos podiam declarar: “O estado esqueceu que nos deve a vida de seus pobres, que pereceriam, ah! se não os viéssemos socorrer?” (Tertuliano).
• O diácono Lourenço reúne os pobres socorridos pela Igreja: “Eis os tesouros dos cristãos, não temos outros”.

Século IV

• Desde o fim das perseguições (313), riquíssimos romanos convertidos ao Cristianismo vendem todos os seus bens para pôr-se, eles mesmos, ao serviço dos pobres: Melânia, o senador Paulino, et alii.

Idade Média

• Os reis cristãos destacam-se por sua caridade. Santo Estêvão da Hungria († 1038) lava, ele mesmo, os pés dos pobres. Santo Eduardo da Inglaterra († 1066) despoja-se para socorrê-los. Santa Margarida, rainha da Escócia († 1093), e Santa Elisabete da Hungria († 1231) passam literalmente a vida a ocupar-se dos pobres. São Luís, rei da França († 1270), reúne toda semana os pobres em sua câmara para servi-los, ele mesmo, à mesa. E citem-se ainda Santo Edmundo, São Casimiro da Polônia, São Leopoldo da Áustria, Roberto, o Piedoso, Santa Brígida da Suécia, Santa Edviges da Silésia, Santa Margarida de Saboia, et alii.

Tempos modernos

• Século XVII: as Filhas da Caridade, de Santa Luísa de Marillac; século XVIII: as Filhas da Sabedoria; século XIX: as Pequenas Servidoras dos Pobres, de Joana Jugan: todas estas e dezenas de outras congregações ou famílias religiosas surgem regularmente para socorrer os miseráveis, atraindo centenas e milhares de almas que se sacrificam inteiramente à caridade.

Fonte: http://borboletasaoluar.blogspot.com.br/2016/07/o-cristianismo-e-os-pobres-ao-longo-do.html

Quantas pessoas, quantas famílias foram assim salvas? Quem começou com o Socialismo verdadeiro foi a Igreja. Certos Estados só fizeram foi copiar depois.

Abraços

sexta-feira, 15 de julho de 2016

São pagos para mentir pra você

Jornalista alemão denuncia controle da CIA sobre a mídia

Udo Ulfkotte, que trabalhou no Frankfurter Allgemeine Zeitung, fala à Russia Today



Sou jornalista há 25 anos, e fui criado para mentir, trair, e não dizer a verdade ao público. Mas vendo agora, e nos últimos meses, o quanto … como alemão a mídia dos EUA tentar trazer a guerra para os europeus, para trazer a guerra à Rússia. Este é um ponto de não retorno, e eu vou me levantar e dizer … que o que eu fiz no passado, não é correto, manipular as pessoas, para fazer propaganda contra a Rússia e o que os meus colegas fizeram no passado, porque eles são subornados para trair o povo, não só na Alemanha, mas de toda a Europa.

A razão para este livro é que estou muito preocupado com uma nova guerra na Europa, e eu não quero de novo a situação, porque a guerra nunca vem de si mesmo, há sempre pessoas atrás que levam à guerra, e não é só políticos, jornalistas também.

Eu só escrevi no livro sobre como traímos no passado nossos leitores apenas para empurrar para a guerra, e porque eu não quero isso, eu estou cansado dessa propaganda. Nós vivemos em uma república de bananas, não é um país democrático, onde teríamos a liberdade de imprensa, direitos humanos.

[…]

Se você olhar para a mídia alemã, especialmente os meus colegas que, dia após dia, escrevem contra os russos, que estão em organizações transatlânticas, que são apoiados pelos Estados Unidos para fazer isso, pessoas como eu. Eu me tornei um cidadão honorário do Estado de Oklahoma. Por que exatamente? Só porque eu escrevia pró-Estados Unidos. Eu escrevia pro-Estados Unidos e fui apoiado pela Agência Central de Inteligência, a CIA. Por quê? Porque eu tinha que ser pró-americano.

Estou cansado disso. Eu não quero! E assim que eu acabei de escrever o livro — não para ganhar dinheiro, não, ele vai me custar um monte de problemas — só para dar às pessoas, neste país, a Alemanha, na Europa e em todo o mundo, apenas para dar-lhes um vislumbre do que se passa por trás das portas fechadas.


[…]

Sim, existem muitos exemplos disso: se você voltar na história, em 1988, se você for ao seu arquivo, você encontrará em março de 1988 que os curdos do Iraque foram atacados com gás tóxico, o que se tornou conhecido em todo o mundo. Mas em julho de 1988, eles [o jornal alemão] me mandaram para uma cidade chamada Zubadat, que fica na fronteira entre Iraque e Irã.

Foi na guerra entre iranianos e iraquianos, e eu fui enviado para lá para fotografar como os iranianos tinham sido atacados com gases venenosos, gás venenoso alemão. Sarin, gás mostarda, fabricado pela Alemanha. Eles foram mortos e eu estava lá para tirar fotos de como essas pessoas foram atacadas com gás venenoso da Alemanha. Quando voltei para a Alemanha, só saiu uma pequena foto no jornal, o Frankfurter Allgemeine, e saiu apenas uma pequena seção sem descrever como era impressionante, brutal, desumano e terrível, matar … matar, décadas após a Segunda Guerra Mundial, o povo com gás venenoso alemão.

Foi uma situação em que eu me senti abusado por estar lá apenas para fazer um documentário sobre o que tinha acontecido, mas não estar autorizado a revelar ao mundo o que tínhamos feito atrás das portas fechadas. Até hoje, não é bem conhecido do público alemão que havia gás alemão, houve centenas de milhares de pessoas atingidas nesta cidade de Zubadat.

Agora, você me perguntou o que eu fiz para as agências de inteligência. Então, por favor, entenda que a maioria dos jornalistas que você vê em outros países afirmam ser jornalistas, e eles poderiam ser jornalistas, jornalistas europeus ou americanos … mas muitos deles, como eu no passado, são supostamente chamado de “informantes não-oficiais”.

É assim que os americanos chamam. Eu era um “informante não-oficial”. A cobertura extra-oficial, o que isso significa?

Isso significa que você trabalha para uma agência de inteligência, você os ajuda se eles querem que você para ajude, mas nunca, nunca […] quando você for pego, se descobrem que você não é só um jornalista, mas também um espião, eles nunca dirão “era um dos nossos.”

Isso é o que significa uma cobertura extra-oficial. Então, eu ajudei-os várias vezes, e agora eu me sinto envergonhado por isso também. Da mesma forma que eu sinto vergonha de ter trabalhado para jornais como o Frankfurter Allgemeine, porque eu fui subornado por bilionários, subornado pelos norte-americanos para não refletir com precisão a verdade .

[…]

Eu só imaginava, quando eu estava no meu carro para vir a esta entrevista, tentei perguntar o que teria acontecido se eu tivesse escrito um artigo pró-russo no Frankfurter Allgemeine. Bem, eu não sei o que teria acontecido. Mas todos nós fomos ensinados a escrever artigos pró-europeus, pró-americanos, mas por favor não pró-russos. Portanto, estou muito triste por isso …. Mas não é assim que eu entendo a democracia, a liberdade de imprensa, e eu realmente sinto muito por isso.

[…]

Sim, eu entendi a pergunta. A Alemanha ainda é uma espécie de colônia dos EUA, você verá em muitos aspectos; como [o fato de que] a maioria dos alemães não querem ter armas nucleares em nosso país, mas ainda temos armas nucleares americanas.

Então, sim, nós ainda somos uma espécie de colônia americana e, por ser uma colônia, é muito fácil de se aproximar de jovens jornalistas através de (e isso é muito importante) organizações transatlânticas.

Todos os jornalistas de jornais alemães altamente respeitados e recomendados, revistas, estações de rádio, canais de TV, são todos membros ou convidados destas grandes organizações transatlânticas. E nestas organizações transatlânticas, você é abordado por ser pró-americano. Não há ninguém que vem a você e diz: “Nós somos a CIA. Gostaria de trabalhar para nós? “. Não! Esta não é a maneira que acontece.

O que essas organizações transatlânticas fazem é convidá-lo para ver os Estados Unidos, pagam por isso, pagam todas as suas despesas, tudo. Assim, você é subornado, você se torna mais e mais corrupto, porque eles fazem de você um bom contato. Então, você não vai saber que esses bons contatos, digamos, não-oficiais, são de pessoas que trabalham para a CIA ou outras agências dos EUA.

Então, você faz amigos, você acha que você é amigo e você vai cooperar com eles. E se perguntam: “Você poderia me fazer um favor?”. Em seguida, seu cérebro passa por uma lavagem cerebral. A pergunta: é apenas o caso com jornalistas alemães? Não! Eu acho que este é particularmente o caso com jornalistas britânicos, porque eles têm uma relação muito mais próxima. Também é particularmente o caso com jornalistas israelenses. É claro que com jornalistas franceses, mas não tanto como com os jornalistas alemães ou britânicos.

Este é o caso para os australianos, os jornalistas da Nova Zelândia, de Taiwan e de muitos países. Os países do mundo árabe, como a Jordânia, por exemplo, como Omã. Há muitos países onde você encontra pessoas que se dizem jornalistas respeitáveis, mas se você olhar para trás, você vai descobrir que eles são fantoches manipulados pela CIA.

[…]

Desculpe-me por interrompê-lo, dou-lhe um exemplo. Às vezes, as agências de inteligência vêm para o seu escritório e sugerem que você escreva um artigo. Dou-lhe um exemplo, não de um jornalista estranho, mas de mim mesmo. Eu só esqueci o ano. Só me lembro que o serviço de inteligência alemão no exterior, o Serviço Federal de Inteligência da Alemanha (isto é apenas uma organização irmã da Agência Central de Inteligência) veio ao meu escritório Frankfurter Allgemeine em Frankfurt. Eles queriam que eu escrevesse um artigo sobre a Líbia e o coronel Kadafi. Eu não tinha absolutamente nenhuma informação secreta sobre Kadafi e Líbia. Mas eles me deram toda a informação em segredo, só queriam que eu assinasse o meu nome.

Eu fiz isso. Mas foi um artigo que foi publicado no Frankfurter Allgemeine, que originalmente veio do Serviço Federal de Inteligência da Alemanha, a agência de inteligência no exterior. Então, você realmente acha que isso é jornalismo? As agências de inteligência escreverem artigos?

[…]

Oh sim. Este artigo é parcialmente reproduzida no meu livro, este artigo foi “Como a Líbia e o coronel Kadafi secretamente tentam construir uma usina de gás tóxico em Rabta”. Acho que foi Rabta, sim. E eu tenho toda essa informação… foi uma história que foi impressa em todo o mundo, alguns dias depois. Mas eu não tinha nenhuma informação sobre o assunto e  foi a agência de inteligência que me sugeriu escrever o artigo. Então isso não é como o jornalismo deve funcionar, as agências de inteligência decidirem o que é publicado ou não.

[…]

Eu tive uma, duas, três … seis vezes a minha casa foi revistada, porque eu tenho sido acusado pelo procurador-geral alemão pela divulgação de segredos de Estado. Seis vezes invadiram a minha casa! Bem, eles esperavam que eu nunca iria me recuperar. Mas eu acho que é pior, porque a verdade virá à tona um dia. A verdade não vai morrer. E eu não me importo com o que acontecer. Eu tive três ataques cardíacos, não tenho filhos. Então, se eles querem me processar ou me jogar na cadeia… é pior para a verdade.

PS do Viomundo: Quem serão as fontes não oficiais da CIA no Brasil?

Fonte: http://www.viomundo.com.br/denuncias/jornalista-alemao-denuncia-controle-da-cia-sobre-midia.html#at_pco=smlwn-1.0&at_si=57899abbc50db126&at_ab=per-2&at_pos=0&at_tot=1

Wikileaks diz que Michel Temer atuou como informante dos EUA:
http://www1.folha.uol.com.br/poder/2016/05/1771016-wikileaks-diz-que-michel-temer-atuou-como-informante-dos-eua.shtml

Abraços

sábado, 9 de julho de 2016

A Coca-Cola alguma vez foi uma bebida saudável?

Verdade oculta: Não seja enganado! Coca-cola life: A maior farsa do mundo no mundo das bebidas!

Algum dia a Coca-Cola vai ser uma bebida saudável?

Nós cremos que não e as provas estão aí!

Por mais que se faça propaganda para isso, se for analisada ao detalhe descobre-se que é uma mentira, seja qual for o nome dado à Coca-Cola.

Veja o que aconteceu aqui no Brasil!



A versão verde da Coca-Cola chegou ao Brasil em Abril e foi apelidada (ironicamente) de “mais saudável” (as outras versões então são "menos saudáveis"?), por ter 50% menos açúcares e ser adoçada com folhas de stévia (um adoçante natural). A bebida, no entanto, é uma novidade apenas por ali. Ela já havia sido lançada alguns anos antes em países como Argentina e Chile. O “atraso” do lançamento no Brasil deveu-se, segundo consta, a um impedimento legal.

Antes, o decreto 6871/2009 do Ministério da Agricultura não permitia que bebidas não-alcoólicas misturassem diferentes tipos de açúcares e edulcorantes em sua composição. Mas, em dezembro do ano passado, a regra foi alterada (com críticas do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor), e aí a Coca verdinha pôde entrar no mercado brasileiro.

Mas, afinal, o que é que a Coca verde tem de diferente?

Menos açúcar. Apenas. Mas já existia a Coca Zero!!! Sim, mas agora ela está usando um adoçante “natural”, a stévia, que é bem vista pelos naturebas, ao contrário do aspartame. Há três anos, a The Coca Cola Company observou que a popularidade de seus produtos “saudáveis” aumentou. Com essa tendência e a queda de 5% nas vendas do refrigerante no Brasil, ela vem tentando se estabelecer como uma marca de bebidas saudáveis também.

Não é à toa que a empresa fechou um acordo com a Unilever para comprar a Ades. Mas a espera nem foi má. Estamos em ano de Olimpíadas, e a Coca-Cola é patrocinadora do evento. Quase que os Jogos Olímpicos funcionam como uma grande propaganda da Coca-Cola.

E haveria momento mais oportuno para lançar um produto como a Coca-Cola Life, em que até a cor da embalagem lembra “bem estar”?

Convenhamos. A indústria chama de saudável o que ela bem entende. A Coca-Cola Life contém 72% da recomendação máxima de açúcares por dia e tem a pachorra de se dizer saudável!

Por mais que o refrigerante tenha menos ou nenhum açúcar, continua tendo diversas substâncias nocivas. Continua sendo zero nutrição.

Olha que boa essa comparação do Desrotulando:



Propaganda é tudo, mas ainda bem que somos seres pensantes e não nos deixamos cair nessas pegadinhas.

Eles colocam um pouco de stévia, que é um adoçante mais saudável, e acham que todos os problemas estão resolvidos !!! Não se ENGANE!!!

Ela continua tendo 18 g de açúcares por lata, continua com corante caramelo que é altamente cancerígeno, tem mais sódio que o da lata vermelha e tem o PH 2, que destrói inclusive o seu dente.

Resumindo: tanto faz verde ou vermelha ! Agora chamar de Life não dá! Chega de enganação!

Fonte: http://noticia-final.blogspot.com.br/2016/07/verdade-oculta-nao-seja-enganado-coca.html

As denúncias também valem para a Pepsi-Cola. E vamos mais vantagens do Capitalismo:



Por que esses incontáveis programas de saúde e bem estar não falam nada? Dá para confiar na TV? Lembrando que as denúncias e malefícios também valem para a Pepsi-Cola.

        

        

       

Abraços 

sexta-feira, 8 de julho de 2016

Já são 100 anos de aviso

         

"Nenhuma pessoa saudável é marxista."
Adolf Hitler, em entrevista editada de Adolf Hitler por George Sylvester Viereck ocorrida em 1923, e republicado na revista Liberty em julho de 1932.

"No healthy man is a Marxian."
Adolf Hitler, in edited interview of Adolf Hitler by George Sylvester Viereck took place in 1923. It was republished in Liberty magazine in July 1932.

Abraços 

quarta-feira, 6 de julho de 2016

Trocando em miúdos

Antissemitismo, citações de Maurice Pinay:

« Em todas as suas entidades imperialistas e revolucionárias, os judeus empregaram uma tática peculiar para enganar os povos, utilizando conceitos abstratos e vagos ou jogos de palavras de significado flexível que podem se entender de forma equívoca e que podem se aplicar de diferentes maneiras.

       

Aparecem, por exemplo, os conceitos de igualdade, liberdade, fraternidade universal (lembra a maçonaria?) e, sobretudo, o de antissemitismo, vocábulo este último de flexibilidade enorme; abstração a qual vão dando diferentes significados e aplicações tendentes a prender e massacrar os povos cristãos e gentios, tendo em vista impedir que possam se defender do imperialismo judaico e da ação destruidora de suas forças anti-cristãs.

A enganosa manobra pode ser resumido como segue:

PRIMEIRO PASSO — Conseguir a condenação do antissemitismo por meio de hábeis campanhas e de pressões de todo gênero (insistentes, coordenadas e enérgicas), exercidas por forças sociais controladas pelo judaísmo ou executadas por meio de seus agentes secretos introduzidos nas instituições cristãs, em suas igrejas ou em seus estados. Para poder dar esse primeiro passo e conseguir que os chefes religiosos e políticos da Cristandade vão, um depois de outro, condenando o antissemitismo, dão a este um significado inicial que o representa:

1º — Como uma discriminação racial do mesmo tipo que a exercida pelos brancos de certos países contra os pretos ou pelos pretos contra os brancos. Também apresentam o antissemitismo como um racismo que discrimina de inferiores outras raças, contrário aos ensinamentos e à doutrina do Mártir do Gólgota, que estabeleceu e afirmou a igualdade dos homens diante de Deus.

2º — Como simples ódio ao povo judaico, que contradiz a máxima admiração de Cristo: "Amai-vos os uns aos outros."

3º — Como ataque ou condenação ao povo que deu seu sangue a Jesus e Maria. A este, os judeus lhe chamaram o "argumento irresistível."

Dando ao antissemitismo inicialmente esses ou outros significados análogos, conseguiram os judeus ou seus agentes infiltrados na Cristandade, surpreender a caridade, a bondade e boa fé de muitos governantes cristãos e inclusive de hierarcas religiosos, tanto da Santa Igreja Católica como das igrejas protestantes e dissidentes (34) para que, cedendo a tão bem organizadas como obscuras e persistentes pressões, se formulem censuras ou condenações abstratas e gerais contra o antissemitismo, sem entrar em detalhes sobre o que realmente se condena ou sobre o que significa esse antissemitismo censurado, deixando assim, impreciso e vago, o que foi realmente a intenção da condenação, com perigo de deixar os judeus e seus agentes dentro da Cristandade como únicos "maquinadores-corruptores" de tão graves decisões.

Quando os hierarcas religiosos, submetidos a imensuráveis pressões, têm pelo menos o cuidado de definir o que entendem por esse antissemitismo que condenam, o perigo é menor, já que na condenação ficam bem precisos os termos do que se condena, por exemplo, a discriminação racial ou o ódio aos povos.

Assim, embora os judeus tenham, de todos os modos, a audácia de ambicionar uma interpretação mais ampla do antissemitismo para estender habilidosamente o raio de ação da condenação, é mais fácil descobrir e demonstrar o sofisma em todos os seus alcances.

SEGUNDO PASSO — Depois, que os judeus ou seus agentes secretos conseguem essas condenações do antissemitismo, dão a este vocábulo um significado muito diferente do que lhe atribuíram para obter tais condenações. Então serão antissemitas:

1º — Os que defendem seus países das agressões do imperialismo judaico, fazendo uso do direito natural que têm todos os povos de defender sua independência e sua liberdade.

2º — Os que criticam e combatem a ação destruidora das forças judaicas, que destroem a família cristã e degeneram à juventude, com a difusão de falsas doutrinas ou de toda classe de vícios.

3º — Os que de qualquer forma censuram ou combatem o ódio e a discriminação racial, que os judeus acreditam ter o direito de exercer contra os cristãos, ainda que hipocritamente tratem de ocultá-lo; e os que, de alguma forma, denunciam as maldades, delitos e crimes cometidos pelos judeus contra os cristãos, muçulmanos ou demais gentios e pedem o merecido castigo.

4º — Os que desmascaram o judaísmo como líder do comunismo, da franco-maçonaria e de outros movimentos conspiradores, pedindo que se adotem as medidas necessárias para impedir sua ação destruidora no seio da sociedade.

5º — Os que de qualquer forma se opõem a ação judaica que têm por objetivo destruir a Santa Igreja e a civilização cristã em geral. Este jogo sujo salta à vista: obtêm censuras ou condenações contra um antissemitismo que identificam, quer como uma discriminação racial quer como uma manifestação de ódio aos povos, exercida contra os judeus, ambas contrárias à doutrina cristã, para depois dar novos significados ao vocábulo e tratar de que aqueles que defendem a Santa Igreja, as suas nações, as suas famílias, ou os seus direitos naturais, contra as agressões do imperialismo judeu, fiquem atados de pés e mãos e impedidos de realizar tão justa defesa.

Para o conseguir, as forças hebreias, públicas e secretas, montam uma aparelhagem estrondosa de propaganda e de lamentos, queixando-se clamorosamente dos antissemitas, que são os que fazem uso de tais direitos de legítima defesa.

Nota:
(34) Abstemo-nos de empregar termos mais duros para designar as Igrejas Protestantes e Cismáticas, atendendo ao desejo que temos de conseguir a unidade dos cristãos, sobre as bases da autêntica ortodoxia.»

Retirado do livro «Complô Contra a Igreja» de Maurice Pinay, Tomo I, Capítulo V, publicado em Roma em 1962.

Abraços

segunda-feira, 4 de julho de 2016

Ezra Pound, o atual

Ezra Pound, uma voz no deserto

Poucos souberam denunciar os malefícios da usura e a hipocrisia do sistema democrático-liberal de forma tão contundente e clara como Ezra Pound.

            
                 Ezra Pound (1885-1972), nos anos 1920.

Ezra Weston Loomis Pound nasceu em 1885 em Idaho, EUA. Aos vinte e três anos decidiu mudar-se para a Europa. Fixou-se em Londres, onde começou a travar contato com os círculos intelectuais ingleses. Conheceu William B. Yeats, poeta já consagrado, tendo-se estabelecido entre ambos uma forte relação de amizade e uma produtiva troca de idéias que se prolongou por vários anos. Em 1912, Pound foi convidado a ser correspondente da revista Poetry, de Chicago. Ele usou essa relação com a revista para promover jovens escritores hoje famosos – T.S. Elliot, James Joyce e Ernest Hemingway, entre outros – os quais talvez nunca tivessem conseguido seu lugar ao sol de outra maneira. Chegou inclusive a financiá-los com recursos do próprio bolso, embora vivesse em condições relativamente precárias, e foi essa uma das inúmeras mostras de idealismo que deu ao longo da vida. Numa determinada ocasião, declarou que sua meta principal era manter vivo um certo número de poetas vanguardistas a fim de que as artes fossem colocadas “no lugar que merecem como guia reconhecido e como lâmpada da civilização”, e lutou com todas as suas forças para que esse objetivo pudesse ser alcançado.

A obra de Pound é pontuada de severas críticas ao sistema capitalista. Durante a Segunda Guerra Mundial, as convicções do poeta levaram-no a apoiar o Fascismo, que considerava como a única possibilidade de vencer o sistema financeiro internacional, identificado por ele como a causa principal dos problemas do mundo. Ele atribuía a culpa pelos conflitos à finança internacional, e acusou o Judaísmo norte-americano de haver criado o Bolchevismo: “Esta guerra não nasceu de um capricho de Hitler ou Mussolini”, afirmou certa vez, “esta guerra é parte da luta milenar entre usurários e trabalhadores, entre a usurocracia e todos os que fazem uma jornada de trabalho honrado com o braço ou com o intelecto”.

Em Rapallo, Itália, onde viveu de 1925 a 1945, Pound obtém durante a guerra uma autorização da rádio Roma para nela se pronunciar regularmente. De janeiro de 1941 a julho de 1943, falou através dela duas vezes por semana, quando então expôs suas idéias contra a guerra, contra o presidente Roosevelt e o sistema de usura. Ele costumava dizer que somente com o rádio a liberdade de expressão se tornava viável, uma vez que, por mais que se alegasse o contrário, a imprensa estava controlada.

Mas, como é fácil imaginar, as idéias do poeta incomodavam muita gente e, em 5 de maio de 1945, ele acabou sendo detido por soldados americanos e levado ao centro disciplinar de treinamento de Pisa, onde durante três semanas permaneceu encerrado numa jaula de ferro (a “jaula do gorila” referida por ele em seus Cantos), a qual compunha uma fileira de outras tantas jaulas contendo condenados à morte. Exposto ao sol e à chuva e à permanente claridade de fortes holofotes, que o impediam de conciliar o sono, acabou adoecendo e sendo transferido para a assistência médica.

O suplício apenas começava. Seis meses depois, ainda preso, Pound foi transferido para Washington acusado de haver se aliado aos inimigos dos EUA. E, tendo-se declarado da forma mais arbitrária possível que ele não se encontrava de posse de seu juízo nem tampouco em condições de testemunhar, foi trancado num hospital em Washington, de onde somente saiu em 1958. “E agora me chamam louco, porque me despedi de toda loucura...”, escreveria o poeta em seu Personae.

Em várias ocasiões, enquanto esteve no hospício, Pound afirmou estar encerrado num manicômio dentro de outro, pois considerava a sociedade americana como uma imensa casa de loucos. Durante todo o período em que permaneceu preso, ele nunca abriu mão de suas convicções. Mostrou-se assim digno autor daquela sua declaração: “Se um homem não está preparado para correr riscos por suas opiniões, ou suas opiniões não valem nada ou então ele não vale nada”.

Uma vez libertado, o poeta continuou a sofrer perseguições até o fim de seus dias. A Academia de Artes e Ciências dos EUA não aceitou seu nome para a concessão da medalha Emerson, recusando-se, numa atitude sem precedentes, a aceitar o informe de seu próprio comitê. E, ano após ano, foi-lhe negada a concessão do prêmio Nobel, mesmo depois que este havia sido concedido a vários daqueles autores que ele próprio influenciara, os quais não cessavam de proclamar-lhe a superioridade. A seu respeito, Elliot declararia: “Nenhum homem vivo pode escrever como ele, e eu me pergunto quantos terão a metade de seu talento”. E quando, em 1954, Hemingway recebeu o prêmio Nobel de literatura, disse que teria preferido que, ao invés dele, Pound é que o tivesse ganho. Em 1948, Pound chegou a ser homenageado através do prêmio Bollingen de poesia, outorgado pela biblioteca do Congresso. Mas, sem demora, a mídia atacou-o brutalmente e o Congresso retirou esse prêmio da biblioteca e o transferiu para a universidade de Yale.

E assim é que os Estados Unidos da América, esses auto-intitulados paladinos da democracia e dos direitos humanos, boicotaram seu maior poeta do século XX a ponto de declará-lo louco e trancá-lo num hospício durante treze anos, sem qualquer julgamento, advogado ou direito a defesa, pelo simples fato de ele haver se dignado a propagar aos quatro ventos as grandes verdades que se ocultam sob os véus do liberalismo econômico e político do sistema capitalista. E, depois de haverem lhe restituído o sagrado direito de andar à luz do sol, negaram-lhe o justo reconhecimento, mantendo-o num forçado anonimato a fim de que suas idéias não fossem divulgadas.

A teoria econômica de Ezra Pound parece estranha aos economistas de hoje, com seus cérebros e corações poluídos por séculos de usura. Sua raiz mais profunda pode ser encontrada no Deuteronômio 23: 19-20 (*). O poeta também foi influenciado pelas idéias de Sílvio Gesell, que rebate brilhantemente a justificativa lógica do juro em sua obra A ordem econômica natural, na qual demonstra que os juros compostos, com seu crescimento exponencial, tornam-se rapidamente impagáveis.

(*) Na Bíblia King James Atualizada lemos:

19 - "Não emprestes ao teu irmão israelita cobrando juros, quer se trate de empréstimo de dinheiro, quer de alimentos, ou de qualquer outra coisa que possa render lucro financeiro."
20 - "Entretanto, poderás fazer empréstimos cobrando juros do comerciante estrangeiro, mas não do teu irmão israelita, para que o SENHOR, teu Deus, abençoe todo empreendimento da tua boa mão na terra que estás herdando para dela tomares posse."

Com Usura
Ezra Pound

Com usura nenhum homem tem casa de boa pedra
blocos lisos e certos
que o desenho possa cobrir;
com usura
nenhum homem tem um paraíso
pintado na parede de sua igreja
harpes et luthes
ou onde a virgem receba a mensagem
e um halo se irradie do entalhe;
com usura
ninguém vê Gonzaga, seus herdeiros e concubinas
nenhum quadro é feito para durar e viver conosco,
mas para vender, vender depressa;
com usura, pecado contra a natureza,
teu pão é mais e mais feito de panos podres
teu pão é um papel seco,
sem trigo do monte, sem farinha pura.
Com usura o traço se torna espesso
com usura não há clara demarcação
e ninguém acha lugar para sua casa.
Quem lavra a pedra é afastado da pedra
O tecelão é afastado do tear.
COM USURA
a lã não chega ao mercado
a ovelha não dá lucro com a usura
A usura é uma praga, a usura
embota a agulha nos dedos da donzela
tolhe a perícia da fiandeira. Pietro Lombardo
não veio da usura
Duccio não veio da usura
nem Pier della Francesca, nem Zuan Bellini veio
nem usura pintou La Callunia.
Angelico não veio da usura; Ambrogio Praedis não veio,
Nenhuma igreja de pedra lavrada, com a inscrição: Adamo me fecit.
Nenhuma St. Trophime
Nenhuma Saint Hilaire.
A usura enferruja o cinzel
Enferruja a arte e o artesão
Rói o fio no tear.
Mulher alguma aprende a urdir o ouro em sua trama;
A usura é um câncer no azul; o carmesim não é bordado,
A esmeralda não encontra um Memling.
A usura mata a criança no ventre
Detém o galanteio do moço
Ela
trouxe paralisia ao leito, jaz
entre noivo e noiva
CONTRA NATURAM
Putas para Elêusis
cadáveres no banquete
a comando da usura.

Ezra L Pound. In: Ezra Pound: Poesia. Tradução de Augusto de Campos. São Paulo, Hucitec,1983.

O nascimento da usura

“E tê-lo-iam envenenado não fora a forma do punho de sua espada.”
Ezra Pound

É comum ouvirmos falar sobre o notável negócio que os bancos costumam fazer cobrando altas taxas de juros a quem pede um empréstimo e pagando pouco a quem faz um depósito com prazo fixo. Esta diferença, conhecida normalmente como spread, costuma oscilar entre 25 e 50% segundo o tipo de operação realizada. E àquele que considerar que estamos exagerando pediríamos que vá perguntar em qualquer banco que porcentagem de juros ganharia num prazo fixo ou caderneta de poupança. E que verifique ainda a taxa de juros que lhe foi cobrada pelo uso de seu cartão de crédito no mês passado (1).

Essa grande fraude à qual nos referimos teve início quando alguns dos mais perspicazes banqueiros observaram, em seus muitos anos de experiência bancária, que, em média, os depositantes nunca sacavam mais que dez por cento dos depósitos. Já no século XIV os bancos haviam se apercebido desse fato. E então, aquilo que para qualquer outro mortal não teria significado senão um simples dado estatístico, para esses adoradores do materialismo representou uma descoberta importante. Eles raciocinaram da seguinte forma: “Tenho depósitos de 100 denários e emiti recibos para a mesma quantia, mas sei que os depositantes, em total, nunca sacam mais do que 10%. O que aconteceria se eu emitisse recibos para 1000 denários, mantendo em meus cofres os mesmos 100 denários? Isso me permite cobrir os 10% que a experiência indica que em média são retirados”. E, então, começaram a emprestar recibos equivalentes a 900 denários e faziam esses empréstimos cobrando juros.

Em outras palavras, o banqueiro emitia recibos no total de 1.000 denários e mantinha disponíveis em seus cofres moedas de ouro no valor de 100 denários, pois sua experiência lhe indicava que nunca os saques conjuntos ultrapassavam os 10%, que era a quantidade de que ele efetivamente dispunha em moedas de ouro. A Reforma Protestante havia enfraquecido a proibição eclesiástica de emprestar a juros, de forma que essas operações haviam deixado de ser ilegais, e logo os sistemas jurídicos começaram a proteger cada vez mais os direitos dos banqueiros, especialmente depois da Revolução Francesa.

Os banqueiros realizaram assim, em proveito próprio, o sonho dos alquimistas de fabricar ouro a partir do nada. E, inclusive, aperfeiçoaram a idéia, já que a substância básica utilizada sequer era o chumbo, mas simplesmente papel, muito mais barato. Os leitores dirão que tudo o que eles fizeram foi emprestar esses recibos equivalentes a 900 denários e que esses recibos continuam sendo simples papéis. Certo, mas aqueles que faziam um empréstimo tinham de saldá-lo com ouro ou com outros bens, que eram entregues como garantia da operação em questão.

Os financistas não criaram ouro novo, mas criaram uma poderosa maneira de tosquiar os cristãos incautos daquela época e também os de hoje, com dívidas gravosas unidas à pesada carga dos juros usurários. O setor financeiro, aos poucos, viu seus patrimônios crescerem de forma exponencial. Surgiram em cena as inconcebíveis fortunas dos Papas das finanças, como os Rothschild, Rockefeller, Lazard, Morgan, Khun, Loeb e Soros, entre tantos outros.

Caso o leitor imagine que os fatos aqui expostos não passam de um relato de épocas passadas, saiba que os mesmos continuam tendo notável vigência. E, se ele não acreditar nisto porque não se encontra endividado com o sistema bancário e nem mesmo é usuário de cartões de crédito, será melhor que se informe a respeito da dívida externa de seu querido país. A da Argentina é de 140 bilhões de dólares, a do Brasil é ainda maior. Não será difícil aos demais irmãos latino-americanos obter dados precisos sobre as dívidas externas de seus respectivos países, nem tampouco constatar que, de uma forma ou de outra, eles se encontram tão hipotecados com a usura internacional quanto a pobre Argentina (2).

Notas:

(1) Num exemplo típico do Brasil de hoje, o banco remunera a aplicação de renda fixa em 1% ao mês e cobra 5% do infeliz que faz o empréstimo. Ao final de 12 meses, paga 12,68% ao aplicador e cobra 79,58%, ou seja, ganha 66,9% em dinheiro que não é seu. Na prática, o governo morde parcela substancial desse valor com impostos, o que não invalida o raciocínio.
(2) Leia mais sobre usura em "Quem quer dinheiro?", na Humanus I.

Fonte: http://www.samamultimidia.com.br/artigo-detalhes.php?id=2612

Abraços