"Até que os leões tenham seus próprios historiadores, as histórias de caçadas continuarão glorificando o caçador." - Eduardo Galeano

"O século 20 produziu uma espécie terrível de pessoas: a do homem que acredita realmente que é publicado nos jornais." - Oswald Gottfried Spengler

"A democracia é o canal por onde o bolchevismo conduz o veneno para os países desunidos, deixando-o agir tempo suficiente para que as infecções produzam o definhamento da razão e do poder de resistência." - Adolf Hitler

"Quem vive da mentira deve temer a verdade!" - Friedrich Christian, Príncipe de Schaumburg Lippe

"A razão pela qual os homens são silenciados não é porque eles falam falsamente, mas porque eles falam a verdade. Isso porque, se os homens falam mentiras, suas próprias palavras podem ser usadas contra eles, enquanto se eles falam verdadeiramente, não há nada que pode ser usado contra eles, exceto a força." - John “Birdman” Bryant

domingo, 14 de dezembro de 2014

A cura de doenças não são rentáveis

Nobel de Medicina: “A Cura de Doenças Não é Lucrativa Para a Indústria Farmacêutica”

          

O médico britânico e Prêmio Nobel, Richard J. Roberts, acusou as grandes empresas farmacêuticas de colocar em primeiro lugar os benefícios econômicos do que a saúde das pessoas, impedindo o progresso científico na cura de doenças porque curar não é rentável.

“Os medicamentos que curam não são rentáveis, e portanto, não são desenvolvidos pela indústria farmacêutica, que desenvolvem drogas para tratamentos crônicos que são consumidos de forma persistente“, disse o prêmio Nobel numa entrevista para a revista PijamaSurf’.

"Algumas drogas que poderiam curar as doenças de uma vez por todas não são investigadas. Até certo ponto é verdade que a indústria da saúde é regida pelos mesmos valores e princípios que o mercado capitalista, que chegam a parecer-se muito com a máfia“, diz o Nobel da Medicina de 1993. O cientista e investigador acusa a indústria farmacêutica de se esquecer de servir as pessoas e de se preocupar apenas com o desempenho econômico.

“Eu vi como, em alguns casos, investigadores dependentes de fundos privados podiam ter encontrado remédios muito eficazes que teriam terminado completamente com uma doença“, explicou.

“As empresas farmacêuticas não estão interessadas em curá-lo, mas apenas em ganhar dinheiro.“ 

Ele acrescenta que as empresas param de investigar porque “elas não estão interessadas em curá-lo mas apenas em ganhar dinheiro, assim, uma pesquisa de desviada de repente para a descoberta de medicamentos que não curam de todo, mas tornam a doença crônica e fazem experimentar uma melhoria, que desaparece quando se  pára de tomar a droga.” Diante disso, nota-se que a indústria está interessada em áreas de pesquisa, não para curas para doenças, mas “apenas para torná-las doenças crônicas com drogas cronificadoras muitos mais rentáveis do que curar completamente e de uma vez por todas.“

Quanto aos motivos porque os políticos não intervêm, Roberts argumenta que “no nosso sistema, os políticos são apenas funcionários dos capitalistas, que investem o necessário para que os seus filhos não sejam deixados de fora, e se são, compram daqueles que são escolhidos.”

Fonte: http://prisaoplanetaria.com/2014/02/17/nobel-de-medicina-a-cura-de-doencas-nao-e-lucrativa-para-a-industria-farmaceutica/
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Porque a Indústria Farmacêutica Evita Curar

Richard Roberts (Prêmio Nobel de Medicina) diz que os medicamentos que curam não são rentáveis e, portanto, não são desenvolvidos por empresas farmacêuticas.



Há dias, foi revelado que as grandes empresas farmacêuticas dos EUA gastam centenas de milhões de dólares por ano em pagamentos a médicos que promovam os seus medicamentos. Para complementar, reproduzimos esta entrevista com o Prêmio Nobel Richard J. Roberts, que diz que os medicamentos que curam não são rentáveis e, portanto, não são desenvolvidos por empresas farmacêuticas.

Em troca, elas desenvolvem medicamentos de uso crônico, consumidos todos os dias ao longo da vida. Por isto, diz Roberts, alguns remédios, que poderiam curar doenças não são investigados. Pergunta-se: até que ponto é válido e ético que a indústria da saúde seja regida pelos mesmos valores e princípios que o mercado capitalista?

A investigação pode ser planeada?
Se eu fosse Ministro da Saúde ou o responsável pelas Ciência e Tecnologia, iria procurar pessoas entusiastas com projetos interessantes; dar-lhes-ia dinheiro para que não tivessem de fazer outra coisa que não fosse investigar e deixá-los-ia trabalhar dez anos para que nos pudessem surpreender.

Parece uma boa política.
Acredita-se que, para ir muito longe, temos de apoiar a pesquisa básica, mas se quisermos resultados mais imediatos e lucrativos, devemos apostar na aplicada…

E não é assim?
Muitas vezes as descobertas mais rentáveis foram feitas a partir de perguntas muito básicas. Assim nasceu a gigantesca e bilionária indústria de biotecnologia dos EUA, para a qual eu trabalho.

Como nasceu?
A biotecnologia surgiu quando pessoas apaixonadas começaram a perguntar-se se poderiam clonar genes e começaram a estudá-los e a tentar purificá-los.

Uma aventura.
Sim, mas ninguém esperava ficar rico com essas questões. Foi difícil conseguir financiamento para investigar as respostas, até que Nixon lançou a guerra contra o cancro em 1971.

Foi cientificamente produtivo?
Permitiu, com uma enorme quantidade de fundos públicos, muita investigação, como a minha, que não trabalha diretamente contra o cancro, mas que foi útil para compreender os mecanismos que permitem a vida.

O que descobriu?
Eu e o Phillip Allen Sharp fomos recompensados pela descoberta de introns (regiões não-codificantes do RNA mensageiro) no DNA eucariótico e o mecanismo de gen splicing (manipulação genética).

Para que serviu?
Essa descoberta ajudou a entender como funciona o DNA e, no entanto, tem apenas uma relação indireta com o cancro.

Que modelo de investigação lhe parece mais eficaz, o norte-americano ou o europeu?
É óbvio que o dos EUA, em que o capital privado é ativo, é muito mais eficiente. Tomemos por exemplo o progresso espectacular da indústria informática, em que o dinheiro privado financia a investigação básica e aplicada. Mas quanto à indústria de saúde… Eu tenho as minhas reservas.

Entendo.
A investigação sobre a saúde humana não pode depender apenas da sua rentabilidade. O que é bom para os dividendos das empresas nem sempre é bom para as pessoas.

Explique.
A indústria farmacêutica quer servir os mercados de capitais…

Como qualquer outra indústria.
É que não é qualquer outra indústria: nós estamos a falar sobre a nossa saúde e as nossas vidas e as dos nossos filhos e as de milhões de seres humanos.

Mas se eles são rentáveis investigarão melhor.
Se só pensar em lucros, deixa de se preocupar com servir os seres humanos.

Por exemplo…
Eu verifiquei a forma como, em alguns casos, os investigadores dependentes de fundos privados descobriram medicamentos muito eficazes que teriam acabado completamente com uma doença …

E por que pararam de investigar?
Porque as empresas farmacêuticas muitas vezes não estão tão interessadas em curar as pessoas como em sacar-lhes dinheiro e, por isso, a investigação, de repente, é desviada para a descoberta de medicamentos que não curam totalmente, mas que tornam crônica a doença e fazem sentir uma melhoria que desaparece quando se deixa de tomar a medicação.

É uma acusação grave.
Mas é habitual que as farmacêuticas estejam interessadas em linhas de investigação não para curar, mas sim para tornar crônicas as doenças com medicamentos cronificadores muito mais rentáveis que os que curam de uma vez por todas. E não tem de fazer mais que seguir a análise financeira da indústria farmacêutica para comprovar o que eu digo.

Há lucros que matam.
É por isso que lhe dizia que a saúde não pode ser um mercado nem pode ser vista apenas como um meio para ganhar dinheiro. E, por isso, acho que o modelo europeu misto de capitais públicos e privados dificulta esse tipo de abusos.

Um exemplo de tais abusos?
Deixou de se investigar antibióticos por serem demasiado eficazes e curarem completamente. Como não se têm desenvolvido novos antibióticos, os microorganismos infecciosos tornaram-se resistentes e hoje a tuberculose, que foi derrotada na minha infância, está a surgir novamente e, no ano passado, matou um milhão de pessoas.

Não fala sobre o Terceiro Mundo?
Esse é outro capítulo triste: quase não se investigam as doenças do Terceiro Mundo, porque os medicamentos que as combateriam não seriam rentáveis. Mas eu estou a falar sobre o nosso Primeiro Mundo: o medicamento que cura tudo não é rentável e, portanto, não é investigado.

Os políticos não intervêm?
Não tenho ilusões: no nosso sistema, os políticos são meros funcionários dos grandes capitais, que investem o que for preciso para que os seus boys sejam eleitos e, se não forem, compram os eleitos.

Há de tudo.
Ao capital só interessa multiplicar-se. Quase todos os políticos, e eu sei do que falo, dependem descaradamente dessas multinacionais farmacêuticas que financiam as campanhas deles. O resto são palavras…

Fonte: http://prisaoplanetaria.com/2014/01/11/porque-a-industria-farmaceutica-evita-curar/
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Todas as vacinas estão contaminadas - Todas e qualquer uma delas.

          Vacinas
"A principal, se não a única, causa do aumento monstruoso do câncer é a vacinação."
Dr. Robert Bell, ex-vice-presidente da Sociedade Internacional Para a Pesquisa de Câncer do Hospital Britânico do Câncer.


Fonte: http://portrasmidiamundial.blogspot.com.br/2013/05/todas-as-vacinas-estao-contaminadas.html

E viva a democracia, o Estado mínimo e o capitalismo.

Abraços

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