Para a Democracia, a Pátria não existe organicamente: só há os partidos políticos, agrupamentos numéricos de indivíduos-eleitores, lutando em nome do interesse público para utilidade dos associados. Desconhece-se, ou logicamente se renega, a tradição, para que tudo comece no dia em que a Democracia começou. Os partidos, em geral dois, três ou mais, nas sociedades em decomposição, representam, um, tendências conservadoras, outro, tendências avançadas ou radicais, como fórmulas de equilíbrio e correção. Teoricamente, o princípio é uma falsidade, porque não há princípios conservadores, nem avançados: há ideias que matam e ideias que salvam; mentiras políticas e verdades políticas; ideologias e realidades.
A alimentar a corrupção dos partidos, há ainda a considerar as influências internacionais da maçonaria, que combate a ideia de Pátria, e a pressão dos interesses das plutocracias, por meio da venalidade de políticos sem escrúpulos nem convicções, que formulam programas e fazem promessas que antecipadamente sabem não poder cumprir.
Adaptado de «Cartilha Monárquica», 1916.
Fonte: http://accao-integral.blogspot.com.br/2018/05/partidos-politicos.html
Democracia (de esquerda, centro ou de direita) é um circo que só palhaço acredita. E o palhaço ainda é burro e pagante.
Abraços
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