"Até que os leões tenham seus próprios historiadores, as histórias de caçadas continuarão glorificando o caçador." - Eduardo Galeano

"O século 20 produziu uma espécie terrível de pessoas: a do homem que acredita realmente que é publicado nos jornais." - Oswald Gottfried Spengler

"A democracia é o canal por onde o bolchevismo conduz o veneno para os países desunidos, deixando-o agir tempo suficiente para que as infecções produzam o definhamento da razão e do poder de resistência." - Adolf Hitler

"Quem vive da mentira deve temer a verdade!" - Friedrich Christian, Príncipe de Schaumburg Lippe

"A razão pela qual os homens são silenciados não é porque eles falam falsamente, mas porque eles falam a verdade. Isso porque, se os homens falam mentiras, suas próprias palavras podem ser usadas contra eles, enquanto se eles falam verdadeiramente, não há nada que pode ser usado contra eles, exceto a força." - John “Birdman” Bryant

segunda-feira, 19 de junho de 2017

Banhos na Idade Média

Limpo como na Idade Média, época que cultuou a higiene

A higiene não é uma descoberta dos tempos modernos, mas “uma arte que o século de Luiz XIV menosprezou e que a Idade Média cultuou com amor”, escreveu a historiadora Monique Closson, autora de numerosos livros sobre a criança, a mulher e a saúde no período medieval.

No estudo de referência “Limpo como na Idade Média”, a historiadora mostra com luxo de fontes que desde o século XII são incontáveis os documentos como tratados de medicina, ervolários, romances, fábulas, inventários, contabilidades, que nos mostram a paixão dos medievais pela higiene. Higiene pessoal, da cozinha, dos talheres, etc.


Um dos mitos em andamento perpetuados sobre a Idade Média européia e a Renascença é que eram períodos fétidos de mau cheiro na história em que nem os Reis nem os camponeses se banhavam - isso é um equívoco. Não só os europeus medievais lavar-se, mas banhos era até mesmo uma atividade recreativa em alguns ambientes. Mesmo na França!
Fonte: http://mindhost.tumblr.com/post/127233826512/bathing-in-the-middle-ages

As iluminuras dos manuscritos são documentos insubstituíveis onde os gestos refletem o “clima psicológico ou moral da época”.

O zelo pela higiene veio abaixo no século XVI, com a Renascença e o protestantismo.

Milhares de manuscritos, diz Closson, ilustram o costume medieval.

Bartolomeu o inglês, Vicente de Beauvais, Aldobrandino de Siena, no século XIII, com seus tratados de medicina e de educação “instalaram uma verdadeira obsessão pela limpeza das crianças”.

Eles descrevem todos os pormenores do banho do bebê: três vezes ao dia, as horas, temperatura da água, perto da lareira para não pegar resfriado, etc..

As famosas Chroniques de Froissart, em 1382, descrevem a bacia no mobiliário do conde de Flandes, de ouro e prata. As dos burgueses eram de metais menos nobres e as camponesas em madeira.

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Estas estruturas, que se assemelhavam em parte aos banhos romanos, eram equipadas com tanques cheios de água aquecida com fogo de lenha e "palco", salas semelhantes às nossas próprias saunas; os banhos públicos medievais, ao contrário dos antigos banhos romanos, não eram considerados como lugares de encontro e reunião onde se pode conversar e socializar com outros, mas apenas como um objetivo quase obrigado a ser mais limpo e saudável, visto que seu uso também deve servir, era esperado, para afastar a doença. Os banheiros na Idade Média tinham de fato também uma função curativa e muitos médicos os prescreveram a todos aqueles pacientes que, na sua opinião, precisavam de terapias baseadas no calor e na umidade. Na gravura, sanitários públicos na Borgonha medieval, centro da França. Homens e mulheres são lavados juntos, os mais ricos comem enquanto se banham.
Fonte: http://www.pilloledistoria.it/3279/medioevo/i-bagni-pubblici-nel-medioevo-luoghi-pulizia-incontri-proibiti?lang=en

A Idade Média atribuía valor curativo ao banho, como ensinava Bartolomeu o Inglês no Livro sobre as propriedades das coisas.

Na idade adulta os banhos eram quotidianos. Os centros urbanos tinham banhos públicos quentes copiados da antiguidade romana. Mas era mais fácil tomar banho quente todo dia em casa.

Na época carolíngia os palácios rivalizavam em salas de banho com os monastérios, que muitas vezes tinham ambulatórios para doentes e funcionavam como hospitais.

Em Paris, em 1292, havia 27 banhos públicos inscritos. São Luis IX os regulamentou em 1268.

Nos séculos XIV e XV, os banhos públicos tiveram um verdadeiro apogeu. Bruxelas, Bruges, Baden, Dijon, Digne, Rouen, Strasbourgo, Chartres ... grandes ou pequenas as cidades os acolhiam em quantidade.

Eram vigiados moral e praticamente pelo clero que cuidava da saúde pública. Os hospitais mantidos pelas ordens religiosas, eram exímios e davam o tom na matéria.

Public Bathhouse
Em seu livro "Clean: A History of Personal Hygiene and Purity" Virginia Smith explica: "No século XV, banhos festivos em muitos balneários da cidade parece ter sido tão comuns como sair para um restaurante tornou-se quatro séculos mais tarde. As gravuras de banho alemãs do século XV costumam caracterizar a casa de banhos da cidade, com uma longa fila de casais banhando-se nus com uma refeição em banheiras, muitas vezes várias para uma mesma banheira, com outros casais vistos sorrindo em camas no meio da distância."
Fonte: http://www.medievalists.net/2013/04/did-people-in-the-middle-ages-take-baths/

Regulamentos, preços, condições, etc., tudo isso ficou registrado em abundantes documentos, diz Closson.

Dentifrícios, desodorantes, xampus, sabonetes, etc., tirados de essências naturais, são elencados nos tratados conhecidos como ervolários feitos nas abadias.

Historiadores como J. Garnier descreveram com luxo de detalhes os altamente higienizados costumes medievais.

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Gravura com registro de uma casa de banho em Aachen, Alemanha, 1682. Duzentos anos após o término da Idade Média, o banho dos europeus ainda era bem presente.

As estações termais também eram largamente apreciadas. Flamenca, romance do século XIII faz o elogio da estação termal de Bourbon-l’Archambault. Imperadores, príncipes, ricos-homens os freqüentavam na Alemanha, Itália, Países Baixos, etc.

A era do ensebamento começou com o fim da Idade Média e durou até o século XX, conclui Monique Closson.

Ao menos até que os movimentos hippies, ecologistas, neo-tribais, etc. voltaram a pôr na moda andar sujo, em barbear, vestido com blue-jeans e outras peças que estão ou fingem estar em farrapos ou com manchas, que vemos todos os dias na rua, nos transportes, aulas e locais de festa!

Fonte: https://idademedia.wordpress.com/2009/01/09/limpo-como-na-idade-media-epoca-que-cultou-a-higiene/

Original: http://medieval.mrugala.net/Bains/Bain%20au%20Moyen%20Age.pdf

Para saber mais: http://larsdatter.com/baths.htm

Cleanliness, Personal Hygiene & Bathing - BATHING - DEODORANT - SOAP - PERFUME
http://rosaliegilbert.com/cleanliness.html

Tubbed and Scrubbed An overview of bathing in the Middle Ages by Master Giles de Laval
http://www.florilegium.org/?http%3A//www.florilegium.org/files/PERSONAL/Tubd-a-Scrubd-art.html

A Short History of Bathing before 1601: Washing, Baths, and Hygeine in Medieval and Renaissance Europe, with sidelights on other customs
http://gallowglass.org/jadwiga/herbs/baths.html

Bedrooms, Bathing, and what did they do without indoor plumbing?
http://www.medieval-castles.net/castle_architecture/garderobes.htm

Bathing during the Middle Ages
http://www.medieval-life.net/bathing.htm

A Igreja Católica: Construtora da Civilização (completo e legendado):


Canal no YouTube de Paulo Leitão de Gregório:
https://www.youtube.com/user/PauloDeGregorio/videos

Assim como Thomas Woods, Paulo Leitão de Gregório, são ex-protestantes que se converteram ao Catolicismo.

O Mito da Inquisição Espanhola - legendado:


Vídeo com esclarecimentos do professor Felipe Aquino contra as mentiras sobre a Inquisição. Um fato é que a confeitada Revolução (judaico-maçônica) Francesa em 10 anos matou mais só em sacerdotes católicos que a Inquisição Católica em longos 6 séculos de sua existência:


Abraços

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