A segunda operação do empréstimo da independência foi contratada pelos mesmos negociadores, Barbacena e Itabaiana, com a casa Rotschild. O contrato é tão leonino como o anterior. Os £ 2.000.000 têm melhor tipo, 85, idêntico prazo, juros e amortizações; mas deviam ser dados em doze prestações mensais.
Vejamos algumas das condições contratuais: a 3.ª manda contar os juros desde outubro de 1824 e o empréstimo foi lançado em janeiro de 1825! a 4.ª determina a comissão de ½ % sobre a compra das cautelas para a amortização, mesmo quando essas cautelas sejam as dele banqueiro-comprador; a 5.ª concede 4 % para corretagem e despesas, de maneira que a margem do tipo não teve nem essa rasgada desculpa.
Os Rotschild comeram sozinhos essa margem sem se engasgarem. Dos 4% da corretagem atiraram a Barbacena e Itabaiana 2%. Baependi, mais tarde, tanto quanto lhe permitiam suas funções e a linguagem oficial, se horrorizava com a negociata. "Quem pode deixar de notar - escrevia - que se peça dinheiro na Europa com grandes sacrifícios e não menos risco do crédito nacional para se pagar no Brasil parte dos juros que se deviam..." E acrescentava claramente que os comissários imperiais encarregados do contrato do empréstimo haviam desfalcado os cofres públicos de 1.900.000 cruzados!
Duzentos anos depois, e o povo brasileiro ainda está pagando juros sobre juros e a dívida só aumenta. Informe-se acessando os esclarecedores vídeos e textos de Maria Lucia Fattorelli.
Examinado o empréstimo por uma comissão nomeada para isso pela Câmara dos Deputados, esta declarou no seu parecer, entre outras cousas, as seguintes: que, enquanto o Governo Imperial paga 5% de juros sobre qualquer adiantamento de dinheiro fora dos prazos estipulados no contrato, a casa Rotschild nada pagava pelas somas vencidas que conservasse em suas mãos; que da percentagem de 4% sobre a produto líquido da operação metade ficara com Rotschild e metade fora paga a Barbacena e Itabaiana, cabendo a estes um total de £ 72.000 ; e que os emprestadores tinham sobre a quantia total, o lucro líquido de £ 3 %. A esse parecer Barbacena replicava com uma Exposição brilhante, mas não muito convincente.
"Com esse empréstimo, reconhece Jacob Cavalcanti, iniciou-se o prestígio da casa Rotschild no crédito do Brasil, a que tem prestado assinalados serviços." O grifo é meu e tudo quanto se contem neste livro me autoriza a fazê-lo.
Extrato do livro "Brasil, Colônia de Banqueiros" de Gustavo Barroso, pág. 34. Poderá baixar o livro grátis em PDF.
Fonte: https://judaismoemaconaria.blogspot.com.br/2005/06/brasil-hipotecado-desde-o-imprio_25.html
Neste vídeo, a auditora aposentada da Receita Federal e fundadora do movimento "Auditoria Cidadã da Dívida", a sra. Maria Lúcia Fattorelli comenta que a impagável e sempre maior dívida pública do país surgiu quando a "independência" do Brasil:
O povo brasileiro está pagando a dívida pública, na forma de substração de investimentos em saúde, educação, segurança e desenvolvimento em geral, desde a independência do Brasil, sem nenhuma contrapartida à sociedade.
"Trotski e Rotschild marcam a amplitude das oscilações do espírito judaico; estes dois extremos abrangem toda a sociedade, toda a civlização do século XX."
Opinião do judeu kadmi citado em Léon de Poncins na obra "Les forces sécrétes de la Revolution".
Abraços
DÍVIDA PÚBLICA DO BRASIL:
ResponderExcluirhttps://www.youtube.com/watch?v=ksL8ier_FIY
Sugestão muito esclarecedora e corajoso de leitura é "Brasil Colônia de Banqueiros" de Gustavo Barroso em PDF.
Esse raro e nobre brasileiro já denunciava isso tudo e muito muito mais que a sra. Maria L. Fattorelli lá nos idos dos anos 20 e 30 do século passado. E até hoje isso não se resolveu, e pelo visto, nem se pretende.
https://2.bp.blogspot.com/-BwnkThEq_iM/VDax4OiH8EI/AAAAAAAAZ4I/4awvLUDGdiA/s400/huxlei.jpg
https://lh5.googleusercontent.com/proxy/O276SjxUhiMpTAHiYXaBF9yM06gDAm1HLoZYLatpcxllbHZjHW_A3hP9OiPA_Owa6gAU4bF3ZgkxAmLn9HWwjy0U_sD1gufCjw297xMN_yd68o5Z3TOkEmpSZrSjq5zTX9ZFfPFgm_FyeQgjTc9fZfDc5WcMhCVpU8MauQtEY2P37y5M6lmW9nLfddrFbim74uxCs8xFKDZQ5vZuUawB3rDyhew=s0-d
Entrevista que a Rede Globo fez com Maria L. Fattorelli que não passou, um verdadeiro crime de lesa-pátria ...
https://m.facebook.com/story.php?story_fbid=1191713284220243&id=179192175472364&refsrc=http%3A%2F%2Fwww.google.com.br%2F&_rdr ... e percebemos com clareza que existem interesses poderosíssimos para que essa auditoria não seja feita e que o população não tenha conhecimento desse problema secular e escravizante.
Para quem ainda não conhece:
ResponderExcluirhttp://www.auditoriacidada.org.br/ ... contribua divulgando esse ímpar serviço anti lesa pátria da sra. Maria L. Fattorelli.
https://www.google.com.br/webhp?sourceid=chrome-instant&ion=1&espv=2&ie=UTF-8#q=maria%20lucia%20fattorelli