O pentagrama gnóstico encontrada no livro de Eliphas Levi intitulado “Dogma e Ritual de Alta Magia”.
A primeira heresia que pôs a vida da Igreja nascente foi a dos gnósticos, que foi constituída não por uma só mas por várias seitas secretas, que começaram a realizar um labor de verdadeira decomposição no seio da Cristandade. Muitas seitas gnósticas pretendiam dar mais amplo significado ao Cristianismo, enlaçando-o, segundo manifestavam, com as mais antigas crenças. Transplantou-se da Cabala judia para o Cristianismo a ideia de que as Sagradas Escrituras tinham dois significados, um exotérico, quer dizer, exterior e literal, conforme o texto visível dos Livros Sagrados; e outro exotérico ou oculto, só acessível aos altos iniciados, conhecedores da arte de decifrar o significado secreto do texto da Bíblia. Como vimos, entre os hebreus, muitíssimos séculos antes do aparecimento das obras cabalísticas Sefer-Yetzirah, Sefer-ha-Zohar e outras de menor importância praticava-se a cabala oral, sobretudo nas seitas secretas de altos iniciados, cujas interpretações falsas das Sagradas Escrituras tanto influíram no afastamento do povo hebreu da verdade revelada por Deus.
Sobre o verdadeiro nascimento do gnosticismo, os ilustres historiados John Yarker e Matter, na sua "Histoire du Gnosticisme", concordam em que foi Simão, o Mago, judeu convertido ao catolicismo, o verdadeiro fundador do gnosticismo, o qual, além de ser um místico cabalista, era praticamente da magia e do ocultismo, tendo constituído, com um grupo de judeus, um sacerdócio dos "mistérios", de que figurava, fazendo parte dos seus colaboradores o seu próprio mestre Dozitheus e seus discípulos Menandro e Cerinthus (11).
Simão, o Mago, fundador da heresia gnóstica, a primeira que dividiu a jovem Cristandade, foi também um dos iniciadores da quinta coluna judia introduzida no seio da Santa Igreja. A Sagrada Bíblia, em "Os Feitos (Atos) dos Apóstolos", narra-nos como se introduziu no Cristianismo o referido judeu: "cap. 8, 9 - ... Havia ali um varão, por nome Simão, que antes havia estado na cidade, enganando as gentes de Samaria, dizendo que era uma grande pessoa ... 12. - Mas havendo crido no que Filipe lhes pregava do reino de Deus, batizavam-se em nome de Jesus Cristo homens e mulheres. 13. - Simão, então, acreditou vendo os grandes prodígios e milagres que se faziam, ficava vendo os grandes prodígios e milagres que se faziam, ficava atônito de admiração. 14 - Quando os apóstolos que estavam em Jerusalém ouviram que Samaria havia recebido a palavra de Deus, enviaram-lhes a Pedro e a João. 15 - Os quais, chegados que foram, fizeram por eles oração para que recebessem o Espírito Santo. 16 - Porque não havia vindo ainda sobre nenhum deles, mas sim que haviam sido somente batizados em nome do Senhor Jesus. 17 - Então punham as mãos sobre eles e recebiam o Espírito Santo. 18 - E como Simão viu que pela imposição das mãos dos Apóstolos se dava o Espírito Santo, ofereceu-lhes dinheiro. 19. - Dizendo: Dai-me a mim, também, esse poder, que receba o Espírito Santo todo aquele a quem eu impuser as mãos. E Pedro lhe disse: 20. - ... O teu dinheiro seja contigo em perdição: porque acreditaste que o dom de Deus se alcançava por dinheiro (12). E depois de São Pedro o repreender, Simão respondeu: 24. - Rogai vós por mim ao Senhor, para que não venha sobre mim nenhuma coisa das que haveis dito." (13)
Essa passagem do Novo Testamento narra-nos como nasceu e qual ia ser a natureza da quinta coluna de falsos judeus conversos. Simão o Mago, converte-se ao Cristianismo e recebe as águas do batismo, para, depois já no seio da Igreja, tratar de a corromper intentando comprar, nem mais nem menos que a graça do Espírito Santo. Ao fracassar nos seus intentos, perante a incorruptibilidade do Apóstolos São Pedro, chefe supremo da Igreja, finge arrependimento, mas inicia a seguir divisão interna da Cristandade, com a desintegração herética dos gnósticos. Neste, como noutros casos, a Sagrada Bíblia dá-nos a voz de alerta, mostrando o que havia de suceder no futuro, pois os quinta-colunistas judeus dentro da Igreja e do clero seguiram o exemplo de Simão, o Mago, convertendo-se ao Cristianismo para tratar de o corromper pela simonia, desintegrá-lo por meio de heresias e intentar apoderar-se das mais altas dignidades da Igreja por diversos meios, incluindo o de comprar a graça do Espírito Santo.
Como a seguir revemos, os Concílios da Santa Igreja empregaram-se em reprimir com energia os Bispos que adquiriam o posto por meio de dinheiro; e a Santa Inquisição comprovou que os padres de ascendência hebreia eram os principais propagadores da simonia e da heresia.
Outro exemplo clássico que nos apresentam os Santos Evangelhos é do Judas Iscariote, um dos doze Apóstolos, que atraiçoou Cristo vendendo-o aos hebreus por trinta moedas de prata, sendo evidente que, como apóstolo, tinha uma dignidade equivalente ou maior que a dos Bispos e dos Cardeais. Porque o escolheu o nosso Divino Redentor? Ter-se-ia equivocado ao fazer tal seleção e ao honrar Judas com a mais alta dignidade dentro da Igreja nascente, depois da do próprio jesus Cristo? Claro que Cristo jamais pôde equivocar-se por ser Deus. Se tal coisa fez, é porque assim convinha, a fim de mostrar claramente à sua Santa Igreja de onde ia proceder o maior perigo para a sua existência; quer dizer, quis preveni-la contra os inimigos que surgissem dentro das suas próprias fileiras; e, sobretudo, nas mais altas jerarquias da Igreja, pois se de entre os escolhidos como Apóstolos pelo próprio Cristo saiu um Judas, claro é que com maior razão teriam de sair de entre os nomeados pelos sucessores de Cristo.
Os fiéis não devem, pois, escandalizar-se nunca, nem menos perder a fé na Igreja, ao tomarem conhecimento pela História de Cardeais e Bispos hereges e cismáticos que puseram em perigo a vida da Santa Igreja, nem ainda quando se deem conta de que, na luta de nossos dias, ainda há Cardeais e Bispos a ajudar a franco-maçonaria, o comunismo e escravizar todos os povos da Terra.
Volvendo ao gnosticismo originado pelo judeu converso Simão, o Mago, é preciso fazer notar que, muitos anos depois, Santo Irineu indicou Valentim, um hebreu de Alexandria, como o chefe dos gnósticos. (14)
Matter, o famoso historiador da Gnose, diz-nos que os dirigentes judeus, filósofos alexandrinos, Filón e Aristóbulo, de todo fiéis à religião de seus pais, resolveram adorná-la com os despojos de outros sistemas e abrir ao judaísmo o caminho para imensas conquistas; ambos eram dirigentes também do gnosticismo e cabalistas, esclarecendo o referido autor que aquilo de a "Cabala ser anterior à Gnose, é uma opinião que os escritores cristãos pouco compreendem, mas que os eruditos do judaísmo professam com legítima segurança"; afirmando também que o gnosticismo não foi precisamente uma defecção do Cristianismo, mas uma combinação de sistemas, nos quais poucos elementos cristãos foram introduzidos. (15)
Por sua vez, a culta escritora inglesa Nesta H. Webster deduz, depois de laborioso estudo sobre a matéria, que "o resultado do gnosticismo era, não cristianizar a Cabala, mas sim cabalizar o Cristianismo, misturando o o seu ensinamento puro e simples com a teosofia e até com a magia". (16)
Esta tentativa de cabalizar a Cristandade repetiram-na os judeus cabalistas depois do fracasso gnóstico, cada vez que puderam, nas seitas maniqueias, depois com os albigenses, com os rosa-cruzes, com a franco-maçonaria, com as sociedades teosóficas, espiritistas e com outras seitas de diferentes épocas, que confessavam praticar o ocultismo, o qual não é outra coisa senão a Cabala hebreia com todas as suas derivações.
Confirmando que os cabalistas deram origem à Gnose, o famoso historiador da franco-maçonaria, Ragon, diz: "A Cabala é a chave das ciências ocultas. Os gnósticos nasceram dos cabalistas." (17)
A "Jewish Encyclopaedia" afirma que o gnosticismo "foi de caráter judeu antes de se converter em cristão." (18)
Uma coincidência interessante é que o principal centro do gnosticismo na época do seu apogeu foi Alexandria, que, por sua vez, foi nesses tempos o centro mais importante do judaísmo fora da Palestina, até que São Cirilo, Bispo da referida cidade, séculos depois deu um golpe mortal nesse foco de infecção da Cristandade, expulsando os hebreu de Alexandria.
O testemunho dos Padres da Igreja vem completar o conjunto de provas que apresentamos para demonstra que o Gnose foi obra do judaísmo, visto que eles chamavam judeus a alguns dos chefes das Escolas Gnósticas (19). Por outro lado, a "Enciclopédia Judaica Castelhana" indica que "o fato de o gnosticismo primitivo, tanto cristão como judeu, utilizar nomes hebreus no sistema e se basear ainda na sua hostilidade em conceitos bíblicos, indica a sua origem judia". Diz, também, que influiu no posterior desenvolvimento da Cabala. (20)
Provado que o gnosticismo foi de origem hebreia e esteve dirigido por israelitas, veremos quais foram as consequências no mundo cristão da infiltração de alguns no seio da Cristandade por meio do batismo. O mais perigoso dos gnosticismo é a sua apresentação como uma ciência, pois é preciso fazer notar que a palavra Gnose significa ciência, conhecimento. Como se vê, tão-pouco é novo o sistema do judeu Karl Marx e outros israelitas, ao tratarem de revestir as suas falsas e destrutivas doutrinas com uma roupagem científica para assombra e atrair os incautos, pois, há quase dois milênios, os seus sucessores, os gnósticos, fizeram outro tanto com muito bons resultados. Vê-se, pois, que, também a este respeito, as táticas judaicas continuam a ser as mesmas.
Além disso, não tiveram escrúpulos em introduzir na Gnose ideias do dualismo persa; e, sobretudo, da cultura helênica, na qual eram doutos os judeus de Alexandria, que foram fator decisivo da propagação dos gnosticismo. É necessário ter em conta que, também a este respeito, as táticas judaicas não mudaram, visto que introduziram nas doutrinas ritos e símbolos da maçonaria, além do elemento cabalista e judaico, elementos de origem greco-romana, egípcia e oriental, para desorientar os cristão sobre a verdadeira origem da fraternidade.
Por outro lado, é evidente que só os judeus já dispersos por todo o mundo conhecido poderiam tão facilmente elaborar essa mescla de ideias judaicas, cristãs, platônicas, neoplatônicas, egípcias, peras e até hindus, que integraram a Gnose, a qual, à semelhança da Cabala hebreia, se estabeleceu como doutrina esotérica, para gente seleta, e se difundiu em forma de sociedades secretas ao estilo judeu. Estas foram-se multiplicando em número e diferenciando cada fez mais nas suas doutrinas. Isso de encontrar, por meio de alegorias semelhantes às da Cabala, um significado oculto para as Sagradas Escrituras, prestava-se a que cada qual desse diversas interpretações aos Evangelhos, acontecendo então, como depois com o livre exame de protestantismo, que o dividiu numa infinidade de Igrejas, às vezes até rivais. Mas o princípio da existência de significados ocultos, distintos do texto literal da Bíblia, tornou possível que os gnósticos se afastassem completamente da verdadeira doutrina cristã, chegando a constituir, como a sua multidão de seitas, um verdadeiro cancro que ameaçava desintegrar internamente a Cristandade inteira.
A Gnose partia da base da existência de um Deus bom e de uma matéria concebida como origem do mal. Esse Deus, ser supremo, produziu, por emanação, uns seres intermediários chamados iões entrelaçados, que, unidos ao ser supremo, constituíam o reino da luz e que eram menos perfeitos à medida que se afastavam de Deus; mas, inclusivamente, o ião inferior tinha partículas da Divindade e era, portanto, incapaz de criar a matéria má por natureza.
A criação do mundo explicavam-na por um desses iões, a que chamavam Demiurgo, o qual ambicionou chegar a ser como Deus e se rebelou contra ele, pelo que foi expulso do reino da luz e lançado no abismo, onde criou o nosso universo, dando forma à matéria e criando o homem, cuja alma, uma partícula de luz, ficou aprisionada na matéria. Então, Deus, para redimir as almas do mundo perverso, mandou à Terra outro ião chamado Cristo, fiel ao Ser Supremo, que jamais teve um corpo real, visto que a matéria é intrinsecamente má. As diversas seitas gnósticas deram diferentes interpretações a todo este mecanismo, chegando algumas a identificar Jeová com o perverso Demiurgo. para outras, jeová foi o Ser Supremo, e, para outras ainda, era só um ião fiel a este. O dualismo persa tomou o gnosticismo a forma de uma luta entre o mundo do espírito e o da matéria.
A redenção das almas encerradas na matéria operava-se, segundo este cúmulo de seitas, por meio da Gnose, quer dizer, do conhecimento da verdade, sem necessidade da moral nem das boas obras. Isto traz como consequência provocar em muitas seitas a mais escandalosa imoralidade e licença de costumes.
A mais perigosa de todas estas sociedades secretas para a Cristandade foi dirigida pelo criptojudeu Valentim, que era o tipo de quinta-colunista clássico, visto que atuava no exterior como verdadeiro cristão e semeava a dissolução na Santa Igreja, expandindo a sua seita nefasta. Primeiro, teve a cidade de Alexandria como seu principal baluarte, mas em meados do século II deslocou-se a Roma, com o fim de minar a Cristandade na própria capital do Império. Os valentinianos ameaçaram seriamente desintegrar por dentro a Santa Igreja, q qual, por fim, a fim de travar o nefasto trabalho desse falso cristão, verdadeiro judeu quinta-colunista, o expulsou do seu seio.
O gnosticismo chegou a propagar doutrinas que são básicas agora em muitos movimentos judaicos subversivos dos tempos modernos. Assim , a seita dos carpocracianos atacava todas as religiões então existentes, reconhecendo unicamente a Gnose, conhecimento dado aos grandes homens de cada nação, Platão, Pitágoras, Moisés, Cristo, a qual "livra a um de tudo o que o vulgo chama religião" e "faz a um igual a Deus." O gnosticismo, nas suas formas mais puras, aspirava, segundo diziam, a dar um significado mais amplo ao Cristianismo, enlaçando-o com as mais antigas crenças. "A crença de que a divindade se manifestou nas instituições religiosa de todas as nações" conduz à concepção de uma espécie de religião universal que contenha os elementos de todas. (21)
Muitos destes conceitos encontramo-los atualmente na doutrina secreta da franco-maçonaria e das sociedades teosóficas.
N. H. Webster, na sua laboriosa investigação sobre a matéria, encontra que na seita gnóstica dos citados carpocracianos do século II, "chegaram a muitas das mesmas conclusões dos modernos comunistas em relação ao sistema social ideal. Assim, Epifãnio sustentava que, posto que a própria natureza revela o princípio da comunidade e unidade de todas as coisas, as leis humanas, que são contrárias a esta lei natural, são culpáveis das infrações à legítima ordem das coisas. Antes que estas leis fossem impostas à Humanidade, todas as coisas estavam em comum, a Terra, os bens de as mulheres. De acordo com certos contemporâneos, os carpocracianos volveram a este primitivo sistema, instituindo a comunidade de mulheres e incorrendo em toda a classe de licença." (22) Como poderá ver-se, os movimentos subversivos modernos do judaísmo são em grande parte uma repetição das doutrinas da grande revolução gnóstica, ainda que partindo de uma base filosófica oposta, visto que o comunismo moderno é materialista, enquanto a Gnose considerava má e desprezível a matéria. No entanto, os fatos demonstram-nos que os judeus têm sido muito hábeis em utilizar os sistemas filosóficos mais opostos, para alcançarem resultados políticos similares.
Os gnósticos tinham mistérios e iniciações. Tertuliano, Padre da Igreja, afirmava que a seita dos valentinianos perverteu os mistérios de Elêusis, dos quais fizeram um "santuário de prostituição." (23) E não devemos esquecer que Valentim, falso cristão, criptojudeu de Alexandria, foi apontado por Santo Ireneu como chefe dos gnósticos, cujas seitas, segundo alguns, eram dirigidas por um mesmo poder oculto. É, pois, evidente que os hebreus continuam a ser os mesmo de há mil e oitocentos anos e que, então como agora, semeiam a imoralidade e a prostituição na sociedade cristã, para a corromper e facilitar a sua destruição.
Algumas seitas gnósticas chegaram nas suas doutrinas secretas aos graus máximos de perversão. Assim Eliphas Levi afirma que certos gnósticos introduziram nos seus ritos e profanação dos mistérios cristãos, que devia servir de base à magia negra (24), cujos propagadores principais têm sido também hebreus. Dean Milman, na sua "História dos Judeus", diz que os ofitas adoravam a serpente, porque se havia rebelado contra Jeová, "a quem eles se referiam sob o termo cabalístico de Demiurgo." (25)
É, pois, evidente que essa glorificação do mal, que tem tanta importância nos movimentos revolucionários modernos, controlados secretamente pela Sinagoga de Satanás, tão-pouco é coisa nova; já havia sido lançada como veneno sobre a nascente sociedade cristã pelos judeus gnósticos há mais de dezoito séculos.
E. de Faye, na sua obra "Gnostiques et Gnosticisme", e também Matter, na sua citada "Histoire du Gnosticisme", afirmam que outra seita secreta gnóstica, chamada dos Caimitas pelo culto que que prestavam a Caim, considerava tanto este como Dathan e Abiram como os homossexuais habitantes de Sodoma e Gomorra e o próprio Judas Iscariote, como nobres vítimas do Demiurgo, ou seja do maligno criador do nosso Universo, segundo as suas perversas doutrinas. (26)
Evidentemente que estas seitas gnósticas forma os antecedentes dos bogomilos, dos luciferianos, da magia negra e de alguns ainda que reduzidos círculos maçônicos satanistas que, além de renderem culto a Lúcifer, consideram como bom tudo o que o Cristianismo considera mau e vice-versa. O próprio Voltaire reconhece os judeus como propagadores, durante a Idade Média, da magia negra e do satanismo.
O marquês De Luchet, na sua obra famosa intitulada "Ensaio sobre a Seita dos Iluminados", afirma que os Caimitas, animados no seu ódio contra toda a ordem social e moral, "chamavam todos os homens a destruir as obras de Deus e a cometer toda a classe de infâmias." (27)
O grande chefe que surgiu na Igreja para combater e vencer o gnosticismo foi precisamente Santo Ireneu, que, tendo estudado a fundo as suas nefastas seitas e doutrinas ocultas, se lançou a combatê-lo encarniçadamente com a ação e com a pena, atacando ao mesmo tempo os judeus, a quem apontava como chefes deste desintegrador movimento subversivo (28), cuja seita mais forte e mais perigosa para a Cristandade foi a dos valentinianos, encabeçada por Valentim, por detrás de cujo falso Cristianismo descobriu Santo Ireneu a identidade judia.
Devido ao viril e incansável labor de Santo Ireneu, conseguiu a Santa Igreja triunfar da Gnose, que foi para a nascente Cristandade um perigo interno mais ameaçador que os graves assaltos externos, representados então pelos ataques frontais da Sinagoga e suas intrigas, que conseguiram, como já estudamos, lançar contra a nascente Igreja todo o poder do Império Romano, com suas tremendas perseguições, que tantos mártires deram ao Cristianismo. Estes fatos demonstram que, desde os primeiros tempos, foi mais perigosa para a Santa Igreja a ação da quinta coluna judia introduzida no seu seio que a dos inimigos exteriores. Todavia, a existência de um clero virtuoso e muito combativo, que ignorava claudicações disfarçadas com a roupagem de convivência pacífica, de diálogo ou de diplomacia, fizeram que desta terrível luta a Santa Igreja saísse vitoriosa e completamente vencidos os seus inimigos: o judaísmo, o gnosticismo judaico e o paganismo romano.
Nunca a situação foi tão grave para a Igreja como a desses tempos, porque então o Cristianismo era muito mais débil que na atualidade e a diferença de forças entre a Igreja e os seus inimigos era imensamente maior a favor do adversário. Se então pôde triunfar a Santa Igreja dos seus inimigos relativamente mais poderosos, com maior razão poderá fazê-lo agora, sempre que se consiga combater a anular a ação derrotista e intriguista da quinta coluna criptojudaica introduzida no clero, e sempre, também, que nas hierarquias religiosas surjam chefes, que, imitando Santo Ireneu, tudo sacrifiquem para defender a fé de Cristo e a causa da Humanidade ameaçada de feroz escravidão; que possam do mesmo modo vencer a resistência que oferecem os cobardes e acomodatícios, mesmo aqueles que, sendo sinceros na sua fé, pensam, de preferência, em não comprometer sonhadas promoções eclesiásticas, em manter posições tranquilas ou situações econômicas, do que em defender a Santa Igreja e a Humanidade nestes instantes de mortal perigo.
Por fim, examinemos outro dos ensinamentos do movimento revolucionário gnóstico. Os judeus, que semearam o veneno na sociedade cristã, tiveram de cuidar de impedir que o dito veneno acabasse por intoxicar os próprios envenenadores. A Sinagoga teve de enfrentar pela primeira vez tão grave perigo. É muito difícil semear ideias venenosas sem correr o risco de contagiar-se com elas. É verdade que a Gnose, que inicialmente os hebreus semearam na Sinagoga, era principalmente um conjunto de interpretações místicas das Sagradas Escrituras, relacionadas intimamente com a Cabala, mas o conjunto de absurdos, contradições e atos perversos que os hebreus introduziram na Gnose cristã chegaram a constituir uma séria ameaça para a própria Sinagoga, perigo que esta teve o cuidado de conjurar a tempo, combatendo com energia qualquer possibilidade de contágio entre os judeus.
Dezoito séculos depois, está a acontecer o mesmo fenômeno; os hebreus, propagadores do ateísmo e do materialismo comunista entre os cristãos e muçulmanos e demais gentios, tomam todo gênero de precauções para evitar que o cancro materialista infecte as comunidades israelitas, o que têm podido conseguir agora melhor que nos tempos do gnosticismo, visto que a experiência de dezoito séculos nesta classe de atividade converteu estes pervertedores em verdadeiros mestres na arte de manejar os venenos e espalhá-los no mundo alheio às suas comunidades, sem que a peçonha fosse infectar os próprios judeus. De todos os modos, ainda nos nossos dias, os Rabinos têm de estar constantemente alerta para impedir que o materialismo, como que têm impregnado o meio-ambiente, cause estragos nas famílias hebreias. Constantemente tomam medidas de diferente natureza para o impedir. A peçonha ateia e materialista é só destinada a cristãos e gentios para facilitar o seu domínio, porque o judaísmo deve manter a sua mística mais pura do que nunca. Eles sabem que o misticismo é o que torna invencíveis os homens que lutam por um ideal. E, assim como os hebreus não tiveram escrúpulos noutros tempos para propagar doutrinas contra o próprio Jeová e o culto de Satanás, tão comum na magia negra, agora tão-pouco têm escrúpulos em propagar o materialismo ateu do israelita Marx, ainda que negue a existência do próprios Deus de Israel. O fim justifica os meios. Esta máxima observam-na os hebreus até às suas mais incríveis consequências.
Com o conversão de Constantino, o triunfo da Santa Igreja sobre o paganismo, o gnosticismo e o judaísmo foi completo.
Conquistada pela Santa Igreja a confiança do Império romano, os judeus perderam quase toda a possibilidade de continuar a combatê-la, a atacá-la diretamente e a lançar contra o Cristianismo a perseguição de imperadores pagãos, como o o vinham fazendo. Mas, perante quadro tão desolador, a Sinagora de Satanás não se deu por vencida, e, compreendendo claramente que para destruir a Igreja não lhe restava mais que um recurso dos três que temos estudando, pôs especial atenção na sua quinta coluna de falsos conversos, introduzidos na Cristandade, que, por meio de cismas e movimentos subversivos internos, poderiam obter o ansiado objetivo da Sinagoga: aniquilar a Igreja de Cristo. O fato de, nalguns aspectos, ainda não estar bem definido o dogma cristão, facilitou-lhes em extremo a sua tarefa.
Referências:
(11) John Yarker, "The Arcane Scholl", pág 67. Matter, "Histoire du Gnosticisme", tomo II, pag. 365.
(12) Bíblia, "Os Feitos dos Apóstolos", cap. VIII, versículos citados.
(13) Idem. Idem. Cap. VIII, versículo 24.
(14) William Thomas Walsh, "Filipe II", edic. Espasa Calpe, pág 266.
(15) Matter, "Histoire du Gnosticisme", ediç. 1844, tomo I, págs. 13 e 44.
(16) Nesta H. Webster, "Secret Societes and Subversive Movements", Boswell Printing. Publishing Com. london, 1924,,- págs. 17 a 29.
(17) Ragon, "Maçonnerie Occulte", pág. 78.
(18) "Was jewish in character long before it became christians". "Jewish Encyclopaedia". Vocábulo Cabala.
(19) "Encicloédia Judaica Castelhana", ediç. cit. tomo V, vocábulo Gnosticismo, pág 94, col. l.
(20) Idem. Idem. Idem. Esta obra, em oposição às outras fontes citadas, afirma que foi o gnosticismo que deu origem à Cabala e não vice-versa. Mas, como quer que aceite a origem judia da Gnose, esta divergência em anda afeta a tese que sustentamos, ao demonstrar, no presente capítulo, a origem hebreia da Gnose.
(21) Matter, "Histoire du Gnosticisme", ediç. 1844, tomo II, pág.188. Tomo I, pág. 44.
(22) Nesta H. Webster, "Secret Societes and Subversive Movements", págs. 30 e 31.
(23) Matter. Ob. cit. Ediç. 1844, tomo II, pág. 365.
(24) Eliphas Levi, "História da Magia", pág. 258.
(25) Dean Milman, "History of the Jesus". Everyman's Library, edition II, pág. 491.
(26) E. de Faye, "Gnostiques et Gnosticisme", ediç. 1913, pág. 349 e Matter, obra cit. tomo II, pág 171.
(27) De Luchet, "Essai sur la Secte des Illuminés", pág. 6.
(28) Entre as suas obras destaca-se, pela sua importância, "Adversus Haereses".
O texto supra foi extraído do livro "Complô Contra a Igreja" (do original em italiano "Complot Contra la Iglesia") de Maurice Pinay, Tomo II, publicado em Roma, 1962. Págs. 231 a 241.
Dom Marcel Lefebvre (29/11/1905 - 25/03/1991) comenta sobre a infiltração maçônica na Santa Igreja Católica:
Quem não aprende com a História, está condenado a ser enforcado por ela.
Abraços
Os autores deste livro falam que Simão, o magom "foi também um dos iniciadores da quinta coluna judia introduzida no seio da Santa Igreja."
ResponderExcluirEles esquecem que a quinta coluna judia começou com São Pedro, São Paulo, os dois principais apóstolos para edificar o catolicismo. Não sei com certeza quais dos outros apóstolos eram judeus, mas é provável que tenham outros mais.
Enquanto muitos gnósticos NADA tinham de contato com os judeus, e sim com outras tradições NÃO SEMITAS!
Enfim... essas considerações básicas não podem ser ignoradas!
Saudações
Se os 2 foram os fundadores, como podem ser quinta-coluna?! Os 12 eram judeus.
ExcluirA Gnose é bem judaica e visa a destruição da civilização, do certo, do verdadeiro, do Cristianismo. São fatos, e não achismos emotivos.
Foram quinta coluna no paganismo e cultura europeia!
ExcluirA Gnose tem muitos elementos nada judaicos, talvez tenha em alguns grupos gnósticos uma parcela de elementos cabalísticos é verdade, mas a cabala nem é judaica, ela precede o judaísmo, na caldéia, se não antes, e o que se divulga como cabala é a versão dela judaizada.
Em médio prazo irei publicar em fontes primárias uma comparação da gnose com outras tradições, e com elas diferem do judaísmo, cristianismo e islamismo.
Agora os autores deste livro negarem a doutrina esotérica do cristianismo é demais já, como se as massas tivessem o mesmo nível que os mais sábios seguidores de cristo para receber os ensinamentos mais superiores Dele.
Seria o mesmo que, levando para a política hoje, dizer que o que as massas sabem é o mesmo do que os idealistas contestadores esforçados sabem. Basta conversar em religião e em política com as pessoas e irá ver o abismal desnível de capacidade de compreensão entre as pessoas.
Saudações!
"Foram quinta coluna no paganismo e cultura europeia!" ... pesquise o que é um quinta-coluna. Não confunda maçons sorrateiros com missionários manifestos.
ExcluirO cristianismo esotérico nega Jesus como Cristo, nega Sua encarnação real, nega Deus no homem Jesus. Não falaram nada de errado e você comenta sobre o que não entende.
Sobre o resto do seu comentário, sugiro que releia a postagem e os livros, excelentes por sinal.
Senhores, primeiro antes de tudo conheçam a si mesmos e busquem as respostas dentro de si, pq se buscarem fora jamais as encontrarão. E outra, ficar teorizando demais não leva a lugar nenhum senão ao abismo. PAZ INVERENCIAL
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