Um exemplo, os restos de cidade alemã de Wesel, após intensivo bombardeio Aliado em 1945. A taxa de destruição foi de 97% de todos os edifícios.
No final da guerra, as democracias "libertadoras" aperfeiçoaram seu modi operandi de destruição. Ao invés de milhares de bombas como vimos na alemã de Wesel, uma bomba só promovendo a mesma destruição em massa indiscriminadamente.
Mas esses "libertadores e democráticos" bombardeiros, como a deusa Mídia e seus inconsequentes devotos piamente creem e os que se locupletaram gostam de se referir, não destruíram somente bens e patrimônios materiais ou físicos e humanos, destruíram principalmente e propositalmente, a ímpar e riquíssima cultura, memória e acervo artístico, científico e histórico de todo o povo alemão. Foram bombardeados com todo tipo de bombas desde as comuns até tipos proibidos como as bombas químicas, de forma e com meticuloso planejamento para causarem a maior destruição possível não só contra a parte física ou predial, humana e animal, mas visavam também o conteúdo de seus museus, teatros, escolas e galerias de arte. Enfim, os confeitados democratas libertadores planejaram, ordenaram e obedeceram para não poupar nada em terras e na alma alemãs.
No Ato II da peça de Bernard Shaw "César e Cleópatra", ao ver o fogo consumir a Biblioteca de Alexandria, Teódoto diz a César: “O que está queimando aqui é a memória da humanidade”. Bem, bibliotecas para serem a memória da humanidade, antes são a memória de um povo, e as palavras de Bernard Shaw continuam ecoando e são o retrato fiel do que foram e são os Aliados e seus protegidos contra o povo que de seu generoso ventre nos abençoou com o inventor da impressão possibilitando o acesso maior e mais barato de livros, a popularização da leitura e um avanço na instrução escolar.
A destruição das inúmeras bibliotecas alemãs, inquestionável crime lesa-humanidade, vai muito além das que abaixo citadas estão, pois como sendo o alemão um povo culto, pensante e muito instruído, milhares de bibliotecas particulares em residências, empresas e escritórios também se perderam para sempre. Ainda outro volume não mensurável foi destruído pelo mundo todo devido a propaganda insidiosa e incessante promovida pelos jornais e cinema da Democracia e Comunismo contra tudo o que fosse ou aparentasse alemão, portanto milhares de livros, revistas, filmes, artigos e documentos alemães espalhados nas várias colônias alemãs pelo mundo, também se perderam de forma bizarra e estulta. O valor e o volume dessa destruição literária, científica e cultural é algo irreparável, incalculável, única na História das civilizações, e não confessada pelos seus perpetuadores e por aqueles que dela se locupletaram e ainda se locupletam. Mas vamos a uma pequena relação dessa inconsequente destruição:
da Biblioteca da Universidade Técnica de Aachen (50.000 volumes),
da Biblioteca Estadual (Staatsbibliothek) de Berlim (2 milhões de volumes),
da Biblioteca da Universidade de Berlim (20.000 volumes),
da Biblioteca da Universidade de Bonn (25% de seu conteúdo),
da Biblioteca Nacional (Landesbibliothek) de Bremen (150.000 volumes),
da Biblioteca Nacional de Hessische em Darmstadt (760.000 volumes),
da Biblioteca da Universidade Técnica de Darmstadt (dois terços de sua coleção),
na cidade de Dortmund e sua Biblioteca Nacional (250.000 de 320.000 volumes),
da Biblioteca Nacional Saxônica em Dresden (300.000 volumes),
da Biblioteca Nacional em Dresden (200.000 volumes),
da Biblioteca Pública (Stadtbücherei) de Essen (130.000 volumes),
na cidade de Frankfurt e sua Biblioteca Universitária (550.000 volumes, 440.000 teses de doutorado, 750 mil patentes),
da Biblioteca da Universidade de Giessen (nove décimos de sua coleção),
da Biblioteca da Universidade de Greifswald (17.000 volumes),
na cidade de Hamburg e da sua Biblioteca Universitária (600.000 volumes),
da Commerzbibliothek de Hamburg (174.000 de 188.000 volumes),
da Biblioteca Estadual de Hannover (125 mil volumes),
da Biblioteca Nacional de Badische em Karlsruhe (360 mil volumes),
da Biblioteca da Universidade Técnica de Karlsruhe (63 mil volumes),
da Biblioteca Nacional de Kassel (350.000 de 400.000 volumes),
da Biblioteca Regional (Murhardsche) em Kassel (100 mil volumes),
da Biblioteca da Universidade de Kiel (250 mil volumes),
da Biblioteca Pública da Cidade de Leipzig (175.000 de 181.000 volumes),
da Biblioteca Pública da Cidade de Magdeburg (140.000 de 180.000 volumes),
da Biblioteca da Universidade de Marburg (50 mil volumes),
da Biblioteca Pública da Baviera em Munique (500 mil volumes),
da Biblioteca da Universidade de Munique (350 mil volumes),
da Biblioteca Pública da Cidade de Munique (80.000 volumes),
da Biblioteca Beneditina de Munique (120 mil volumes),
da Biblioteca da Universidade de Münster (360 mil volumes),
da Biblioteca Pública de Nürnberg (100.000 volumes),
da Biblioteca Nacional Württembergische em Stuttgart (580 mil volumes),
da Biblioteca da Universidade Técnica de Stuttgart (50 mil volumes),
da Biblioteca da Universidade de Würzburg (200 mil volumes e 230 mil teses de doutorado).
Fonte: UNESCO. Programa Geral de Informação e UNISIST, "Lost Memória - Bibliotecas e Arquivos
Destruído no Twentieth Century" de 1996.
A imagem mostra Hitler com dedicado olhar sobre a maquete da nova Berlim que pretendia construir, com melhores e maiores prédios públicos, praças e avenidas, moderno aeroporto, estádio, universidades, museus e bibliotecas. A Democracia encerrou-lhe o sonho.
Apesar da sanha incineradora democrática, milhares de obras raríssimas que pouquíssimos puderam ler e nem sabem de sua existência escaparam por milagre, por imperícia dos pilotos Aliados ou por terem os alemães lhes dado abrigo em porões, cavernas e bunkers ou enterrados. Mas a história desses livros não estava salva com o término da guerra. Findado o uso de bombas e canhões, começou a segunda parte da incineração da memória do povo alemão. Começaram então os saques e pilhagens impunes e irrestritos das bibliotecas, escolas, museus, casas, centros de pesquisa, abrigos, esconderijos e universidades. Nada escapou, vasculharam cada canto da Alemanha em busca de sua riqueza material, tecnológica, artística e cultural. E para não ficarmos sabendo ou não nos importarmos com essa assustadora destruição e pilhagem, com o quê nos distraem esses criminosos lesa-humanidade? São basicamente duas as artimanhas:
a) rotular simplesmente como sendo recuperação de "objetos roubados pelos nazistas" e pronto, com esse mantra fica tudo explicado, ninguém mais precisa nem pode duvidar e nem usar o próprio cérebro; e
b) citam ad infinitum quando alemães e austríacos queimaram em praça pública (imagem abaixo) obras consideradas reprováveis. Comentarei um pouco sobre este segundo ardil.
Além dele ter sido infinitamente menor e com apoio popular, nele eliminaram literatura do marxismo, comunismo e bolchevismo; de conteúdo obsceno ou pornográfico; de apologia às drogas e psicopatologias; de louvor a degeneração de todo tipo; literatura inspirada na Escola de Frankfurt; escritos cujo objetivos eram denegrir a origem, o espírito e a cultura do povo alemão ou de negar a força e a importância de suas principais figuras históricas; falseamentos ou deturpações históricas, morais e filosóficas em geral; livros de natureza pseudo filosófica e social para destruição de conceitos como família, pátria e Deus; escritos relativistas e maçônicos, entre outros que de alguma forma prejudicavam a Vida e as Virtudes tanto da Nação como do Povo Alemão. E, coincidência ou não, a maioria esmagadora das obras reprovadas eram de autores judeus.
O vídeo abaixo dá uma pequena amostra do que era a Alemanha pré-nazista durante a democrática República de Weimar:
O cinismo foi - e continua - tamanho que em 1946, as autoridades de ocupação Aliadas elaborou uma lista de mais de 30.000 títulos, que iam desde livros escolares de poesia e incluindo obras de autores afamados e aceitos mundialmente como Carl von Clausewitz, grande estrategista militar prussiano que viveu no século 19, portanto antes do surgimento do Nacional-Socialismo, para serem confiscados e destruídos resultando em milhões de cópias democraticamente eliminadas. O representante da Direção Militar admitiu que a ordem, em princípio, não era diferente das queimas de livros efetuada pelos nazistas (1). Estas obras e autores estavam sob a mesma censura como todos os outros meios de comunicação na Alemanha:
"Todas as coleções de obras de arte relacionadas ou dedicado à perpetuação do militarismo alemão (2) ou o nazismo será fechada permanentemente e levado sob custódia."
As diretivas foram muito amplamente interpretadas, levando à destruição de milhares de pinturas e milhares mais foram enviados para depósitos nos EUA. Essas pinturas apreendidas ainda sobrevivem sob custódia dos EUA e incluem, por exemplo, uma pintura "que descreve um par de mulheres de meia idade conversando em uma rua iluminada pelo sol em uma pequena cidade." (3)
(1) Revista Time de 27 de maio de 1946:
http://content.time.com/time/magazine/article/0,9171,776847,00.html
(2) Leia "Alemanha, uma nação agressiva?":
http://askatasunaren.blogspot.com.br/2015/04/alemanha-uma-nacao-agressiva.html
(3) "Expurgos, Exclusões e Limites: Políticas de Arte na Alemanha 1933-1949" por Cora Goldstein: http://web.archive.org/web/20071223153732/http://culturalpolicy.uchicago.edu/workshop/goldstein.html
Abraços
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