"Até que os leões tenham seus próprios historiadores, as histórias de caçadas continuarão glorificando o caçador." - Eduardo Galeano

"O século 20 produziu uma espécie terrível de pessoas: a do homem que acredita realmente que é publicado nos jornais." - Oswald Gottfried Spengler

"A democracia é o canal por onde o bolchevismo conduz o veneno para os países desunidos, deixando-o agir tempo suficiente para que as infecções produzam o definhamento da razão e do poder de resistência." - Adolf Hitler

"Quem vive da mentira deve temer a verdade!" - Friedrich Christian, Príncipe de Schaumburg Lippe

"A razão pela qual os homens são silenciados não é porque eles falam falsamente, mas porque eles falam a verdade. Isso porque, se os homens falam mentiras, suas próprias palavras podem ser usadas contra eles, enquanto se eles falam verdadeiramente, não há nada que pode ser usado contra eles, exceto a força." - John “Birdman” Bryant

segunda-feira, 11 de maio de 2015

As oliveiras da resistência

O significado das oliveiras para os palestinos vai muito além de mero meio de subsistência comercial e fonte de alimento.
             


Há tempos a colheita da azeitona deixou de ser uma época alegre nos territórios palestinos: o muro que impede os agricultores de terem acesso a suas terras, os ataques de colonos judeus e a destruição de oliveiras transformam a coleta em um momento de tristeza a cada ano.

A oliveira para os palestinos é muito mais do que uma fonte de renda, é um símbolo de sua ligação com a terra e uma parte fundamental de sua cultura, de suas milenares tradições e rica história, já que o azeite de oliva nunca falta na mesa.


Quase metade do território palestino cultivado é ocupado por oliveiras, de cujos frutos vivem cerca de cem mil famílias, que enfrentam uma verdadeira corrida de obstáculos para realizar a colheita que lhes é um direito básico, humano e cultural.

O muro construído por Israel na Cisjordânia impede a passagem de centenas de palestinos à suas terras e os deixa à mercê dos colonos judeus que arrancaram, cortaram e queimaram 7.500 oliveiras entre janeiro e setembro de 2011, segundo dados das Nações Unidas. Em 91% dos casos denunciados, ninguém foi acusado. Além dos coletores palestinos servirem de alvos como se estivessem numa ou fossem uma estande de tiros.

                     
Israel, ao extirpar estas centenárias árvores de forma tão cruel e impune, visa não somente destruir completamente a cultura, os costumes, os sonhos, direitos e crenças do povo palestino para que não lhes sobre quaisquer resquícios materiais ou espirituais de que alguma vez estiveram nesta região, mas também percebe-se a clara intenção de humilhar, de puro achincalhamento a este povo tão sofrido, assaltado, assassinado e caluniado através destas agressões aviltantes e vultosas às suas crenças e direitos à existência, à paz, justiça e um lar soberano. É um claro crime de etnocídio (destruição de uma etnia no plano cultural), além do já muito bem provado crime de genocídio (destruição de uma etnia no plano físico).

                  

Se isso não é terrorismo ou desumanidade, então pouco coisa restou para assim ser designado.

Palestina é dos palestinos! Participe, divulgue e chame seus conhecidos para o abaixo-assinado do movimento popular mundial pela criação imediata do Estado Palestino livre e soberano. Obrigado.

http://www.peticaopublica.com.br/psign.aspx?pi=P2011N14597

Abraços

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