Os alemães também perderam quase a totalidade sua frota naval mercante, ferrovias, locomotivas e trens, minas de carvão, etc, ... uma rapinagem sem igual sob a cínica rubrica de "reparações de guerra" de uma guerra que a Alemanha não começou, tentou desfazer mediante múltiplos apelos a consciência, com conferências e denúncias de complô. Mas a diplomacia, ontem como hoje, dos vencedores eram já cartas marcadas, devendo obrigatoriamente haver uma guerra contra a Alemanha, ela querendo ou não. Mas não pretendo narrar sobre os bastidores do pré-guerra e nem sobre este tratado de pilhagem e pirataria governamental dos vencedores, porque além da lista ser longa e extremamente absurda sob todos os aspectos de mínima jurisprudência, civilidade, sanidade e ética, meu escopo é demonstrar uma parte específica e sucinta do sofrimento infligido a todo o povo alemão que a população brasileira têm algum conhecimento e vivência, a inflação.
É concordância comum e pacífica que a inflação corrói, destrói, anarquiza qualquer economia em que se instale, subjugando empresário, trabalhador e governo, dificultando ou impedindo políticas públicas, crescimento, bem-estar social e ameaçando até a soberania e a auto-determinação do povo. Só não perdem o especulador e o banqueiro privados nacionais ou estrangeiros.
Após o término da guerra em 1918, começou fragilmente o novo governo na Alemanha chamado de República de Weimar, ocorrida após a abdicação do Kaiser Guilherme II. Derrotada, sabotada, endividada, humilhada, invadida, assinaram impositivamente o famigerado Tratado de Versalhes que podemos afirmar ser "a certidão de nascimento" da Segunda Guerra Mundial. E assim, começaram novas e mais graves peripécias e sofrimentos ao povo alemão.
Em janeiro de 1919, um dólar americano valia 8,04 marcos alemães e no começo do ano seguinte estava valendo 49,10 marcos, um salto de 610 por cento!
Conforme o gráfico dos índices de inflação no Brasil calculados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) entre 1930 e 2005, temos:
Década de 1930 = média anual de 6,1%;
Década de 1940 = média anual de 12,3%;
Década de 1950 = 19,5%
Décadas de 1960 e 1970 = 40,1%
Década de 1980 = 330%
Entre 1990 a 1994 = média anual de 764%
Entre 1995 a 2000 = média anual de 8,6%
O Brasil teve um período de inflação superior à alemã do primeiro ano do pós-guerra, apenas uma única vez nos seus últimos 100 anos de história e durou tão somente 4 anos - e seus traumas ainda hoje servem de apelo político-midiático-demagogo -, enquanto que a tragédia alemã estava só começando e se agravou extravagantemente ao contrário da brasileira. Vejamos na tabela abaixo quantos marcos eram necessários para cobrir um dólar apenas:
03 de janeiro de 1921 .................................. 74,50 marcos
03 de janeiro de 1922 .................................188,00 marcos
03 de janeiro de 1923 .............................. 7.525,00 marcos
1º de maio de 1923 ................................ 31.700,00 marcos
1º de junho de 1923 ............................... 74.740,00 marcos
1º de julho de 1923 ............................... 160.400,00 marcos
1º de agosto de 1923 ........................... 1.102.750,00 marcos
1º de setembro de 1923 ........................ 9.724.250,00 marcos
1º de outubro de 1923 ........................ 242.000.000,00 marcos
21 de outubro de 1923 .................... 40.100.000.000,00 marcos
1º de novembro de 1923 ................ 130.000.000.000,00 marcos
11 de novembro de 1923 ................ 631.575.000.000,00 marcos
21 de novembro de 1923 .............. 4.210.500.000.000,00 marcos
21 de dezembro de 1923 .............. 4.210.500.000.000,00 marcos
Podemos ver que de 21 de novembro de 1923 a 21 de dezembro do mesmo ano, o preço de um único dólar americano teve uma galáctica inflação e foi estabilizado em estratosféricos quatro trilhões, duzentos e dez bilhões e quinhentos milhões de marcos alemães! Daí o motivo do título desta postagem.
Os alemães precisavam transportar em carrinhos de mão o seu dinheiro quando iam às compras o mais rápido possível, antes que os preços subissem outra vez. Os trabalhadores também eram muitas vezes pagos várias vezes em um único dia (até três vezes) e levavam seu salário novamente em carrinhos de mão.
O preço de 1 kg de pão integral na Alemanha em dezembro de 1914, sexto mês da Primeira Guerra Mundial, era de 0,32 centavos de marco. Agora, espantemo-nos com o quanto o mesmo produto essencial na alimentação das famílias custava em dezembro de 1923:
Em dezembro de 1919 .......................... 0,80 centavos de marco
Em novembro de 1923 ........ 201.000.000.000,00 marcos
Em dezembro de 1923 ........ 399.000.000.000,00 marcos (com o dólar estabilizado durante um mês)
Só no primeiro ano de governo da siono-maçônica República de Weimer, o kg do pão integral subiu de centavos para bilhões de marcos. Entre janeiro de 1919 e novembro de 1923, o índice inflacionário provocado contra esse laborioso povo alemão variou em um trilhão por cento (1.000.000.000.000%). Chegou-se ao ponto de queimar dinheiro em lareiras para aquecer-se contra os rigorosos invernos. Tudo isso, e bem mais, deveu-se ao Tratado de Versalhes imposto via baioneta pelos países vencedores siono-maçônico-democrata-comunistas da 1ª Guerra, que acabou com sua infra-estrutura e aniquilou sua economia, sem contar com a destruição de vidas e famílias causada pela indesejada guerra.
Homem varrendo dinheiro jogado no chão e mulher alimentando fogão com cédulas que queimavam mais tempo do que a quantidade de lenha que elas poderiam comprar.
A responsabilidade siono-maçônico-democrata do Tratado de Versalhes por tal situação era evidente e conhecida por toda a Europa na época. Já hoje, tais informações sofrem democráticas censuras veladas ou não. Outro sinal que não deixa dúvidas do envolvimento judaico e maçônico na crise que se abateu sobre toda a população alemã durante todo o período até Adolf Hitler assumir, é esta nota de, imagine!, de 10 milhões de marcos emitida em Hamburgo no dia 24 de agosto de 1923.
Além do valor exorbitante que na verdade valia nada, é interessante observar nesta nota o fato de constarem nada menos que oito "estrelas de Davi"! Afinal, qual seria o significado do símbolo judaico e maçônico no dinheiro alemão, quando o país passava pela mais despedaçante inflação? Não seria como diria o industrial americano Henry Ford, "o típico sentimento de vitória que o Judeu Internacional sente ao se infiltrar e adoecer um país"? Porém, a Alemanha iria correta, urgente e necessariamente reagir anos depois com o surgimento da ideologia e partido chamado Nacional-Socialismo e, conseguindo o apoio esmagador dos cidadãos, inclusive de igrejas, enfrentou de forma aberta o poder sanguessuga da Siono-Maçonaria Internacional desalmada e apátrida. Não deveriam restar dúvidas para quem conhece os fatos históricos que o dito Nacional-Socialismo e Adolf Hitler com sua ideologia e ações, são consequência e responsabilidade únicas da própria tratantada desses judeus e sua prole maçônica.
Um dos grades problemas da República de Weimar foi a hiperinflação, que tornou o dinheiro tão inútil, que as crianças até podiam brincar com pilhas do mesmo.
Alguma vez, o brasileiro conheceu tal inflação?
Leia e veja os vídeos em "A maior escravidão da Humanidade":
http://askatasunaren.blogspot.com.br/2016/05/a-maior-escravidao-da-humanidade.html
Abraços
Excelente artigo Carlos, muitissimo bem pesquisado e documentado. Obrigada e um abraco.
ResponderExcluirAgradecido.
ExcluirVeja também "Conheça a História proibida":
http://askatasunaren.blogspot.com/2015/05/conheca-historia-proibida.html
Abraço