"Até que os leões tenham seus próprios historiadores, as histórias de caçadas continuarão glorificando o caçador." - Eduardo Galeano

"O século 20 produziu uma espécie terrível de pessoas: a do homem que acredita realmente que é publicado nos jornais." - Oswald Gottfried Spengler

"A democracia é o canal por onde o bolchevismo conduz o veneno para os países desunidos, deixando-o agir tempo suficiente para que as infecções produzam o definhamento da razão e do poder de resistência." - Adolf Hitler

"Quem vive da mentira deve temer a verdade!" - Friedrich Christian, Príncipe de Schaumburg Lippe

"A razão pela qual os homens são silenciados não é porque eles falam falsamente, mas porque eles falam a verdade. Isso porque, se os homens falam mentiras, suas próprias palavras podem ser usadas contra eles, enquanto se eles falam verdadeiramente, não há nada que pode ser usado contra eles, exceto a força." - John “Birdman” Bryant

quarta-feira, 21 de janeiro de 2015

Somem as câmaras de gás e assumem as balas

Quando os “historiadores oficiais” do Holocausto se vêm obrigados a trocar as câmaras de gás por espingardas para tentar manter o Mito dos «Seis Milhões de Mortos»


Cicerone: E aqui estão as câmaras de gás, tecnologicamente avançadas e hermeticamente estanques, onde os metódicos nazis gasearam milhões de judeus com Zyklon B...

Até 1960, todos os campos de concentração, dizia-se, tinham uma ou mais "câmara de gás" na qual os judeus eram "gaseados" com cianeto volátil ("Zyclon B") ou com monóxido de carbono. Mesmo nas últimas edições do seu "trabalho padrão", «A Solução Final», Gerald Reitlinger afirma: «Deste modo, todos os campos de concentração da Alemanha acabaram por ter uma câmara de gás de algum tipo...»

Em 1960, o Institut für Zeitgeschichte [Instituto de História Contemporânea] em Munique sentiu-se na obrigação de emitir a seguinte declaração, talvez em resposta às descobertas do historiador francês Paul Rasinier: «Nem em Dachau, nem em Bergen-Belsen, nem em Buchenwald foram gaseados judeus ou outros prisioneiros. A câmara de gás de Dachau nunca foi terminada e colocada em operação… O extermínio em massa por gaseamento dos judeus começou em 1941-42, e ocorreu em muito poucos lugares, seleccionados exclusivamente para esse objectivo e equipados com as instalações técnicas necessárias, sobretudo no território da Polônia ocupada (mas em nenhum lugar do Reich alemão propriamente dito).» 

A afirmação do Instituto de História Contemporânea foi uma retirada geral. O que a tornou tão sensacional foi, não apenas o facto de haver uma multidão de ex-prisioneiros que tinham testemunhado terem havido "gaseamentos" nos campos de concentração do Reich, mas também o caso de vários comandantes destes campos terem assinado "confissões" afirmando a existência de alegadas "câmaras de gás". No Tribunal Militar Internacional de Nuremberg, o Promotor Chefe Britânico, Sir Hartley Shawcross, citou Dachau, Buchenwald, Mauthausen, e Oranienburgo como locais onde o assassínio era "tratado como uma indústria de produção em massa em câmaras de gás e fornos".

                
                   Professor: Nunca esqueçam! Morreram seis milhões de judeus!

Durante um longo período, Auschwitz e outros campos que se encontravam nos territórios orientais da ocupação alemã tiveram um papel secundário na lenda do extermínio. Mas depois do Dr. Martin Broszat, um membro principal do Instituto de História Contemporânea, ter feito as declarações acima, a opinião de que quaisquer campos de concentração na Alemanha eram "fábricas da morte" tornou-se completamente insustentável.

Contudo, a alegação de que cerca de seis milhões de judeus tinham morrido vítimas da "Solução Final" era tão vital aos interesses dos inventores e promotores da lenda do extermínio que eles não a podiam descartar de forma nenhuma. Essa acusação era não apenas uma forma de manter o povo alemão sob a submissão política, mas também se tinha tornado uma fonte muito lucrativa de rendimento para os judeus internacionais.

The Einsatzgruppen and the Holocaust - Os Grupos de Ação e o Holocausto

Einsatzgruppen - Grupos anti-guerrilha alemães constituídos normalmente por 4 a 8 homens e cuja principal função era a manutenção da ordem e segurança na retaguarda dos exércitos alemães na frente oriental. Isto incluía a recolha de informações e, sobretudo, o combate e repressão dos partisans (movimentos armados de resistência).


Esta é provavelmente a foto falsa mais famosa sobre os Einsatzgrupen.

Texto de Joseph Bishop (1)

Tradução minha

A história do Holocausto, dentro do contexto mais vasto da Segunda Guerra Mundial, tem a capacidade incomum e original de se transformar periodicamente de forma a servir manifestamente interesses judeus. Isto é importante porque o Holocausto é diferente de qualquer outro conflito, guerra ou acontecimento na história, na medida em que permanece profundamente enraizado na consciência pública. Num contexto americano e de uma forma muito resumida, este evento tomou as seguintes formas:

Logo após 1945, a versão oficial foi a de que os nazis tinham assassinado cerca de onze milhões de pessoas - seis milhões de judeus, e cerca de cinco milhões de polacos. Outros grupos foram também identificados como vítimas, mas as primeiras (judeus e polacos) foram as duas categorias de vítimas mais significativas. Dizia-se que esses onze milhões de pessoas tinham sido mortos principalmente por gaseamentos em massa. Tais gaseamentos ocorreram, como rezou a história, em todos os campos de concentração nazis. Auschwitz - na verdade, uma constelação de campos, mas colectivamente percebido como apenas um campo de concentração - destacou-se como sendo o local principal desses gaseamentos.

Num excerto de um discurso de Walter Reich (14-11-2005), no site do American Enterprise Institute (), um dos mais poderosos think-tanks (2) neoconservadores norte-americanos e fervoroso defensor de Israel, Simon Wiesenthal contou a Yehuda Bauer que tinha inventado o número de 11 milhões de mortos do Holocausto. E por que o tinha ele inventado? Wiesenthal inventou-o, escreveu Bauer em 1989, "para fazer com que os não-judeus se sentissem como se fizessem parte de nós".

                                    ******************

               
                                      Simon Wiesenthal e Yehuda Bauer

"Enquanto isso, a guerra contra a União Soviética nos permitiu dispor de novos territórios para a solução final. Consequentemente, o Führer decidiu deslocar os judeus não para Madagascar, mas para o Oriente. Assim, já não há qualquer necessidade de considerar a Madagascar para a solução final."
Franz Rademacher, 10 fevereiro de 1942, Nuremberg Doc. NG-3933.

Num par de décadas, a história mudou um pouco. A particularidade da câmara de gás como a principal arma do crime permaneceu, mas agora foi confinada aos campos "Orientais", em oposição aos campos do "Ocidente". Isto está, em parte, relacionado com o período da Guerra Fria, em que os soviéticos e países amigos controlavam esses campos de concentração e, portanto, estes não estavam abertos à inspeção e investigação. Auschwitz – por estar na Polônia - manteve-se o sítio principal e tornara-se o ponto central da lenda do Holocausto em livros, filmes, peças de teatro e na consciência popular.

Com o passar do tempo e com a redução das restrições das viagens e da inflexibilidade comunista, os antigos campos de concentração evoluíram para símbolos turísticos. As pessoas podiam viajar até eles - tanto a oeste como a leste, visitar os seus museus, e ser guiado através de suas instalações, tanto as originais como as "reconstruídas" no pós-guerra. As pessoas podiam fazer perguntas e refletir sobre o significado dessas construções.

Uma pequena mas determinada subcategoria de visitantes, conhecidos como "revisionistas", também inspecionou alguns desses campos, particularmente Auschwitz, e levou mesmo amostras forenses das estruturas originais que supostamente serviram como instalações de gaseamento. O resultante trabalho publicado de Fred Leuchter, Germar Rudolf e outros, mostrou que os resíduos químicos analisados a partir dessas instalações não eram compatíveis com a versão oficial. Ou, dito de outra forma, os alegados gaseamentos em massa não tinham, quase certamente, acontecido. Em consequência, o processo de revisão histórica obrigava a que o número de mortos por gaseamento fosse drasticamente reduzido. Uma grande variedade de outras objecções, e não apenas os resíduos químicos de Zyklon B, exigiam a alteração do número de mortos do Holocausto, mas essa alteração não ocorreu.


As placas originais de Auschwitz que indicavam terem morrido quatro milhões de pessoas naquele campo de concentração, foram substituídas em 1995 por outras placas que indicam que em Auschwitz morreram aproximadamente um milhão e meio de pessoas. O que significa uma redução de dois milhões e meio de vítimas. 

O polaco Dr. Franciszek Piper é Presidente do Departamento Histórico do Museu Estatal de Auschwitz, estudioso do Holocausto, historiador e autor de vários livros. O Dr. Piper é creditado como um dos historiadores que ajudaram a estabelecer um número mais exato de vítimas de campos de extermínio de Auschwitz-Birkenau. De acordo com a sua pesquisa (1991), cerca de 1,1 milhões de pessoas morreram em Auschwitz-Birkenau, dos quais cerca de 960 mil eram judeus.

As autoridades baixaram o número de mortos no campo de Auschwitz. De repente, o número oficial de quatro milhões de assassinados em Auschwitz caiu para pouco mais de um milhão. É aqui que a história do Holocausto passou globalmente por outra grande evolução. Nesta última reviravolta, a figura de "Seis Milhões" foi mantida - relativamente a um tipo de simbolismo místico que, aparentemente, tem de ser sustentado a todo custo - e uma mudança ocorreu sobre a forma de como esse montante (seis milhões de mortos) tinha sido calculado. De repente, os 3 milhões de judeus mortos desse número de “Seis Milhões” tinha morrido 'no leste’, sem grandes esclarecimentos e sem qualquer apoio estatístico. Entretanto, os Einsatzgruppen ou "grupos de ação" (ou "esquadrões da morte") têm crescido em importância, sendo que a estimativa das vítimas desses grupos está em valores que variam entre 1,3 e 2,2 milhões de pessoas (Wikipedia - O historiador judeu Raul Hilberg calculou que entre 1941 e 1945 os Einsatzgruppen e tropas auxiliares mataram mais de dois milhões de pessoas, incluindo 1,3 milhões de judeus)(3). Como a história continua a mudar e a evoluir, pode ser que as "vítimas" desaparecidas (das câmaras de gás) possam ser ainda atribuídas aos Einsatzgruppen ou até mesmo ao exército alemão.

Não foram dados grandes detalhes, mas a recente e ambígua forma revista desta história do Holocausto era a de que estes homens das SS tinham arrebanhado judeus em vários lugares e tinham-nos morto a tiro. Alguns teriam sido mortos em 'caminhões de gás' ou através de outros meios, mas a esmagadora maioria fora baleada com pistolas ou metralhadoras. Isso é de grande interesse para os revisionistas. Até agora, os investigadores revisionistas tinham principalmente centrado a sua atenção em câmaras de gás, no Zyklon B, em taxas de cremação, em piras a céu aberto, em registos de mortalidade, etc. Mas a pista dos Einsatzgruppen era algo relativamente novo. Simplesmente a pesquisa revisionista tem sido limitada sob este prisma.

Seria bom colocar uma série de questões que podem servir como excelentes pontos de partida relevantes para o processo revisionista e, de seguida, tentar responder brevemente a eles. Em primeiro lugar, quais foram as reais responsabilidades dos Einsatzgruppen? A sua principal função era a manutenção da ordem e segurança na retaguarda dos exércitos alemães na frente oriental. Isto incluiu a recolha de informações e, sobretudo, o combate e repressão dos partisans (movimentos armados de resistência). Com esta nova reviravolta na história do Holocausto, eles foram também de alguma forma, adicionados à tarefa de extermínio total dos judeus. Não apenas dos judeus de todas as áreas pelas quais eram responsáveis - Polônia, Letônia, Lituânia, Estônia, Bielorrússia, Ucrânia, Crimeia, áreas do Cáucaso e a Rússia ocupada -, mas também os judeus da Alemanha e da Europa Ocidental, que foram supostamente enviados para leste, para serem liquidados.

É necessário que fique bem esclarecido que geograficamente se está a falar de uma enorme área, não muito diferente do tamanho dos Estados Unidos. Quantas pessoas estavam envolvidas nesta multiplicidade de ações? Os Einsatzgruppen consistiam em quatro grupos principais - A, B, C, e D - cada um compreendendo entre 300 e 500 homens. A estes cerca de (generosamente estimados) 2.000 homens foram alegadamente confiadas a enormidade destas tarefas. Mas, quantos estavam, de facto, de serviço a qualquer momento, não envolvidos na recolha de informações, atividades anti-resistência, etc., e, especificamente, envolvidos em assassinatos? Tendo em mente o pessoal de suporte - comunicações, fornecimento e transporte, administrativo, os homens em licença, os doentes, etc. - o número de 2.000 encolhe. No entanto, mesmo se todos os 2.000 estivessem ativos e disponíveis para a ação a qualquer momento, a principal responsabilidade dos Einsatzgruppen era a atividade anti-resistência. Como diabo arranjaram eles tempo para encontrar, reunir e matar milhões de judeus?


Rotas e áreas de ação dos quatro grupos principais - A, B, C, e D - de Einsatzgruppen na União Soviética, compreendendo, cada grupo, entre 300 e 500 homens.

Nesta altura, deve-se acrescentar o fato de que outros escalões de pessoal assistiram ou trabalharam com os Einsatzgruppen. Estes incluíam batalhões da Polícia - 'Schuma' (Schutzmannshaft - auto-defesa), companhias de ucranianos, letões e outras, e mesmo, às vezes, divisões de segurança do exército (Wehrmacht) ou dos seus elementos. Contudo, essas forças foram principalmente utilizadas para isolar áreas e fornecer segurança às supostas unidades de extermínio, ou seja, quando não estavam envolvidas em ações anti-resistência que foi sua principal atividade também. Ainda assim, a tarefa é enorme, na verdade, muito problemática, se não mesmo impossível.

Quantos judeus caíram nas mãos dos Einsatzgruppen? O pesquisador revisionista Dr. Walter Sanning, no seu livro pioneiro - The Dissolution of Eastern European Jewry [A Dissolução dos Judeus da Europa Ocidental], demonstrou que o número de seis milhões era impossível, que, literalmente, milhões de judeus europeus tinham escapado aos nazis através de emigração legal e através de evacuação para o leste com o Exército Vermelho, à medida que este recuava perante as forças alemãs invasoras. Nunca saberemos ao certo quantos judeus 'orientais' escaparam dessa maneira, mas todo concordam que andam na casa dos milhões. Os alemães, muito simplesmente, nunca tiveram sob o seu controlo o número de judeus que a história oficial do Holocausto presume.

Qual foi o período em que aconteceram os assassinatos? A partir de Junho 1941 até ao verão de 1944, cerca de três anos, um intervalo de tempo em que grande parte das regiões em causa ou ainda não estavam nas mãos dos nazis ou já tinham sido perdidas. Quantos judeus poderiam ter sido mortos e com que rapidez? Rhodes no seu livro - Masters of Death [Mestres da Morte], um estudo sobre os Einsatzgruppen, afirma que esses esquadrões eram normalmente constituídos por pequenos grupos de 4 a 8 homens que trabalhavam por turnos, com espingardas ou pistolas, e matavam milhares ou dezenas de milhares de judeus de cada vez. Curiosamente, Rhodes calcula que tenham sido mortos pelos Einsatzgruppen um total de cerca de 1,5 milhões de judeus. Rhodes também sugere que os Einsatzgruppen estava tão afectados psicologicamente por supostamente terem morto 1,5 milhão de judeus que o SS-Reichsführer Himmler, em última instância, decidiu transferir a responsabilidade do extermínio dos judeus, dos ‘esquadrões da morte’ para uma abordagem mais "industrial" e eficiente utilizando câmaras de gás em Auschwitz e noutros lugares. Rhodes é um desses historiadores que, quando se trata da versão oficial do Holocausto, aceita acriticamente todos os relatos das 'testemunhas', não evidencia qualquer tipo de cepticismo, admite tudo o que seja a favor da versão oficial do Holocausto, não faz perguntas inconvenientes e não quebra tabus.

             
Rhodes calcula que tenham sido mortos pelos Einsatzgruppen (em grupos de 4 a 8 homens que trabalhavam por turnos, com espingardas ou pistolas, e matavam milhares ou dezenas de milhares de judeus de cada vez) num total de cerca de 1,5 milhões de judeus.

Outro autor sem medo dos grandes números foi o francês MacLean, cujo - The Cruel Hunters [Os Caçadores Cruéis] - o estudo 'definitivo' da famosa Brigada SS Dirlewanger - uma unidade de 'Einsatz' [ação] supostamente muito envolvida em assassinatos em massa de judeus e trabalhando muitas vezes em estreita colaboração com os Einsatzgruppen, estima um total assassinatos de cerca de 1,3 milhões, o que ele cita como uma espécie de consenso entre os historiadores sobre o número de judeus que foram mortos no leste. Estes números, evidentemente, não explicam os milhões de mortos que faltam agora em Auschwitz. MacLean, aliás, deixa claro que todas essas unidades foram tão sobrecarregadas com a responsabilidade de combater os guerrilheiros que pouco tempo lhes sobrava para fazer mais alguma coisa.

A unidade de Oskar Dirlewanger é digna de muita atenção, pois era bem conhecida por ter enorme sucesso nas suas operações na frente oriental. Na maioria das vezes ela tinha entre 300 a 500 homens, ou seja, a sua unidade era do tamanho de um Einsatzgruppe. Dirlewanger e os seus homens ganharam inúmeras medalhas, condecorações, citações, e toda sorte de prêmios de bravura. Eles saíram vitoriosos em quase todas as operações e ações, moviam-se rapidamente, e estavam altamente motivados e disciplinados. Os líderes das SS de ranking elevado e Himmler respeitavam-nos e aplaudiam-nos. Até Hitler assistiu às suas façanhas e dava-lhes toda a assistência possível. No entanto, apesar de tudo isso, eles foram creditados com a matança de "apenas" cerca de 15.000 pessoas durante os seus anos em ação como uma unidade Einsatz. Se as outras unidades Einsatz foram tão bem sucedidas, os números tornam-se relativamente insignificante quando comparados com os alegados números de 1,3 ou 1,5 milhões de mortos, e muito menos com o de 3 milhões de mortos.


Imagem de Oskar Dirlewanger (o primeiro à esquerda) e dos seus principais subalternos. Embora a sua unidade fosse do tamanho de um Einsatzgruppe (entre 300 a 500 homens), foi creditada com a matança de "apenas" cerca de 15.000 pessoas durante os anos em que esteve em ação.

Rhodes sugere que os SS estavam frequentemente embriagados, eram desordeiros e envolviam-se habitualmente em violações, saques e assassinatos indiscriminados. O autor baseou-se abundantemente em relatos de testemunhas oculares. Pelo contrário, MacLean demonstra que essas unidades eram, na realidade, homens muito disciplinados e severamente punidos até mesmo por pequenas infracções. Ele cita até um caso em que foi negada uma licença de seis meses a um soldado SS por ter contraído uma doença venérea por não ter usado preservativo. MacLean baseia-se principalmente em relatórios de eficiência das SS e memorandos internos e documentação, nenhum dos quais destinados a publicação. O seu trabalho é importante pelo facto de se imaginar que a Brigada Dirlewanger era um típico grupo de extermínio SS do Leste. Ele mostra como ela foi estruturada, e as suas várias limitações a par das suas pesadas responsabilidades.

Também importante é a questão dos relatórios dos Einsatzgruppen pós-ação transmitidos a partir do terreno para a sede em Berlim. Muitos desses relatórios afirmam que regiões inteiras foram 'limpas' de judeus, ou seja, que se tinham tornado 'Judenfrei’ (livres de judeus), graças às ações dos Einsatzgruppen. Mas um julgamento pós-guerra pouco conhecido, a do marechal de campo alemão Erich von Manstein, desmentiu a precisão dos referidos relatórios. Os soviéticos estavam irritados com von Manstein por causa de suas muitas vitórias sobre o Exército Vermelho durante a guerra e queriam vê-lo executado. Tentaram alegar que um grande número de judeus foi assassinado nas áreas de retaguarda por Einsatzgruppen sob seu comando geral e que ele era, portanto, responsável. No entanto, o seu advogado britânico R. T. Paget demonstrou que áreas inteiras supostamente limpas de judeus albergavam muitas comunidades judaicas florescentes que permaneceram totalmente funcionais e intocadas durante toda a guerra. Claramente, os relatórios sobre este assunto eram falsos ou, pelo menos, muito exagerados. O tribunal esteve muito atento a esta questão e considerou os relatórios acerca dos Einsatzgruppen não fiáveis e absolveu von Manstein. Esta questão do arquivamento dos relatórios falsos pode ser explicado através de certas especulações, mas é necessária mais investigação. Manstein não referiu os Einsatzgruppen ou mesmo os judeus em todas em suas memórias publicadas.

                
O marechal de campo alemão Erich von Manstein foi absolvido num julgamento pós-guerra pela acusação de que fora responsável pelo assassínio de um grande número de judeus nas áreas de retaguarda por Einsatzgruppen sob o seu comando.

Os relatórios dos Einsatzgruppen eram também enviados por rádio ao SSHA (comando central das SS), em Berlim. Centros de informações britânicos, acompanharam essas transmissões e tendo decifrado os códigos alemães, receberam os relatórios, mas não os utilizaram durante a guerra. Por que é que não o fizeram? Seguramente que tais informações, se fossem tão incriminatórias para a Alemanha como se poderia supor, seriam inestimáveis na guerra de propaganda. Esta é outra área em que vale a pena um estudo mais aprofundado.

O estudo aprofundado de Colin Heaton sobre as operações anti-guerrilha alemães na Europa deixa claro que todas as unidades de retaguarda, incluindo unidades SS, foram esmagadoramente empregues em operações anti-partisans. É evidente que, mesmo que as SS fizessem uma distinção clara entre os judeus, como defensores do regime soviético, e os russos, ucranianos e outros que eram mais frequentemente vítimas desse regime, a guerra anti-partisans teria sempre que ter prioridade como garantia de segurança na retaguarda e era um pré-requisito para qualquer outro tipo de operação.

Documentários pseudo-históricos recentes dão uma grande importância aos Einsatzgruppen e fazem-lhes acusações surpreendentes. Um oficial Einsatzgruppen chamado Paul Blobel, por exemplo, teria sido encarregue de descobrir e destruir todos os vestígios e indícios dos judeus mortos. Este teria, alegadamente, estado implicado na exumação de valas comuns e destruir pelo fogo os seus restos, moer os ossos até ficarem em pó e dispersá-lo cuidadosamente pelas florestas, recobrindo os locais dos assassínios e plantando árvores sobre eles, etc. E, novamente, tudo isto sobre uma enorme área geográfica, dentro de um tempo limitado, e dispondo apenas de um pequeno número de veículos e homens.

Manifestamente, afirmações como estas não são apenas inacreditáveis, mas impossíveis. Não há dúvida nenhuma de que os Einsatzgruppen mataram um grande número de judeus, pelo menos em parte, como consequência de suas acções anti-guerrilha, porque muitos judeus eram conhecidos por serem partisans ou lhes davam apoio, e muitos outros estiveram envolvidos em actos de sabotagem e espionagem. Além disso, um grande número de comissários do Exército Vermelho eram judeus e os judeus, colectivamente, eram bastante conhecidos por serem adeptos ou funcionários do sistema comunista soviético. Mas os judeus não poderiam ter sido mortos aos milhões e, provavelmente, nem às centenas de milhares. É impossível matar tantas pessoas com recursos muito limitados ao longo de um certo período de tempo numa área enorme, e, especialmente, quando se tem uma data de outras coisas mais importantes para fazer. Não há dúvida de que muitos crimes ocorreram de ambos os lados, nas circunstâncias de uma guerra brutal que se arrastou por anos e dentro do contexto de uma guerra que estava a ser travada sem respeitar a maior parte das regras da Convenção de Genebra sobre a guerra terrestre, tratamento de prisioneiros, etc. Mas, claramente, os números apresentados são escandalosamente improváveis.


Não há dúvida nenhuma de que os Einsatzgruppen mataram um grande número de judeus, pelo menos em parte, como consequência de suas ações anti-guerrilha, porque muitos judeus eram conhecidos por serem partisans ou lhes davam apoio, e muitos outros estiveram envolvidos em atos de sabotagem e espionagem.

Uma espécie de processo orwelliano está em jogo no qual "historiadores", indignos desse título, escrevem os seus livros ou dão os seus pareceres de forma a ficarem em consonância com a história do Holocausto, uma vez que continuam a evoluir na forma como a Segunda Guerra Mundial é retratada. Numa cultura judeocêntrica, esta postura garante a publicação e uma revisão crítica amigável dos seus livros, e uma progressão ascendente na carreira de “historiador”. Mas, muitas vezes, eles não estão atualizados ou desconhecem as últimas reviravoltas e flip-flops efetuados para manter intacta a figura simbólica de “Seis Milhões”.

Estes "historiadores" mantêm as suas pesquisas limitadas à busca da “história padrão” e não levá-la para dimensões morais mais amplas. Por exemplo, seria bom questionar qual é a diferença ética, moral, etc., entre o fato de um pequeno grupo de homens assassinar centenas ou milhares de pessoas com metralhadoras ou espingardas num ou dois dias de operações, e, no mesmo período de tempo, um pequeno grupo de homens dentro de bombardeiros destruírem bairros, escolas, casas e empresas ocupadas por civis indefesos? Serão os primeiros um grupo de assassinos em massa, cruéis, sádicos e com uma ideologia genocida, enquanto os segundos são uma "Fraternidade" que luta pela liberdade, justiça e outras ideologias do mesmo cariz? Ou os dois grupos são exatamente a mesma coisa? As distinções esbatem-se e o que era a «preto e branco» ganha tonalidades cinzentas.

O Revisionismo tem um longo caminho a percorrer, especialmente ao abordar a recente chegada do chamado "Holocausto por balas."

Notas:

(1) http://inconvenienthistory.com/archive/2009/volume_1/number_3/einsatzgruppen_and_the_holocaust.php
(2) As think tanks são organizações ou instituições que atuam no campo dos grupos de interesse (tanto bons como maus), produzindo e difundindo conhecimento (mentiras, meias verdades) sobre assuntos estratégicos (criminosos ou não), com vistas a influenciar transformações sociais, políticas, econômicas ou científicas sobretudo em assuntos sobre os quais pessoas comuns não encontram facilmente base para análises de forma objetiva.
Os think tanks podem ser independentes ou filiados a partidos políticos, governos ou corporações privadas.
Consideram-se os think tanks como sendo fundações (instituições) tradicionais de cunho conservador em se tratando de temas políticos e/ou religiosos.
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Think_tank acessado em 21/01/2015 às 20:26  hr.
(3) http://en.wikipedia.org/wiki/Einsatzgruppen

Fonte: http://citadino.blogspot.com.br/2015/01/quando-os-historiadores-oficiais-do.html

Principiou com as câmaras ou chuveiros de gás, escapes dos caminhões, campos de extermínio, etc, e como nada pode ser comprovado de forma lógica e imparcial; agora é a versão de "mortos por tiros". O que virá depois?

Abraços

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